Dele
Krampus se ajoelhou ao meu lado, seus olhos prateados fixos nos meus, como se quisesse desvendar cada pensamento que passava pela minha mente. Ele segurou meu queixo com firmeza, mas sem machucar, inclinando meu rosto para cima enquanto dizia com sua voz grave:

— Quero que passe a língua primeiro. Só pode afundar a boca se não me morder. Se me morder, Analia, não vou deixar você beber.

Meu coração disparou. A ideia de não poder beber dele fez uma lágrima escorrer pelo meu rosto antes que eu pudesse controlar.

— Krampus... — Minha voz saiu trêmula enquanto eu me sentava na cama. Não sabia por que reagia assim, mas algo dentro de mim parecia que ia se despedaçar com aquela possibilidade.

— Já está com fome, Analia? — Ele perguntou, inclinando-se mais perto.

— Não sei. Não sei. Estou confusa com toda essa história de súcubo, muito confusa. Mas... — Respirei fundo, sentindo o rosto queimar de vergonha antes de admitir. — Quero beber de você. Estou morrendo de vontade.

Ele suspirou, mas
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