A esposa esquecida do Mafioso
A esposa esquecida do Mafioso
Por: Lilly Fen
A chegada do passado

~~CAPÍTULO 1~~

meu rosto foi beijado pelo calor forte de Nova Iorque concretamente Manhattan. Expirei fundo recordando-me a última vez que coloquei os pés nesta cidade natal. Nascida em Nova Iorque, onde vivi até a minha adolescência quando me mudei para Itália, onde atinge maioridade.

— Senhorita.

O segurança do meu marido abriu aporta do seu carro, e me ajudou a entrar, minha família pertence a máfia Italiana, fui criada pelos costumes e regras impostas por ela. Recentemente casada, meu marido voltou a Nova Iorque às pressas, seu mundo é aqui, nesta cidade gigantesca, coberta de aranha céus e muita neve noturna.

Por detrás do vidro do carro, é possível ver o deslumbre da mansão que será minha nova morada, o jardim extenso e adorável, meu marido tem um bom gosto. Descendo do carro, os empregados me guiam para meu novo aposento, aonde descubro que não dividirei o quarto com meu marido.

Em choque, sigo o corredor em direção.. freio meus pés notando que não conheço ninguém nesta casa, desconheço todos os cantos dela, estou praticamente sozinha e abandonada a mercê dos empregados do meu marido. O desconforto possuiu meu corpo, sai da Itália, aonde eu tinha a proteção dos meus familiares, para morar em uma cidade desconhecida, com um marido desconhecido, na casa desconhecida, com gente desconhecida.

Não.

Droga.

Minhas mãos puxaram a maçaneta da porta da varanda, a pequena ala verde instalada transmite um ar mais calmo, segurei a borda que separa o jardim ao chão, são completos dois andares daqui para o chão. Em nenhuma possibilidade sobreviria se caísse para baixo.

— Senhorita Katherine, não pense nisso.

Balancei meus cílios duas vezes calmamente sem desviar meu olhar do chão.

— Estou admirando a beleza da casa.

Virei meus ombros para olhar para pequena senhora que carrega em suas mãos uma bandeja com um pouco de comida, ela colocou a bandeja na mesa e apontou para eu me sentar.

— Obrigada...

Coloquei um sorriso no rosto enquanto aguardo que ela confirme seu nome.

— Mona.

— Mona.

Ela me olhou com brilho no olhar, como se não acreditasse que estou aqui, me vendo.

— Quer que eu desfaça suas malas?

Ela questionou empolgada, assenti a cabeça concordando, peguei a colher na bandeja e escolhi um pouco de comida antes de levar para a boca, gemo ao sentir o sabor tão familiar. Essa comida cheira casa, molho da carne de ovelha, arroz refogado e um pouco de cheiro de casa. O pimento vermelho.

— Aonde ela está?

Passos largos soam no interior do quarto, em segundos, vejo meu marido invadir a varanda com a sua arrogância clássica, enchi a colher de comida e coloquei na boca.

— Oi querida.

Erguei uma sobrancelha escura debochando do seu tom de voz, Francesco atravessou a varanda, puxando uma cadeira para sentar ao meu lado.

— Haverá um evento no final da tarde, quero que conheça alguém muito importante, o Capo, fique deslumbrante.

Ele soletrou cada palavra sem desviar os olhos do meus, enviando arrepios perigosos em todo meu corpo, ele sorriu torto, em seguida ficando de pé. Francesco desapareceu da varanda, instalando um silêncio perturbador na minha cabeça.

— Mona..

Soltei um grito abafado, eu sei que ela ainda está no meu quarto arrumando minhas coisas e ouvindo tudo e tudo o que acontece nesta casa.

— Menina Katherine, chamou?

Assenti.

Indiquei cadeira ao lado, ela limpou suas mãos com pano enrolado na sua cintura, seus cabelos grisados estão presos com um lenço impedindo-a de sujar.

— Posso confiar em você?

Eu questionei sem desviar os olhos dela, nunca disse que eu sou uma santa. Fui criando nos costumes da máfia, não sou empregada ou escrava de nenhum homem com um par de bolas nas suas calças.

— Sou uma simples empregada senhorita.

— Não foi essa pergunta que fiz.

— Sim, a senhorita pode confiar em mim.

Acenei minha cabeça e fiquei de pé.

— Por favor, ajude-me a procurar roupas para o evento de hoje.

A sola do sapato tocou o chão acinzentado da mansão.

Eu não deveria estar aqui

O pensamento continuava ecoando na minha cabeça repetidamente, meus nervos esticados, enquanto eu tentava parecer distante. Segurando a taça cheia de champanhe no alto, fingi beber um gole, os olhos constantemente examinando a multidão. Enquanto eu sabia que tomar alguns goles do espumante faria maravilhas para acalmar meus nervos desgastados, eu me contive. Eu precisava de uma cabeça clara mais do que coragem líquida para esta noite.

Talvez.

Esperançosamente.

A festa estava a todo vapor, organizada nos amplos gramados da casa de alguém da família Romano. M*****a Outfit. Foi uma boa ideia eu ter feito o máximo de pesquisa possível na última hora enquanto me arrumava.

