Meu querido jardim

Ao chegarem à casa do pai de Guilherme, o nervosismo de Tábata aumentou. Não conhecia muito da família dele, por isso estava curiosa e tensa. A porta de madeira rangeu quando Guilherme a destrancou, revelando uma casa modesta, com traços rústicos e aconchegantes. Ela olhou ao redor, observando a pequena sala e duas portas mais adiante.

— Ele não está em casa — Guilherme comentou após chamar o pai e não obter respostas. — Hoje é folga dele, mas não duvido que está cuidando dos jardins. Vem, vamos procurá-lo — ele pediu segurando a mão dela ao saírem da casa.

Por um momento, querendo evitar a direção iludida que sua mente tomava sempre que estava ao lado dele, Tábata pensou em soltar sua mão, mesmo gostando do calor de encontro a sua palma. Porém, conforme avançavam pelo caminho de pedras, consid

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