De volta

Analia

— Podemos ir para casa? — perguntei, minha voz carregada de cansaço e nervosismo.

Krampus me olhou, seus olhos prateados brilhando com uma mistura de exasperação e algo mais, algo que eu não conseguia decifrar completamente.

— Depende. Vai correr para os braços da minha mãe, Analia? — Ele cruzou os braços, a tensão evidente em sua postura. — Você está usando ela como escudo contra mim, e estou por um triz de perder a paciência com isso. E, acredite, meu pai vai arrancar algum pedaço meu se souber.

— É a sua mãe. — respondi, tentando argumentar.

Ele riu sem humor, balançando a cabeça. — Eu sei. Mas você me afasta, e ela está atrapalhando eu ter você. Então pare, Analia. Você quer voltar para casa?

— Quero.

— Mas casa... não a casa do seu pai. Não mais.

Engoli em seco, desviando o olhar. — Eu sei. Eu sei... Mas essas pessoas daqui me olham estranho.

Ele suspirou, aproximando-se e segurando meu queixo para que eu o encarasse. — Elas estão olhando para a companheira do líder da ma
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