Acordei com o cheiro reconfortante de café fresco invadindo o quarto. A luz suave da manhã entrava pelas janelas, preenchendo o espaço com a luz do sol, finalmente aquele frio congelante tinha ido embora, eu me sentia mais viva, por causa disso. Quando abri os olhos, encontrei a senhora Edith sentada em uma poltrona ao lado da cama, com uma bandeja cuidadosamente preparada sobre a mesa. Sua postura era impecável, e o sorriso sereno em seu rosto transmitia a segurança de alguém que sempre sabia o que fazer, aquilo me acalmou um pouco, porque eu não sabia com agir.— Bom dia, criança, hora de levantar. — Sua voz era suave, mas tinha a firmeza característica de quem comandava a casa.— Bom dia, mamãe. — Respondi, devolvendo o sorriso. Já havia me acostumado a chamá-la assim, e esse hábito havia se tornado algo profundamente natural e reco
Analia narrandoO chalé estava iluminado por uma luz suave e quente, proporcionada pelas velas que decoravam cada canto do espaço. Elos de galhos secos e folhas de pinheiro estavam pendurados nas janelas e portas, enquanto um grande tapete, com desenhos que lembravam antigas runas, cobria quase todo o piso. Havia um contraste estranho e incômodo entre a beleza da decoração e a presença imponente e sombria de Krampus. Ele havia trancado a porta à chave, e eu vi claramente quando ele colocou os cadeados na grade de ferro que cobria a entrada principal. A chave foi arremessada pela janela, desaparecendo na imensidão branca da neve lá fora.Eu sabia que não havia como escapar.Krampus se virou lentamente para mim, sua figura era ainda mais ameaçadora à luz tremeluzente das velas. Os chifres se curvavam majestosamente para trás, e sua pele era uma mistura de pelo negro e couro avermelhado. Seus olhos, brilhando como brasas, cravaram-se em mim com uma intensidade que parecia queimar. Eu baa
Krampus se ajoelhou diante da cama, seus olhos brilhando como brasas enquanto ele me observava. Senti meu rosto esquentar, a timidez me dominando completamente. Tentei instintivamente fechar as pernas, mas a voz dele veio firme, mas sem ser ameaçadora.— Eu mandei não fechar as pernas, Analia... Preciso amarrar você?— Ele inclinou a cabeça, os olhos fixos em mim.— Estou envergonhada, Krampus... — sussurrei, desviando o olhar.— Não precisa ficar. — Ele murmurou, sua voz baixa e reconfortante. — Sou o seu companheiro. Acho lindo, Analia, e adoro cada pedaço seu, posso me prostar de joelhos em sua frente, porque pra mim você e a mulher mais bonita que existe, o seu cheiro também é o melhor.Hesitei por um momento, mas acabei relaxando mais. A maneira como ele falava, o tom da sua voz, fazia parecer que eu era mais do que suficiente. Mais do que suficiente para ele, para o lobo... para tudo.— Deixe as pernas mais abertas. — Ele pediu, suavemente, mas havia algo na sua voz que soava com
Krampus se ajoelhou ao meu lado, seus olhos prateados fixos nos meus, como se quisesse desvendar cada pensamento que passava pela minha mente. Ele segurou meu queixo com firmeza, mas sem machucar, inclinando meu rosto para cima enquanto dizia com sua voz grave:— Quero que passe a língua primeiro. Só pode afundar a boca se não me morder. Se me morder, Analia, não vou deixar você beber. Meu coração disparou. A ideia de não poder beber dele fez uma lágrima escorrer pelo meu rosto antes que eu pudesse controlar. — Krampus... — Minha voz saiu trêmula enquanto eu me sentava na cama. Não sabia por que reagia assim, mas algo dentro de mim parecia que ia se despedaçar com aquela possibilidade.— Já está com fome, Analia? — Ele perguntou, inclinando-se mais perto. — Não sei. Não sei. Estou confusa com toda essa história de súcubo, muito confusa. Mas... — Respirei fundo, sentindo o rosto queimar de vergonha antes de admitir. — Quero beber de você. Estou morrendo de vontade.Ele suspirou, mas
