Krampus narrandoEu a observava enquanto ela continuava me sugando, com uma fome que parecia insaciável. Sua boca, úmida e quente, deslizava sobre mim, seus lábios trabalhavam com tanta devoção que eu quase perdi o controle. Os gemidos baixos que escapavam dela me deixavam alucinado, e meu corpo reagia a cada movimento seu.Ela gemeu como se eu fosse o doce mais delicioso que já havia provado, e eu sabia, naquele momento, que ela era minha. Minha companheira. A mulher que havia sido feita para mim. Havia algo quase sobrenatural em nossa conexão, algo que transcendia o físico e invadia a alma. Eu amava essa mulher, porque ela era minha em todos os sentidos possíveis.Quando o orgasmo veio, intenso e avassalador, ela bebeu tudo. Não deixou escapar uma única gota. Seus lábios ainda quentes se moviam enquanto ela lambia os últimos resquícios, e quando ergueu os olhos para mim, seu olhar brilhava com uma mistura de prazer e entrega que me fez perder o fôlego. Ela lambeu os lábios, como se
Krampus narrandoAnalia acordou gritando, enquanto eu já estava completamente tomado pelo cio. O calor queimava em mim como uma febre insuportável, e o lobo em minha mente rugia, ansioso, clamando por ela. Num movimento rápido, sentei-me na cama e a puxei para o meu colo. Seu corpo tremia, e o medo estava estampado em seu rosto, mas eu precisava dela — precisava agora.— Olhe para mim, Analia. — Minha voz saiu grave, quase um rosnado. — Olhe nos meus olhos.— Dói, Krampus... dói, por favor! — Ela choramingou, agarrando-se a mim como se sua vida dependesse disso.Segurei seu rosto com firmeza, tentando acalmá-la. — Olhe nos meus olhos. Preciso que você fique lúcida. Não posso te ajudar se estiver fora de controle.Ela assentiu, sua respiração ofegante enquanto seus olhos buscavam os meus. Vi o medo neles, mas também algo mais profundo — confiança, mesmo que hesitante.— Preciso que entenda algo agora, Analia. — Disse, minha voz carregada de autoridade. — Eu vou te alimentar, mas há uma
Em algum momento, eu caí na cama, exausta, o corpo tremendo, incapaz de suportar por mais um segundo. Sentia-me consumida, como se minha energia tivesse sido drenada por inteiro. Mas antes que pudesse relaxar, Krampus me puxou de volta, firme e determinado.— Estou cansada, Krampus... — murmurei, a voz fraca e trêmula. — Sinto fome de novo...Ele me posicionou novamente, segurando minha cintura com cuidado, mas sem me dar chance de recusar. — Volte para a posição, Analia. Não terminamos ainda.— Meu corpo dói... — reclamei, tentando resistir. — Parece que já estamos nisso há horas!Ele riu, a voz rouca e carregada de desejo. — Horas? Pequena alce, já se passaram mais de duas.Meu coração parou por um instante, e eu o encarei, chocada. — Duas horas? — Minha voz saiu incrédula. — Não pode ser... é tempo demais!Krampus fez um som baixo, quase um rosnado, enquanto passava os dedos pelos meus cabelos, afastando-os do rosto. — Sim, duas horas. E nesse tempo... — Ele inclinou a cabeça, como
Não sei ao certo quantas vezes bebi de Krampus. Perdi a conta. Só sabia que, ao final, meu corpo estava saciado, mas minha mente ainda parecia flutuar entre a exaustão e o desejo. Ele me levantou do chão como se eu não pesasse nada e me levou para o sofá. Sentou-se ali, e mais uma vez senti sua mão segurando minha nuca, guiando-me para o mesmo lugar.— Você ainda quer mais, pequena alce? — ele perguntou, sua voz rouca, como se também estivesse exausto, mas incapaz de parar.Eu não consegui responder com palavras, apenas me movi em sua direção, obedecendo. A fome parecia insaciável, e eu o envolvi novamente, deixando que ele preenchesse cada canto de mim. Enquanto chupava com avidez, senti o calor dele pulsando contra meus lábios, e seus gemidos baixos faziam meu corpo vibrar em resposta.Mesmo assim, pedi, quase sem forças, por uma pausa. Quanto tempo se passou, Krampus? Quanto tempo estamos aqui?Ele riu, um som grave e satisfeito. — O tempo não importa, Analia. O lobo e eu queremos v
