Viktor Petrov
Ao chegar à mansão, uma sensação de urgência me envolve, Helena definitivamente era minha, assim como toda sua família iria sentir a minha fúria, ela seria a minha primeira peça do tabuleiro da minha sede de vingança contra os Mancini. Sem hesitar, me dirijo diretamente ao quarto, mas antes que eu possa alcançar a maçaneta, as luzes da mansão são apagadas, mergulhando tudo na escuridão, de acordo com o que eu havia pedido a um dos meus funcionários. A escuridão não me impede. Com a determinação de um predador, abro a porta do quarto com um movimento rápido e preciso. Helena está lá, na cama, uma silhueta na penumbra. Sua voz, melodiosa e preocupada, corta o silêncio quando ela pergunta o que está acontecendo com as luzes. Sem dizer uma palavra, avanço rapidamente na direção dela. Minha presença a domina, como uma sombra sinistra que se aproxima. Ao me aproximar, sinto o calor do seu corpo, e meus desejos mais primitivos despertam. Sem hesitar, coloco minha boca nos seus seios, sentindo seu suspiro escapar dos lábios entreabertos. É um momento de puro desejo e intensidade, onde o mundo exterior desaparece e só existe a minha obsessão. Abro as pernas dela, enquanto sugo seus seios e estímulo seu clitóris a fazendo gemer e sussurrar o meu nome. Ela segura na minha intimidade que já estava pronta para foder com ela. —Eu quero você Viktor.—ela sussurra e eu dou uma mordida leve em sua orelha e desço até o seu pescoço dando um chupão nela. A coloco de costas na cama e fodo com ela de forma bruta e selvagem, ela parecia gostar cada vez mais de cada posição que eu a comia, eu estava incontrolável, como um animal comendo uma carne fresca e viciante, ela parecia completamente entregue a mim e não sabia controlar-se ao seu desejo que não se saciava, fechei as cortinas e mantive o quarto escuro sem querer ela me visse, após horas de sexo e prazer, ela dormiu, seu corpo estava totalmente marcado por mim, o seu esposo. Tentei me levantar e deixá-la dormir sozinha, mas a mesma colocou seu corpo sob o meu e eu acabei dormindo ali mesmo. Acordei naquela manhã com uma sensação de triunfo com Helena Mancini ao meu lado, a mulher que acreditava ter se casado com meu irmão, mas na verdade tudo foi apenas um jogo para a minha vingança. Ela abre os seus olhos, com um semblante cansado e quando me olha, se assusta, cobrindo o seu corpo com o lençol, me deixando exposto e nu. O rosto impassível dela, contrastando com o turbilhão de pensamentos nos seus olhos, era como uma pintura de desafio. Ela tentou escapar do quarto, mas a ousadia dela apenas alimentou a minha determinação. Coloco a minha calça e minha arma na cintura, ela me olha confusa, parecia atordoada. —Você é minha agora, Helena.— eu disse, minha voz soando firme e dominante. Ela retaliou, seu jogo de sedução tentando desarmar-me literalmente. Mas eu sorri, surpreendido com a intensidade de sua beleza e coragem. Quando ela ousou desafiar-me, eu a segurei contra a parede, ela então se aproximou, deixando a sua boca próxima a minha, e por um momento eu cedi e ela pegou a minha arma, com ela em suas mãos, ela se afastou e continuo mirando em mim, eu me aproximei, cada passo um avanço em nosso jogo de poder. E então, num movimento impulsivo, a beijei, um beijo roubado contra sua vontade. Ela mordeu o meu lábio inferior. O sabor da rebeldia dela só aumentou minha determinação em tê-la completamente sob meu controle. —Ontem você sussurrava meu nome com desejo e agora quer também um pedaço de mim?Vejo que minha esposa é uma mulher que não consegue controlar seus desejos carnais. —Você só pode estar louco, eu não sou sua esposa, o que você está fazendo aqui seu louco?—diz ela mirando a minha arma em mim. Eu apenas sorrio e digo: —Vai atirar no seu esposo?Já quer ficar viúva na sua lua de mel?Como juíza deve saber que se atirar em mim, terá que cumprir pena segundo o artigo 121 do código penal. Helena Mancini Olhei para aquele louco, que sequer tinha medo de mim que mirava a sua arma diante dele, então digo: —O que você fez com meu esposo?Onde está o Viktor? —O que eu fiz?Não sou louco de me machucar Helena, e só para que possa estou a sentiru Viktor e estou diante de você, apesar de que estou sentindo alguns dos seus arranhões nas minhas costas, enquanto eu fodia você na nossa lua de mel.