Puro prazer

Não foi a noite mais pacífica que eu tive, mas também não foi a pior. A noite mais tranquila, para minha surpresa, foi na cobertura do homem que jurara matar-me. Foi a noite em que Francesco quebrou minhas esperanças no pé da escada, a noite em que eu procurei, sem saber, conforto e segurança no território daquele homem que deveria ter-me aterrorizado, mas não o fez. Foi a noite em que Dante entrou um pouco em seu coração e Pablo me fez sentir segurança como nunca experimentara em minha vida. Eu dormi naquela noite vulnerável, exposta, magoada e sem armas com o conhecimento absoluto de que não sofreria nenhum dano, não nas mãos de alguém, não enquanto Pablo estivesse lá.

Eu sorri um pouco, a sensação quente em meu peito ainda persistia da noite passada. Ele pediu que eu o chamasse assim, e eu o fiz. Não apenas verbalmente, mas em minha própria mente. Mas ele abordou a questão ontem à noite em termos claros, quebrou uma barreira que eu criara intelectualmente entre nós. A barreira es
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