Ficamos nos beijando enquanto ele se movia em mim, cada movimento profundo e firme. Seus olhos encontraram os meus, brilhando com intensidade, e sua voz grave sussurrou contra meus lábios:— Minha companheira... minha companheira. Analia, você é perfeita. O sexo mais completo da minha vida. Esperei por isso, porque sabia que seria assim. Perfeita.Seus elogios e sua sinceridade me fizeram relaxar completamente. Me entreguei, sentindo cada toque, cada movimento, e o orgasmo veio com força, arrancando de mim um grito. — Krampus! — Eu gemi, meu corpo inteiro tremendo.Ele também chegou ao clímax logo depois, e pude sentir o calor do líquido dele em mim, preenchendo-me de uma maneira que parecia selar algo profundo entre nós. Sua respiração estava pesada, mas ele continuava me segurando com cuidado, como se eu fosse algo precioso.— Precisa descansar?— Um pouco... dói, Krampus. — Admiti, minha voz ainda trêmula.Ele acariciou meu rosto e beijou minha testa com gentileza. — Vou cuidar de
Krampus narrandoEu a observava enquanto ela continuava me sugando, com uma fome que parecia insaciável. Sua boca, úmida e quente, deslizava sobre mim, seus lábios trabalhavam com tanta devoção que eu quase perdi o controle. Os gemidos baixos que escapavam dela me deixavam alucinado, e meu corpo reagia a cada movimento seu.Ela gemeu como se eu fosse o doce mais delicioso que já havia provado, e eu sabia, naquele momento, que ela era minha. Minha companheira. A mulher que havia sido feita para mim. Havia algo quase sobrenatural em nossa conexão, algo que transcendia o físico e invadia a alma. Eu amava essa mulher, porque ela era minha em todos os sentidos possíveis.Quando o orgasmo veio, intenso e avassalador, ela bebeu tudo. Não deixou escapar uma única gota. Seus lábios ainda quentes se moviam enquanto ela lambia os últimos resquícios, e quando ergueu os olhos para mim, seu olhar brilhava com uma mistura de prazer e entrega que me fez perder o fôlego. Ela lambeu os lábios, como se
Krampus narrandoAnalia acordou gritando, enquanto eu já estava completamente tomado pelo cio. O calor queimava em mim como uma febre insuportável, e o lobo em minha mente rugia, ansioso, clamando por ela. Num movimento rápido, sentei-me na cama e a puxei para o meu colo. Seu corpo tremia, e o medo estava estampado em seu rosto, mas eu precisava dela — precisava agora.— Olhe para mim, Analia. — Minha voz saiu grave, quase um rosnado. — Olhe nos meus olhos.— Dói, Krampus... dói, por favor! — Ela choramingou, agarrando-se a mim como se sua vida dependesse disso.Segurei seu rosto com firmeza, tentando acalmá-la. — Olhe nos meus olhos. Preciso que você fique lúcida. Não posso te ajudar se estiver fora de controle.Ela assentiu, sua respiração ofegante enquanto seus olhos buscavam os meus. Vi o medo neles, mas também algo mais profundo — confiança, mesmo que hesitante.— Preciso que entenda algo agora, Analia. — Disse, minha voz carregada de autoridade. — Eu vou te alimentar, mas há uma
Em algum momento, eu caí na cama, exausta, o corpo tremendo, incapaz de suportar por mais um segundo. Sentia-me consumida, como se minha energia tivesse sido drenada por inteiro. Mas antes que pudesse relaxar, Krampus me puxou de volta, firme e determinado.— Estou cansada, Krampus... — murmurei, a voz fraca e trêmula. — Sinto fome de novo...Ele me posicionou novamente, segurando minha cintura com cuidado, mas sem me dar chance de recusar. — Volte para a posição, Analia. Não terminamos ainda.— Meu corpo dói... — reclamei, tentando resistir. — Parece que já estamos nisso há horas!Ele riu, a voz rouca e carregada de desejo. — Horas? Pequena alce, já se passaram mais de duas.Meu coração parou por um instante, e eu o encarei, chocada. — Duas horas? — Minha voz saiu incrédula. — Não pode ser... é tempo demais!Krampus fez um som baixo, quase um rosnado, enquanto passava os dedos pelos meus cabelos, afastando-os do rosto. — Sim, duas horas. E nesse tempo... — Ele inclinou a cabeça, como