A vingança da virgem para o bilionário
A vingança da virgem para o bilionário
Por: Danny Veloso
Prólogo

Depois de anos estudando em outro continente, aqui estou eu, barata em frente a uma enorme janela de vidro em um dos maiores edifícios desta rua, em Manhattan.

Minha família não faz ideia do porquê escolher cursar minha faculdade em outro continente. Daí a justificativa de que eu queria sair das asas dos meus pais e... Testar novas oportunidades.

O primeiro a odiar esta ideia foi o meu pai, mas como sempre, eu consegui a manipular e moldá-lo ao meu desejo. Acho que peguei isso da minha mãe, ela é ótima dobrando aquela fera. Não era o meu plano fazer tudo isso, mas por causa de um babaca em específico, e os planos mudaram completamente.

William Morson era um dos grandes amigos do meu irmão. Sempre deixou claro a sua personalidade e desejos fúteis. Eu, como uma boba, aos 15 anos, me apaixonei por ele. Acreditei que ao chegar a maior idade, ele já teria amadurecido o suficiente para que tivéssemos alguma coisa juntos. Contudo, essa foi uma das minhas maiores decepções.

Ao completar o ensino médio, mentir para os meus pais dizendo que iria a uma festa com amigas, que não rolaria bebida, que chegaria em casa no tempo certo, mas na verdade o meu trajeto foi bem diferente. Óbvio que quem estava comigo era uma das minhas grandes melhores amigas, entretanto, A festa estava arrepiada por bebidas e outras coisas ilícitas, no qual eu não toquei. Pelo menos não nas coisas ilícitas.

Três copos de cerveja foram suficientes para quebrar todos os meus filtros. Foi uma das piores coisas que eu fiz naquela noite. Porém, eu não diria que foi a pior, já que cometi sucessivos erros naquele dia.

Will estava lá, rodeado por amigos e mulheres. Por obra do destino, o meu irmão sempre foi mais de ficar em casa estudando, mas não William Que adorava festas da faculdade, na qual, em uma delas, eu estava.

Depois de inúmeras cantadas de outros homens, decidir ir para casa. Coincidentemente, Will me ofereceu uma carona no qual eu aceitei. Esse foi mais um erro.

Não deveria saber que, a me apaixonei de um adolescente, estragaria tudo. Eu não deveria ter aceitado aquela carona. Pois foi naquela noite que, simplesmente, me joguei de corpo e alma, e acabei sem nada. Me entreguei a ele, acreditando que depois daquilo, William me veria como uma mulher. Alguém que seria apenas sua, mas eu estava enganada, ele por outro lado, apenas me usou assim como fazia como as outras.

Desiludida, voltei para casa e escondi o quanto eu estava triste. Ele tinha partido meu coração, e a culpa disso era totalmente minha. Escolhi cursar minha faculdade na Europa, meu pai odiou a ideia, ponto por ficar longe da filha, quanto pela necessidade de sempre me vigiar. Mas eu não estava com condições de ficar naquele lugar. Esperava que a Europa mudasse a minha cabeça. E isso realmente aconteceu.

Agora, de volta à Nova York, tudo que eu mais quero é me vingar daquele idiota.

— Posso ser tola por não colocar um fim nesse assunto, e desejar a vingança, mas até que vai ser divertido. — Eu sabia que ele estava ali e aproveitei para, ocasionalmente, ouvir a conversa que ele estava tendo com o meu irmão. — William, você vai ficar na minha mão.

Atrás da porta, tenta ouvir o que eles estão falando, esperando que ninguém apareça, do nada, e me pegue ali.

— Quando você vai crescer? — meu irmão o questiona. Ouço a gargalhada irônica do homem, que já não era nenhuma adolescente, mas suas atitudes, diziam outra coisa.

— Tenho 35 anos, amigo. Não acha isso suficiente?

O velho William. Ele jamais vai perder esse da postura de cafajeste. Porém, eu estou focada em quebrar cada tijolinho que ele tiver.

— Seu pai está desesperado, procurando por alguém que, magicamente, fará você crescer de alguma forma.

— Meu pai adora se meter na minha vida.

— Não faz ideia do quanto é bom ter alguém ao seu lado. — engraçado eu vi meu irmão falando disso. Ele não é nenhum santo. Já fez coisas tão julgáveis, quanto o próprio amigo à sua frente. — se sente em paz.

— Sentiria-me preso. — corrigiu com muita pressa. — Você até pode estar satisfeito, mas eu tenho espírito solto. Não posso me prender a ninguém.

Dou um sorriso marialicioso, embalando um plano para estragar essa sua confiança.

— Até quando o seu espírito vai vagar por aí, William?

Até me impressiono com a maturidade do meu irmão mais velho.

— Quando a mulher ideal aparecer, você vai saber. — levantei e mandei sobrancelhas, interessada no assunto.

— Mulher ideal? — até eu fiquei confusa.

— Lição número um: ela não pode se jogar aos meus pés assim, com tanta facilidade. — Interessante. — gosto de desafios, e se uma mulher, simplesmente, se jogar no meu colo, qual a graça disso?

— Isso não te torna mais maduro. — criticou meu irmão.

— Lição número 2: ela tem que ser misteriosa, uma mulher... Inteligente e sexy. — era bom saber que ele estava me dando tanta informação. Assim eu saberia exatamente como pegá-lo. — Eu não acredito no amor.

— Há, jura? — Harvey foi irônico. — me pergunta o porquê.

— Os homens ficam loucos por uma mulher. — falou com desdém. — Correm atrás delas como um cachorrinho. Isso não é amor, é desespero.

A risada do meu irmão ecoou pela sala.

— Então está me chamando de cachorrinho?

— Deve admitir que você, praticamente implorou, para que aquela mulher se casasse com você.

— Foi ela que me pediu em casamento.

— Não importa eu ainda não acredito no amor.

Claro que não. Uma pessoa tão fria quanto você não faz ideia do que é este sentimento.

— Mas não se preocupe, querido William. Você vai se apaixonar por mim, e quando isso acontecer, vou fazer questão de pisar no seu coração, assim como fez com o meu.

Acreditando que a secretária estava de volta, sair dali sem que ninguém me percebesse. Levaria um tempo para pensar no plano perfeito, mas... Ele não perde por esperar.

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