A mãe

Eu ouvi os gritos vindo do lado de fora. A voz de Wolfgang chamava Krampus com urgência, carregada de tensão. Krampus se levantou imediatamente, vestindo-se às pressas. Antes de sair, ele me olhou, a expressão grave.

— Fique aqui, Analia. — Ordenou, mas eu sabia que não conseguiria ficar parada.

Levantei-me e corri atrás dele, ignorando seus protestos enquanto puxava meu vestido longo. O frio do lado de fora parecia cortar minha pele, mas nada poderia me preparar para o que vi ao chegar ao pátio. Meu coração quase parou.

Uma mulher estava deitada no tapete de pele que ficava no centro do espaço. Ela era bonita, ou pelo menos tinha sido. Agora, estava definhando. Sua pele pálida parecia translúcida, seus olhos fundos estavam cheios de uma dor que eu não conseguia descrever. Um suspiro preso escapou dos meus lábios.

— Krampus, quem é ela? — Perguntei, sentindo meu coração apertar.

Krampus hesitou, seus olhos fixos na figura frágil à nossa frente. Sua voz saiu baixa, quase como se ele nã
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