Monstro

Eu caminhei pelos jardins da casa, tentando acalmar meus pensamentos. O ar frio era agradável, o intenso inverno tinha ido embora. A lua cheia estava chegando, e com ela, tudo o que Krampus havia dito e prometido. Não havia mais para onde correr, eu sabia disso. Mas a ideia de me entregar, de aceitar completamente aquele mundo... era assustadora ou não? Eu me sentia quente com a ideia da língua dele em minha pele.

Meus passos me levaram até um pequeno caminho de pedras perto da entrada. Foi então que a vi. Marlene. Ela puxava uma mala com esforço, o rosto duro e fechado, a expressão cheia de raiva. Eu parei, mas não tive tempo de decidir o que fazer. Ela me viu e virou-se na minha direção, largando a mala no chão.

— Você acha que merece isso? — Ela cuspiu as palavras, cruzando os braços de forma agressiva.

Eu pisquei, surpresa com o tom. — Marlene, o que você está dizendo?

Ela riu, mas era um som seco, cheio de amargura. — Você sabe muito bem o que eu estou dizendo. Olhe para si mesm
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