KATHERINE
sola do meu sapato freou quando cheguei no jardins da mansão, me apoiei em uma pequena árvore afrodisíaco esperando batimentos frenéticos do meu coração voltar ao normal. Eu não deveria estar aqui. Meu instinto nunca falha, eu sabia que não deveria estar entre os lobos selvagens sedentos por sangue inocentes, eu não deveria estar aqui, eu não deveria estar aqui. — Katherine? Querida, procurei você por toda a casa. Francesco disse me alcançando, ele sorriu para me cativante e segurou minha mão. — Aonde esteve? — Fazer xixi e respirar ar puro. Dobrei a língua para não seguir com a minha insolência, Francesco segurou minha mão firmemente me guiando em meio à multidão. — Querida eu quero apresenta-la a realeza desta cidade. Francesco sorriu, guiando-me até aonde os Romanos estão acomodados com suas poses poderosas. — Francesco meu filho, finalmente encontrou sua mulher? O velho Leonardo insinuou em tom de deboche que ele não consegue controlar uma simples mulher. — Senhor, esta é minha esposa Katherine. Baixei meus olhos e fiz uma pequena reverencia com a cabeça. — Bambina muito adorável, charmosa Francesco, charmosa, ela estava intacta quando a tocou? Levantei os olhos para encará-lo, que tipo de conversa é essa sobre a minha ex virginidade questionada no meio de desconhecidos. — Ela é uma mulher com princípios Italianos senhor. — Graças, bambino Francesco, como prometido, eu te darei um cargo excelente. Minha paraplexidade era evidente, ele casou comigo porque almejava a porra de um cargo alto no meio dos Romanos? — Aí, está, querida ele é meu melhor amigo, Pablo Romano, o atual líder de Nova Iorque. Engoli seco. — Senhorita Ricci, é um prazer finalmente conhecer a esposa do Francesco. O tom amargo da sua voz, provocou reações estranhas em meu corpo, quando levantei o olhar, Pablo está encarando Francesco com raiva evidente em seus olhos, seu punho está fechado, espremendo, saltitando de raiva explosiva, trocando a porra de acusações estremecidas. — Eu sou Dante, o irmão mais novo e bonito da família. Realmente, ele é muito bonito. — Muito prazer Dante, você arranca suspiros de todas as garotas por onde passa. — Finalmente alguém concordou comigo, infelizmente você não é minha cunhada. Uma mão grande voa para cabeça de Dante, fazendo-me estremecer com a sua brutalidade. — Eu sinto muito, Katherine, pelo meu comentário infeliz. Dante deslizou seus dedos na nuca da sua cabeça, isso deve ter doido muito, pois não parava de fuzilar seu irmão com um olhar estremecido. — Tudo bem. Eu disse dando um passo para frente, estiquei meu braço cuidadosamente até sua nuca onde acariciei seus cabelos suavemente. — Até os homens de grandes portes podem virar um menino idiota as vezes. A indireta atingiu em cheio no seu irmão, Dante abriu um sorriso gigantesco, me afastei dele e voltei para o lado do meu marido. — Podemos ir? Estou me sentindo mal. Murmurei para o Francesco. — Nós estamos voltando para casa. — Ainda é tão cedo. — Ela está um pouco incomodada, acho que o sapato deixa-a desconfortável. — Nós ainda precisamos conversar, faça assim, Dante vai levar ela para casa. — Tudo bem para você querida? — Sim, perfeito, tenham uma boa noite. — Ligue se precisar de algo. Francesco colou seus lábios nos meus rapidamente e sorriu. — Senhorita Ricci. Dante disse mostrando-me o caminho, assenti para os homens em minha frente antes de seguir Dante até o estacionamento particular da mansão. Ele sorriu igual um menino quando escolheu uma Lamborghini da cor vermelha. — Belo carro. Elogiei. — E você será a primeira mulher a entrar nele. — Que honra, senhor Romano. Depois de entrar no carro e com o cinto de segurança estendido, Dante sai voando do seu estacionamento, encostei minha cabeça no vidro escuro e blindado do Dante, olhei pelo parabrisa dois Mercedes nos seguindo. Provavelmente sejam os seguranças dele. — Quer comer alguma coisa antes de chegar em casa? Dante questionou, dei um suspiro longo antes de responder. — Foi um dia longo. Respondi educadamente ao seu convite para comer antes de chegar na mansão. Durante todo o percurso até a mansão foi silencioso, por incrível que pareça eu estava exausta. — Obrigada por me trazer em casa. Eu comentei descendo do carro. — Está não é sua casa, Kati. Kati? As únicas pessoas me