Honesto

Anália

Eu me sentei na varanda da casa grande, o sol tímido da manhã iluminando meu rosto. Minhas mãos repousavam sobre a barriga, mesmo que não houvesse sinais visíveis de gravidez. Era surreal pensar que eu estava carregando um bebê completamente formado. E não apenas qualquer bebê — o filho de Krampus.

O médico havia confirmado tudo naquela manhã. Era um menino. Um menino forte, saudável, e que podia nascer a qualquer momento. A gestação de um lobo-alfa em uma companheira sucubus era rápida, intensa, mas, segundo o médico, natural. O que para humanos levaria meses, para mim acontecia em questão de semanas. Agora, cada segundo parecia uma eternidade de expectativa e medo.

Krampus estava sentado ao meu lado, observando-me com aquele olhar penetrante que sempre fazia meu coração acelerar.

— O que está pensando, pequena alce? — Ele perguntou, sua voz grave e carinhosa ao mesmo tempo.

Eu suspirei, tentando organizar meus pensamentos. — Sobre o parto. Sobre ele. Krampus, ele pode nascer
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