Continuamos abraçados ali naquela madrugada fria, encostados no carro. Senti sua mão acariciando minhas costas descendo até chegar na curva da minha bunda, enquanto sua outra mão se fechava em meus cabelos. Os seus lábios beijando meu pescoço subindo para minha boca. Coloquei minha mão por cima do seu peito e fui descendo lentamente até chegar na barra de sua bermuda, apenas com as pontas dos dedos eu podia sentir sua ereção pressionando o tecido. Ele não conseguiu conter o gemido baixinho em meu ouvido quando a pontas dos meus dedos deslizou em seu pau por dentro da bermuda, sua mão que estava em minha bunda me puxando cada vez mais pra ele.— Eu quero você agora. — Disse ele com a respiração ofegante— Só agora? — provoquei mordendo os lábios— Agora e para sempre. Venha comigo. — ele suplica— Não posso, hoje não. Já perturbei a vizinha demais pra olhar a Flora, e você ainda não me explicou porque estava dentro de um quarto com o Diogo e a Mônica praticamente nua na sua frente. — f
Após aquele momento maravilhoso que tivemos juntos, tomamos um banho e logo depois adormecemos. Preguiçosamente passei a mão pela cama em busca do Álvaro, mas o seu lado estava vazio. Levantei abruptamente, fui até o banheiro fazer minhas higiene e sai em busca dele pelo apartamento. Não precisei procurar muito, pois o cheiro maravilhoso que exalava pelo lugar o denunciava, Álvaro estava na cozinha preparando algo para comermos. Entrei vestida com sua camisa rosa e com a minha calcinha por baixo. Quando me viu, ele veio em minha direção, me abraçou e beijou a minha testa.— Bom dia, pequena. Como está?— Bom dia. Estou ótima, graças à você. — falo e ele me encara sorrindo lindamente — E você, está se sentindo melhor?— Acordei com uma baita ressaca, mas já tomei um efervescente e agora estou zero bala. — ele diz divertido e dá uma piscadela pra mimEm seguida ele passa a mão debaixo da minha camisa levando até a minha barriga, que por sinal já estava aparecendo a bolinha, alisou e fal
"Não há amor Como o seu amor E nenhum outro Poderia oferecer mais amor Não há nenhum lugar A não ser que você esteja nele Todo o tempo Até o fim" ××××××××××××× Nos deitamos um pouco até o dia amanhecer. Depois me levantei e preparei lanche pra Flora, mas ela não quis comer. Deixei ela com a vizinha, e fui com o Álvaro tratar dos assuntos sobre o velório. Como não tínhamos muitos familiares, o velório foi rápido e o enterro foi à tarde. Agora estávamos no cemitério dando o último adeus ao meu pai. Esse é o momento mais doloroso quando se perde alguém. Ver meu pai descendo dentro daquele caixão naquele buraco fundo esvaiu o meu coração. Estávamos Flora, o Álvaro, a minha vizinha com outros poucos familiares que tínhamos e eu. Tinha um padre também, que a dona Dissaura fez questão de convidar, e eu não a impedi, pois independente da religião Deus é apenas um, e somente Ele poderia renovar as minhas forças para seguir em frente e continuar cuidando da Flora, e agora do meu be
Estávamos voltando pra casa alegres e felizes depois de conhecer nossa nova casa. Álvaro nos surpreendeu com a surpresa, e pelo visto, tudo foi muito bem planejado porque não desconfiei de nada. No meio do caminho comecei sentir umas dores fortes na região pélvica, tentei disfarçar, mas o desconforto estava tão grande que minha cara de dor me denunciou, e Álvaro acabou percebendo e assustado parou o carro na mesma hora.— Meu amor, você está bem? — Perguntou ele— Estou sentindo umas cólicas estranhas aqui em baixo. — falo gemendo baixo de dor— Calma, respira. — ele tenta me ajudar, mas nada estava resolvendo, e as dores continuavam cada vez mais fortes— Aí Álvaro, o nosso bebê não pode nascer agora, não chegou o tempo ainda. Estou com muito medo... — falo angustiada olhando para ele — Aaaiii... — a dor apertou mais ainda e eu não suportei soltando um grito alto— Aí meu Deus, Laura, e agora o que eu faço? — ele pergunta aflito e sem saber como procederEu também não sabia o que faz