chamam assim são da minha família, Dante levou sua mão para cabeça exibindo seu sorriso doce, com certeza algo me diz que ele falou besteiras. — Minha intuição diz para eu não fazer perguntas. Eu murmurei para ele. — Ouça ela, será sua salvação. — Dante... As palavras não saíram da minha boca, as questões não saíram da minha boca, eu não saber, não posso saber. — Nós não nos esquecemos de você, Katherine Ricci, você não deveria ter voltado, muito menos casada com ele. O tom evidente de mágoa em sua voz, afirmou que essa história está muito, muito longe do fim. O terror se estalou na minha espinha, lembrando-me das últimas palavras de Pablo antes que eu saia daquele quarto. Eu estava em dívida com ele. Porra. Eu nunca deveria ter indo lá.~~CAPÍTULO 2~~ KATHERINE Desespero se instalou no meu corpo, procurando alivio com um banho gelado seguido de chá verde para acalmar os nervos. Está noite foi estranha, levantei da sala e fui até a varanda, vi alguns guardas armados andando tranquilamente enquanto fumam e conversam, sento-me na cadeira de balanço e olhei para o horizonte enquanto processo os últimos acontecimentos, deslizei o pé no chão e a cadeira balançou. Primeiro dia em Nova Iorque e meus pensamentos estão confusos: Meu suposto marido não dividir a cama comigo. Estou em dívida com o perigoso chefe da máfia Pablo Romano. Francesco me ousou para conseguir um cargo maior. Por fim, Dante terminou a noite com a chave de ouro deixando-me mais confusa. Suspirei fundo e ergue minha estrutura corporal e olhei para o muro da mansão, notando uma lamborghini vermelha estacionada do outro lado no limite do muro. Ficando de pé, os batimentos frenéticos do meu coração pararam. Pablo Romano, estava ali, parado olhando em
~~CAPÍTULO 3~~KATHERINEErgui os ombros, sentindo o frio tranquilizador do metal contra a cintura, onde enfiara a pequena Beretta e cobri com um top amarelo simples. Além das chaves do meu Mustang conversível vermelho, eu não carregava nada, mantendo as mãos livres e o telefone no bolso das calças pretas largas. Depois do último mês, tingi meus cabelos loiros para castanhos, tentando afastar os restos sombrios do encontro. Eu fazia isso com frequência mudava a cor do cabelo. Com tanto em minha vida que eu não conseguia controlar, eu gostava de dar as ordens quando se tratava da minha aparência. Meus novos cachos escuros estão presos em um rabo de cavalo alto e meus óculos estavam empoleirados no nariz. Tinha dito ao meu marido que estava indo fazer compras na cidade, parti antes que os capangas dele pudessem me alcançar. Eu já havia feito isso várias vezes no passado para angariar nada além de olhares de advertência dele. Francesco não se importava comigo, eu sou apenas sua e
~~CAPÍTULO 4~~KATRERINE Pisei fundo o chão branco da maldita mansão que moro, em um mês eu estava arrependida de ter me casado, de ter vindo morar aqui, de estar longe dos meus pais e todos que amo.Subi os degraus das escadas atravessando o corredor até meu quarto e mundo particular.— Menina Katherine, tudo bem?Mona entrou no quarto carregando em suas mãos uma bandeja de lanche, abro meu laptop e digito uma mensagem para minha querida mama. Fecho o laptop e dou duas sacudidas na cama para Mona sentar ao meu lado.— Alguém tentou me matar.Murmurei para ela cautelosamente tentando digerir o que estou para dizer em seguida.— Pablo me salvou e o clima ficou muito estranho entre nós.Seu rosto ficou pálido, não sei por qual dos motivos que mencionei, olhei em volta das paredes me certificando que não há nenhuma câmera de segurança em torno do meu quarto. Não, paranoicas. Eu coloquei uma escuta e câmera no escritório do meu marido, ele não tem cérebro suficiente para fazer is
Endireitando a coluna, mantendo os olhares bloqueados, eu caminhei silenciosamente de volta para a mesa, ciente da maneira como os olhos dele a seguravam e os meus nos dele a cada passo, ciente da maneira como meu sangue pulsava em seus ouvidos. Os sons do restaurante escureceram em nada além de um zumbido distante quando ele se recostou na cadeira como se tivesse o direito de olhar para mim, muito menos encarar. Foi uma invasão. Eu revidei em espécie, sentando-me. Eu podia sentir as mãos dele mantendo-me cativa naquele olhar. Eu podia sentir o corpo duro dele pressionando o meu naquele olhar. Eu podia sentir a frieza de suas ameaças deliberadas naquele olhar. O meu peito quase arfava. Eu controlei. Uma gota de suor percorreu na minha espinha, esfriando o ar frio e fazendo um pequeno arrepio percorrer no meu corpo. Um arrepio que, aparentemente, ele detectou a três mesas abaixo, porque enquanto eu tremia, meus olhos brilharam com algo, algo que eu não podia colocar em pala