Eu acordei dolorida, cada músculo do meu corpo parecia protestar contra o menor movimento. Olhei em volta e vi Krampus sentado na poltrona, segurando um copo com algo que eu não conseguia identificar. Ele parecia calmo, mas seus olhos me observavam com uma intensidade que fez meu coração acelerar. Assim que percebeu que eu estava acordada, ele se levantou, imponente como sempre.— Estava esperando você acordar. — Ele disse, sua voz baixa, mas carregada de desejo. — Quero você. Já bateram na porta, mas não vou sair daqui até ter você mais uma vez.Eu me encolhi na cama, puxando o lençol sobre meu corpo como uma barreira inútil. — Krampus, por favor, não... Não quero.Ele inclinou a cabeça, como se estivesse tentando entender minhas palavras. — Analia, você não estava com medo antes. O que mudou?— Eu só... não quero. Por favor. — Minha voz tremia, mas eu sabia que precisava insistir.Ele se aproximou lentamente, sentando-se na beirada da cama. Seus olhos, agora cheios de preocupação, f
Quando descemos do chalé, um homem nos aguardava na entrada. Seu rosto estava pálido, e sua voz saiu como um sussurro carregado de terror:— Wolfgang...A simples menção do nome fez meu coração acelerar. Krampus imediatamente xingou, mas ficou atento.— O que aconteceu? — ele perguntou, sua voz calma, mas carregada de autoridade.— Ele está quase soltando as correntes. Não sei mais o que fazer para segurá-lo.Engoli em seco e me virei para Krampus, a ansiedade crescendo em meu peito. — O cio dele não acabou?Krampus suspirou profundamente, os músculos de seu maxilar se apertando. — Acabou, mas não foi suficiente. Ele não foi satisfeito. Agora ele está perdendo o controle.Continuei ao lado de Krampus, mesmo que cada passo em direção à casa parecesse mais pesado do que o anterior. Assim que nos aproximamos da entrada, o som inconfundível de correntes sendo puxadas violentamente atravessou o ar. Um arrepio gelado percorreu minha espinha.Olhei na direção do som e o vi. Wolfgang caminhav
Analia dormia profundamente, e eu fiquei ali, observando-a. A luz suave do luar que atravessava as cortinas iluminava seu rosto tranquilo, enquanto sua respiração ritmada preenchia o silêncio do quarto. Mesmo à distância, eu podia sentir o cheiro dela — doce, único, e completamente meu. Eu a idolatrava, idolatrava.. Minha companheira.Ela era linda. A mulher que o destino havia escolhido para mim. Estávamos mais ligados do que nunca, especialmente depois do cio intenso que compartilhamos. Era como se nossas almas tivessem se fundido de uma forma que eu nunca pensei ser possível.Pensei em tudo o que tínhamos vivido até agora. Analia havia se entregado a mim, permitido que eu a guiasse por caminhos que provavelmente a aterrorizavam. E, ainda assim, ela ficou. Mesmo assustada, mesmo confusa, ela ficou, mas eu sabia que nunca a deixaria ir, nunca, era minha, e agora completamente minha, mas era bom que ela ficasse porque desejava, não por medo, não por saber que nunca iria sem embora, n
Acordei com o calor familiar de Krampus ao meu lado, seu braço pesado repousando sobre minha cintura. Ele ronronava baixinho, um som quase imperceptível, mas que fazia meu corpo vibrar levemente. Abri os olhos devagar, ainda tentando entender o que estava acontecendo. Era estranho, mas eu sabia que ele estava completamente relaxado, em paz.Mesmo assim, eu não conseguia relaxar da mesma forma. Me mexi para tentar sair, mas ele apertou o abraço por reflexo, murmurando algo inaudível.— Krampus... ainda dói, sabia? — sussurrei, tentando não parecer reclamona, mas ele apenas afundou o rosto no meu pescoço, respirando fundo.— Não me preocupo com isso, minha pequena alce. Vai passar. — Sua voz estava rouca, carregada daquele tom possessivo que eu já começava a reconhecer. Ele deslizou a mão para meu quadril, mas eu a segurei antes que ele fosse além, mesmo sendo mais forte, ele parou.— Não, Krampus, não agora. — Minha voz saiu baixa, mas firme. Ele abriu os olhos lentamente e me encarou.