Olhei ao redor do jardim bem iluminado, vendo os rostos que vira nas notícias ao longo dos anos. Eu vi os soldados da Outfit, circulando com rostos estoicos. Eu vi mulheres, decorando principalmente os braços dos homens com quem estavam.

Eu apenas observei.

O longo vestido preto que eu usava escondia facas nas coxas, uma das quais, de alguma forma, torceu e estava tentando furar-me. A pulseira em minha mão havia sido comprada pelo meus pais, com um compartimento escondido para um veneno de aerossol que não estava disponível no mercado.

Eu estava longe da proteção do nome da minha família, cresci convivendo com cobras perigosas, todo o cuidado é pouco.

Eu olhei para a mansão, aparecendo atrás da multidão. Era uma fera. Não havia outra maneira de descrevê-la. Como um castelo antigo enterrado nas colinas da Escócia, a casa um estranho híbrido de mansão moderna e castelo primitivo era uma besta. Uma fera com algo dela no interior.

O ar fresco e perfumado com a noite floresce, eu sorrateira sacudi os calafrios tentando lamber minha pele.

O som da gargalhada barulhenta de um homem chamou minha atenção. Com os olhos no homem de cabelos grisalhos, rindo com outros homens no canto norte da propriedade, eu o estudei. Seu rosto estava enrugado com a idade, mãos limpas de onde eu podia ver.

Oh, como ele tinha sangue nessas mãos.

Então, muito sangue.

Não que alguém em meu mundo não tenha.

Mas ele havia criado um nicho para si mesmo como o mais sangrento de todos, incluindo meu pai.

Leonardo Romano ex chefe da Outfit, sua carreira por mais de quatro décadas, sua ficha criminal era mais longa que meu braço, sua atitude de sangue frio era uma coisa de admiração no mundo deles.

Eu já estava com pessoas como ele há tempo suficiente para não deixar isso me abalar ou melhor, não deixar mostrar. Ao lado de Leonardo, estava seu filho mais novo, Dante Romano. Embora seu rosto bonito pudesse enganar alguns, fiz pesquisas suficientes para não o subestimar. Construído como uma parede, o homem se elevava sobre quase todo mundo com seu físico sólido.

Fingi tomar um gole de champanhe. Trocando um sorriso educado com uma mulher que olhou na minha direção, eu finalmente deixei meus olhos vagarem para o homem que estava em silêncio ao lado de Dante.

Pablo Romano.

Eu o observei.

Ele é alto, apenas uma polegada, mais alto que Dante, em um terno preto casual de três peças sem a gravata. Seu cabelo loiro escuro era quase castanho, cortado rente à cabeça, os olhos de uma cor clara à distância.

Sabia que eles eram azuis.

Um azul impressionante.

Enquanto sua estrutura muscular era atraente, não era por isso que eu não conseguia desviar o olhar. Foi por causa das histórias que eu ouvira sobre ele nos últimos anos, principalmente ouvindo conversas, principalmente as do meu pai.

Segundo as histórias, Pablo é o filho mais velho do Leonardo Romano. Eles o chamavam de predador. Sua reputação o precedeu.

Ele raramente ia à caçada, mas quando o fazia, era o fim.

Quando ele fazia, iria direto para a jugular.

Sem distrações.

Sem brincadeira.

Por toda a sua atitude despreocupada, o homem era mais letal do que a faca cortando minha coxa.

A vida como filha do chefe da família Ricci havia me preparado para muitas coisas. Não isso. Apesar de crescer cercada pelo crime, fui surpreendentemente protegida da feiura do mundo.

Eu estudei em casa, foi para universidade e agora casada com um desconhecido. Tudo muito simples.

— Finalmente encontrei você.

Francesco, meu marido disse dando-me um beijo surpreso em meus lábios, ele passou seus dedos em seus cabelos, ele tem cheiro de whisky misturado com puta.

— Venha, preciso apresenta-la.

Francesco me apresentou algumas pessoas, menos importantes e importantes do seu círculo social, com sorriso no rosto iniciava uma pequena conversa e respondia algumas perguntas aleatórias feitas pelos convidados.

Por mais de uma hora nesse ritmo. Balancei a cabeça para me mesma, coloquei o copo na bandeja de um dos muitos garçons e, silenciosamente, fui em direção para o interior da mansão.

Aderindo às sombras, meu vestido escuro me ajudou que eu não me destacasse. Alguns passos no caminho, vi a festa desaparecendo atrás de mim, enquanto os arbustos que envolviam o caminho se tornavam mais espessos ao meu redor.

Meus olhos percorrem a área, eu me abaixei e subi os degraus. À minha esquerda, eu podia ver a festa e os guardas estacionados ao redor dos gramados.

Franzindo o cenho para a falta de segurança em torno da casa, entrei pelo espaço entre as enormes portas duplas. E vi um guarda indo direto em minha direção através do saguão.

De repente, senti uma mão puxar meu braço.

O grande guarda franziu o cenho para mim.

— Você está perdida, senhorita?

Ele perguntou, seus olhos desconfiados.

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