Ele perguntou, sua voz pedindo que eu falasse. Eu engoli em seco. Focalizando a pulsação ao lado do meu nariz, expandindo o peito enquanto ele inspirava e esvaziava enquanto exalava, eu tentei combinar minhas próprias respirações em sincronia com as dele, assim como eu fiz na cobertura quando eu tive o ataque de pânico. Eu me concentrei na vida nele e abri a boca, descolando a língua. Parecia pesada. Eu me senti pesada. — Havia.. Eu comecei, com a voz rouca, — Alguém no meu quarto. — Como assim, alguém estava no quarto? Dante perguntou, a raiva em sua voz rompendo minha análise do homem em que eu estava sentada. Olhando de soslaio para Dante, eu falei, minha voz ainda não normal por algum motivo insano. — Alguém estava no quarto quando eu acordei. Eu disse, minha voz quase um sussurro, mas alta o suficiente para os dois homens ouvirem na sala silenciosa. — Ele atacou. Eu escapei e cheguei aqui. Eu vi Dante olhar sobre mim, seus olhos brilhando de raiva e piscando a
~~CAPÍTULO 26~~KATHERINEompartilhar meu espaço com um homem era um tipo estranho de experiência. Apesar de toda a minha bravata sobre ‘isso é como as relações funcionam’, eu tinha certeza de que eu era péssima. Bem, não que o homem em questão já tenha indicado isso, mas quem sabia. De qualquer maneira, ele guardava muita merda para si mesmo. Eu o vi se mover pela cozinha preparando o café da manhã, como fazia todas as manhãs nos últimos dias em que eu estivera lá, sentada no banquinho que reivindicou na ilha, bebendo meu suco de laranja fresco. Suas costas sob a camiseta azul se moveram quando ele cortou algumas frutas. Os meus olhos se estreitaram. Algo estava errado. Eu não sabia o que era, não podia colocar um dedo nisso, mas ela simplesmente sabia. Desde que eu me mudei há cinco dias, eu me estabeleci e ele estava tentando se estabelecer comigo. Nós dormimos um ao lado do outro. Ocasionalmente, ele tinha pesadelos, mas não frequentemente. Nós acordamos abraçados. Mas, p
EPÍLOGOPablo assistiu a mecha de cabelos escuros tremer enquanto a mulher ao seu lado expirava, fazendo-a flutuar antes de descansar contra sua pele macia. Dormindo assim, ela era subjugada. Frágil. Lembrando-o da menininha que um dia sorriu para ele. A qualquer momento, ela acordaria e ele veria o fogo que vivia dentro dela naqueles olhos polidos. Aqueles olhos sempre fizeram tanto em seu interior. Quando menino, ele não tinha entendido o peso do peito. Como homem, ele estava aprendendo. Ela olhou para ele com as garras à mostra para o mundo, seu ódio, seu calor e agora seu coração, todo dele. Ela não o tripulou, essa pequena mulher com a alma de um guerreiro. Ele era um cara inteligente, mas o cérebro dela era diferente de qualquer um que ele já conheceu, e ocasionalmente o fazia se sentir um idiota. Ele não se importava nem um pouco. Ele passou um dedo gentilmente por cima do ombro dela, maravilhado com a suavidade de sua pele íntima, até seu estômago, seus lábios se curvand
~~CAPÍTULO 1~~meu rosto foi beijado pelo calor forte de Nova Iorque concretamente Manhattan. Expirei fundo recordando-me a última vez que coloquei os pés nesta cidade natal. Nascida em Nova Iorque, onde vivi até a minha adolescência quando me mudei para Itália, onde atinge maioridade.— Senhorita.O segurança do meu marido abriu aporta do seu carro, e me ajudou a entrar, minha família pertence a máfia Italiana, fui criada pelos costumes e regras impostas por ela. Recentemente casada, meu marido voltou a Nova Iorque às pressas, seu mundo é aqui, nesta cidade gigantesca, coberta de aranha céus e muita neve noturna.Por detrás do vidro do carro, é possível ver o deslumbre da mansão que será minha nova morada, o jardim extenso e adorável, meu marido tem um bom gosto. Descendo do carro, os empregados me guiam para meu novo aposento, aonde descubro que não dividirei o quarto com meu marido.Em choque, sigo o corredor em direção.. freio meus pés notando que não conheço ninguém nesta ca
