Nós não terminamos aqui

Endireitando a coluna, mantendo os olhares bloqueados, eu caminhei silenciosamente de volta para a mesa, ciente da maneira como os olhos dele a seguravam e os meus nos dele a cada passo, ciente da maneira como meu sangue pulsava em seus ouvidos. Os sons do restaurante escureceram em nada além de um zumbido distante quando ele se recostou na cadeira como se tivesse o direito de olhar para mim, muito menos encarar.

Foi uma invasão.

Eu revidei em espécie, sentando-me.

Eu podia sentir as mãos dele mantendo-me cativa naquele olhar. Eu podia sentir o corpo duro dele pressionando o meu naquele olhar. Eu podia sentir a frieza de suas ameaças deliberadas naquele olhar.

O meu peito quase arfava. Eu controlei.

Uma gota de suor percorreu na minha espinha, esfriando o ar frio e fazendo um pequeno arrepio percorrer no meu corpo. Um arrepio que, aparentemente, ele detectou a três mesas abaixo, porque enquanto eu tremia, meus olhos brilharam com algo, algo que eu não podia colocar em pala
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