Alertando

Sentei-me no sofá ao lado da senhora Edith, buscando algum tipo de conforto. Sua presença era reconfortante, como um farol em meio à escuridão do caos que minha vida havia se tornado, eu estava me tornando mulher e isso me assustava, sentia falta de conselhos femininos.

— Ficou assustada? — ela perguntou, sua voz baixa e serena.

— Fiquei, mamãe. Mas agora estou bem.

Krampus estava encostado na parede, observando-nos. Havia algo inquietante na forma como ele ficava parado, mas ainda tão intenso, tão cheio de energia contida.

— Na lua cheia, não aceito que me prendam, mamãe. Não aceito.

Edith suspirou profundamente, olhando para ele com uma mistura de reprovação e compaixão. — Krampus...

— Nicoll. — ela corrigiu, tentando puxá-lo para um tom mais humano.

Mas ele balançou a cabeça, a voz firme. — Não. A decisão é minha, mamãe. Não estou lidando apenas comigo. Estou contendo o lobo o máximo que consigo. Eu a amo, como previe, mas a noite de lua, não vão colocar uma colera de ferro em em m
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