Não sei o que houve depois que apaguei, só sei que acordei num quarto do hospital o Álvaro dormia em uma poltrona do lado. Ele parecia está num sono tão profundo que preferi não acordar. A bebê dormia num pequeno berço do outro lado. Depois de uns trinta minutos a bebê chorou. O Álvaro despertou do sono se deparando comigo acordada olhando pra ele. Eu sorri e ele sorri de volta feliz por eu estar acordada.— Oi, minha pequena, você me assustou. — Falou ele beijando minha testa e alisando minha mãoA bebê continuou a chorar.— Pega ela pra eu ver.Ele saiu pra onde estava a bebê e a pegou nos braços. Ela era moreninha como ele e tinha muitos cabelos tão pretinhos que brilhavam. Estava vestida com uma roupinha rosa.— Olha aqui a mamãe, olha, ela acordou pra te ver. — Falou ele com elaPeguei ela nos braços e a coloquei no peito.— Ela tem seus olhos... — Falei olhando pra ele sorrindo— Mas é linda como a mãe. — Completou ele— E Flora, como está?— Ficou lá com a vizinha. Toda ansiosa
“O amor não se vê com os olhos, mas com o coração.” (William Shakespeare) *************♡*************Laura Andrade— Obrigada, dona Dissaura! Prometo não demorar. — falo para a senhora que cuidava da minha irmã sempre que eu precisava sai — Imagina, menina Laura. Demore o tempo que quiser, a Flora nunca me atrapalha, pelo contrário, com ela aqui fico mais feliz. — a senhorinha de cabelos grisalhos dizia sorrindo debruçada em seu muro branco feito com tábuas de madeiraSorrio agradecida, agachada diante da Flora, segurando seus ombros e olhando em seus olhos que brilham como estrelas, eu falo:— Comporte-se meu amor. Prometo que não vou demorar. — ela ouve atentamente cada uma de minhas palavras, abre aquele sorriso maravilhoso que fazia o meu mundo parar e tornava tudo mais bonito, sem nada dizer me abraça apertado. Minutos depois sigo para o meu compromisso, mas algo dentro de mim dizia que eu teria grandes surpresas, só não sabia afirmar se eram boas ou ruins. Me chamo Laura An
“O amor não é algo que você encontra. O amor é algo que encontra você.” (Loretta Young)*****************♡*****************Laura"Meu Deus, me ajuda! Eu preciso voltar para casa, a Flora precisa de mim." — suplico pensando na Flora, e relembrando de tudo o que já passamos, eu chorava ainda mais.— Moça? Está tudo bem com você? — ele perguntou colocando sua mão em cima da minha que estava sob a mesa.Continuei chorando baixinho sem nada dizer.— Moça? — Ele me chama novamenteLevantei a cabeça, olhei em seus olhos claros, e falei:— Eu não sei o que fazer. — baixei a cabeça e continuei chorando.— Como assim? O que aconteceu? — ele questiona confuso— Eu estava com minhas amigas aqui e elas saíram, e agora não sei onde elas foram. E acho que elas não vão voltar. Esqueceram de mim. — Falava com pausas causadas pelos soluços— Olha... — Imediatamente o interrompi antes que ele terminasse de falar— Os pratos! Eu posso lavar os pratos, o restaurante estava lotado deve ter um milhão de pr
“Amar é cuidar do outro sem anular a si mesmo.” (Augusto Cury)**********♡**********LauraFui buscar a Flora na casa da dona Dissaura, e como era de se esperar, ela estava dormindo. A trouxe nos braços, e assim que cheguei em casa, a coloquei na cama, depois voltei pra sala, onde estava meu pai deitado no chão com duas garrafas de bebida ao lado. O acordei e o ajudei a sentar no sofá, em seguida lhe entreguei a quentinha para que comesse, mas ele estava tão bêbado que mal conseguia levantar a colher. Então dei a comida pra ele e logo depois ele adormeceu novamente no sofá. Peguei uma coberta em meu quarto, tirei seus sapatos, suas meias e o cobri. Fiquei o observando por algum tempo, e algumas lágrimas rolam de meus olhos ao relembrar de como tudo era diferente quando a mamãe estava conosco. Apesar das dificuldades éramos uma família unida e feliz, e agora tudo o que vejo é tristeza, dor e meu pai se autodestruindo pouco a pouco. Será que nunca mais voltaremos a ser felizes? Me aprox