voltando
Demorou muito até que eu estivesse segura para sair de casa, mas eu fui me fortalecendo aos poucos, fortalecendo minha mente por um longo tempo. Fiz terapia, dei pequenos passos, saindo de casa pouco a pouco, até que o medo se dissipasse. Sabia que havia homens ao meu redor, leais e atentos, que jamais permitiriam que algo me acontecesse. Mas, mais do que isso, eu sabia que precisava vencer essa batalha por mim mesma. Ele estava dando muito poder ao medo e aos demônios do passado. E eu? Eu não deixaria que isso me definisse.

Foi por isso que, naquela manhã, acordei, tomei café e saí de casa pela primeira vez com a cabeça erguida. Atravessei as ruas com passos firmes, o coração tranquilo. Passei pela porta giratória do prédio, fiz como qualquer outro funcionário—apresentei minha credencial, entrei no elevador e esperei. Já fazia algumas semanas que ninguém me via, e talvez por isso os olhares de surpresa, a breve hesitação no ar quando me reconheceram. Mas eu não hesitei. Quando todos
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