A dor

Ficamos ali, naquela batalha silenciosa. Eu tremendo embaixo dele, enquanto Krampus rosnava em meu ouvido, sua voz grave e carregada de algo primal.

— Vamos, Analia. — Ele sussurrou, mas sua voz era como um trovão. — Eu podia pegar à força, e mesmo se as pessoas lá fora escutassem os seus gritos, ninguém seria louco o suficiente para entrar. Eu poderia te ter agora, do jeito que quisesse, de quatro, como uma companheira devia se oferecer... — Ele respirou fundo, e a tensão na sua voz mudou. — Mas, porra, meu coração bate mais rápido quando olho para você. Não quero ouvir os seus gritos de dor. Quero aprender a te oferecer prazer. Você é minha companheira. Vamos...

— Não quero, Krampus. Quero vestir uma camisola.

Ele riu baixinho, mas sem humor. — Não tem camisola. Só tem os vestidos que mandei colocar no seu guarda-roupa. Dorme nua.

Eu tremia. — Você não vai me obrigar, vai?

Ele respirou fundo novamente, fechando os olhos por um momento, como se estivesse lutando contra si mesmo.

— Nã
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