Epílogo fim

EPÍLOGO

Pablo assistiu a mecha de cabelos escuros tremer enquanto a mulher ao seu lado expirava, fazendo-a flutuar antes de descansar contra sua pele macia. Dormindo assim, ela era subjugada. Frágil. Lembrando-o da menininha que um dia sorriu para ele.

A qualquer momento, ela acordaria e ele veria o fogo que vivia dentro dela naqueles olhos polidos. Aqueles olhos sempre fizeram tanto em seu interior. Quando menino, ele não tinha entendido o peso do peito. Como homem, ele estava aprendendo. Ela olhou para ele com as garras à mostra para o mundo, seu ódio, seu calor e agora seu coração, todo dele.

Ela não o tripulou, essa pequena mulher com a alma de um guerreiro. Ele era um cara inteligente, mas o cérebro dela era diferente de qualquer um que ele já conheceu, e ocasionalmente o fazia se sentir um idiota. Ele não se importava nem um pouco.

Ele passou um dedo gentilmente por cima do ombro dela, maravilhado com a suavidade de sua pele íntima, até seu estômago, seus lábios se curvand
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