Pensamentos

Acordei com o calor familiar de Krampus ao meu lado, seu braço pesado repousando sobre minha cintura. Ele ronronava baixinho, um som quase imperceptível, mas que fazia meu corpo vibrar levemente. Abri os olhos devagar, ainda tentando entender o que estava acontecendo. Era estranho, mas eu sabia que ele estava completamente relaxado, em paz.

Mesmo assim, eu não conseguia relaxar da mesma forma. Me mexi para tentar sair, mas ele apertou o abraço por reflexo, murmurando algo inaudível.

— Krampus... ainda dói, sabia? — sussurrei, tentando não parecer reclamona, mas ele apenas afundou o rosto no meu pescoço, respirando fundo.

— Não me preocupo com isso, minha pequena alce. Vai passar. — Sua voz estava rouca, carregada daquele tom possessivo que eu já começava a reconhecer. Ele deslizou a mão para meu quadril, mas eu a segurei antes que ele fosse além, mesmo sendo mais forte, ele parou.

— Não, Krampus, não agora. — Minha voz saiu baixa, mas firme. Ele abriu os olhos lentamente e me encarou.
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