— Vou ao banheiro privado.— Fique à vontade. Respirando fundo, vou em direção ao corredor. Uma vez lá dentro. Em segundos, eu estava na curva em algum lugar nos fundos da casa, olhando para um conjunto de escadas que levavam a uma única porta. Engolindo, com o coração batendo forte, eu subi. Chegando ao patamar, caminhei até a porta aberta e entrei, corri para o banheiro me aliviar. Quando ouvi um som no quarto, respirei fundo, rapidamente, eu puxei a faca da bainha da coxa, ciente do pequeno machucado que havia deixado ali. Eu peguei a maçaneta, calçando os sapatos e abri. Inclinando o pescoço para dentro, eu olhei ao redor do quarto de hóspedes semiescuro. Estava vazio. Franzindo a testa, voltei para o banheiro me limpar. Quando terminei sai do banheiro quando a porta do outro lado do grande quarto se abriu antes que eu tivesse a chance de observar o ambiente. Com o coração batendo forte, eu me agachei no canto, vendo Pablo Romano entrar no quarto, jogando o paletó n
KATHERINEsola do meu sapato freou quando cheguei no jardins da mansão, me apoiei em uma pequena árvore afrodisíaco esperando batimentos frenéticos do meu coração voltar ao normal.Eu não deveria estar aqui.Meu instinto nunca falha, eu sabia que não deveria estar entre os lobos selvagens sedentos por sangue inocentes, eu não deveria estar aqui, eu não deveria estar aqui.— Katherine? Querida, procurei você por toda a casa.Francesco disse me alcançando, ele sorriu para me cativante e segurou minha mão.— Aonde esteve?— Fazer xixi e respirar ar puro.Dobrei a língua para não seguir com a minha insolência, Francesco segurou minha mão firmemente me guiando em meio à multidão.— Querida eu quero apresenta-la a realeza desta cidade.Francesco sorriu, guiando-me até aonde os Romanos estão acomodados com suas poses poderosas.— Francesco meu filho, finalmente encontrou sua mulher?O velho Leonardo insinuou em tom de deboche que ele não consegue controlar uma simples mulher.— S
~~CAPÍTULO 2~~ KATHERINE Desespero se instalou no meu corpo, procurando alivio com um banho gelado seguido de chá verde para acalmar os nervos. Está noite foi estranha, levantei da sala e fui até a varanda, vi alguns guardas armados andando tranquilamente enquanto fumam e conversam, sento-me na cadeira de balanço e olhei para o horizonte enquanto processo os últimos acontecimentos, deslizei o pé no chão e a cadeira balançou. Primeiro dia em Nova Iorque e meus pensamentos estão confusos: Meu suposto marido não dividir a cama comigo. Estou em dívida com o perigoso chefe da máfia Pablo Romano. Francesco me ousou para conseguir um cargo maior. Por fim, Dante terminou a noite com a chave de ouro deixando-me mais confusa. Suspirei fundo e ergue minha estrutura corporal e olhei para o muro da mansão, notando uma lamborghini vermelha estacionada do outro lado no limite do muro. Ficando de pé, os batimentos frenéticos do meu coração pararam. Pablo Romano, estava ali, parado olhando em
~~CAPÍTULO 3~~KATHERINEErgui os ombros, sentindo o frio tranquilizador do metal contra a cintura, onde enfiara a pequena Beretta e cobri com um top amarelo simples. Além das chaves do meu Mustang conversível vermelho, eu não carregava nada, mantendo as mãos livres e o telefone no bolso das calças pretas largas. Depois do último mês, tingi meus cabelos loiros para castanhos, tentando afastar os restos sombrios do encontro. Eu fazia isso com frequência mudava a cor do cabelo. Com tanto em minha vida que eu não conseguia controlar, eu gostava de dar as ordens quando se tratava da minha aparência. Meus novos cachos escuros estão presos em um rabo de cavalo alto e meus óculos estavam empoleirados no nariz. Tinha dito ao meu marido que estava indo fazer compras na cidade, parti antes que os capangas dele pudessem me alcançar. Eu já havia feito isso várias vezes no passado para angariar nada além de olhares de advertência dele. Francesco não se importava comigo, eu sou apenas sua e