~~CAPÍTULO 5~~KATHERINEEu estou no quarto me arrumando para dormir quando ouço duas batidas na porta e a maçaneta da porta girar, no entanto ela está trancada. Tranco a porta quando desejo dormir para não ser incomodada ou invadida pelo porco do meu marido. Atravessei a sala e destranquei a porta.— Por que trancou a porta?Francesco questionou mirando seu olhar para os cômodos do quarto, quando ele quis entrar, bloquei com a porta.— Primeiro, o quarto é meu, faço o que desejar nele, segundo, não lhe dei autorização para entrar e terceiro, qual é o motivo da sua visita?— Eu sou seu esposo.— Sério?Minha voz de deboche deixou bem claro que eu estava cansada dessas conversas sem sentido sobre sua posse comigo. — O que Pablo queria consigo?Levantei uma sobrancelha escura integrada com sua questão.— Quem disse que ele queria algo comigo?Eu questionei aborrecida descaradamente.— Seu guarda costas foi neucateado por ele.— Engraçado, o imprestável do seu segurança afi
Seus olhos se voltaram para minha faca, antes de voltar para os meus, seu queixo desalinhado relaxado, toda a sua postura não ameaçadora. Mas eu sabia melhor. Ela aprendeu a rapidez com que ele trocou em primeira mão, e não tinha a menor intenção de respirar com facilidade, desde que ele estivesse a pelo menos de um metro e meio de mim. Ele não falou uma palavra, apenas olhando para me com aqueles olhos enervantes. Eu sabia o que ele estava tentando fazer. Agitar-me. E mesmo que funcionasse, eu não deixei transparecer. — A maneira como você escalou as paredes.Comecei, em um tom de conversa tão falso que eu podia revirar os olhos.— Você acabou de confirmar o que eu sempre soube que você era. Ele apenas levantou uma sobrancelha solitária. — Um predador.Eu forneci, sorrindo vigorosamente para ele. O lado de seu lábio com a maldita cicatriz se contraiu, seus olhos nunca perdendo a dureza. — Predador. — Ilusões de grandeza.Eu assenti, ignorando a maneira como a inte
~~CAPÍTULO 6~~KATHERINE“Vamos nos encontrar hoje à noite no clube. 19:00h. Vou esperar por você na sala VIP”. Assinado: Dante Romano.ostrei a mensagem a Mona, nós estamos no jardim, tomando sol enquanto ela me faz companhia com seus deliciosos sucos e lanches. Ela bebericou do seu suco, brincando com seu chapéu de sol, com certeza ela dirá para que eu não vá que é um grande problema.Mas.Eu fingirei que não ouço seus avisos e irei do mesmo jeito porque eu sou teimosa, saudades de Itália, casa, quando sol abri para beijar nossos corpos imundando com seu calor gracioso. Nova Iorque é intenso, até o sol que beija nossos corpos, o frio ao anoitecer também é intenso, como a escuridão dos becos sombrios e sangrentos.Saudades de casa.— O que irá vestir?Levantei minha sobrancelha escura, surpresa por não receber um sermão por desejar ir a uma boate sem meu marido.— Você não me ouviria.Levantei o tronco do meu pescoço exibindo meu orgulho descarado, desviei o olhar, olhand
Começou Dante, colocando um sorriso de garoto em seu rosto, levou uma mão para seus cabelos. As vezes ele parece um garoto da sua idade e outras vezes, um homem aterrorizador.— Eu sei que você solicitou que ele não estivesse presente, então eu não disse a ele onde nos encontraríamos. Ele acabou de chegar alguns minutos com Elena. Seu tom era um pouco de desculpas, mesmo quando seus olhos castanhos se moveram atrás de me, uma sombra piscando em seu rosto enquanto observava o que estava acontecendo em um silêncio sombrio. A sombra era por causa de seu irmão de sangue ou por causa da mulher? Eu pigarrei, trazendo os olhos escuros de volta para mim. As sombras clarearam quando seus olhos se fecharam, sua expressão era de interesse educado, uma que eu tinha certeza de que ele usava há muito tempo. — Podemos nos concentrar no trabalho? — É claro. Ele assentiu, recostando-se nas almofadas enquanto uma garçonete trazia alguns aperitivos. — Gostaria