—diz ele com um sorriso malicioso ao olhar para meu corpo coberto pelo lençol. — Acha que eu não sei sobre o artigo 121? Ele não se caracteriza com o que está acontecendo aqui. Começo a dar passos enquanto miro a arma para ele, até alcançar um dos vestidos no closet e visto rapidamente. Ele fica deitado na cama, me chamando, então apontando a arma para ele, digo: —Abra a porta agora para mim. —E se eu não abrir ?—ele diz e eu atiro na perna dele, mas não havia bala alguma dentro da arma. Ele levanta e me pega em seus braços a força e me colocando presa a ela na cama, ele me olha furioso. — O homem que você casou sou eu, o meu irmão que você conheceu, apenas brincou de namorar com você, eu não tenho tempo para isso, por isso mandei ele no meu lugar para conquistá-la e fazê-la se casar comigo. Ouço tudo que ele me diz e deixo lágrimas caírem em meu rosto, eu senti um ódio que jamais pensei ter por alguém. O empurrei o fazendo cair no chão e comecei a destruir tudo que tinha pela frente, derrubei vasos, quebrei móveis e achei um martelo para jogar croquet e comecei a quebrar as janelas daquele quarto, até que vi que seria impossível descer pelas janelas.Ele apenas ficou me observando destruir o quarto dele. —Para uma mulher, você tem bastante força.—diz ele com uma taça em suas mãos, ele parecia irritado. —Eu quero sair daqui agora, eu não sou sua e nunca serei. — Acha que atirar em mim e destruir o meu quarto me amedronta?Você só está se tornando mais atraente para mim esposa, agora entendo o motivo pelo qual é tão ousada na cama.—diz ele aproximando-se de mim. Deixo que ele chegue perto e ele beija-me, finjo ceder ele e o levo até a cama, enquanto ele chupa os meus seios, eu pego a chave do quarto no armário do lado da cabeceira da cama, então tiro o abajur de cima e jogo na cabeça dele, o fazendo desmaiar. Corro em direção a porta e com uma penca de chaves em minha mão, tento abri-la, após conseguir encontrar a chave certa, o vejo acordar, abro rapidamente e corro sem olhar para trás. Assim que chego na sala, vejo o homem que acreditei ser o Viktor com quem me casei, ele me olha surpreso e eu aproximo-me dele e dou um tapa no rosto dele e cuspo nele. —Seja lá quem for você, nunca mais cruze o meu caminho. —Não preciso apresentá-la ao Lucas não é mesmo minha esposa?—diz o Viktor descendo as escadas, com sua cabeça sangrando. —Eu vou destruir as suas vidas, enganaram a mulher errada—digo com um olhar cheio de ódio e raiva. O Lucas me olha como se tivesse pena de mim, eu me controlo para não chorar diante deles, saio da mansão e antes que eu pudesse correr, os seguranças dele me leva para dentro. —Eu não vou deixar que saia, não até saber que é minha mulher, não estou pedindo para se apaixonar por mim, apesar de que sei que está apaixonada, caso contrário não teria se casado comigo. —Eu não me casei com você o seu monstro, você não faz o meu tipo, acredite—digo sentando no sofá da sala. —Acha que vou sentir ciúmes do Lucas?Ele é bonito, é claro, mas eu conheço você muito mais do que imagina Helena, sei que não vê a aparência de um homem, mas como ele a trata, o meu irmão não a conquistou, eu a conquistei, cada presente, buquê, frase dita por ele, sempre foi eu, então não precisa se enganar dizendo que não faço o seu tipo, pois você se casou com o homem dos seus sonhos, o homem que eu sou para você. —Acha que sou forçada a ficar aqui?Com sua prisioneira?É assim que o homem dos meus sonhos me trataria?—digo jogando o mesmo jogo dele. —Você não está presa, está ? Apenas estou dando limites a você, até entender que casou com um homem que não tem limites. Eu estava completamente perdida em um turbilhão de emoções. A traição e a manipulação... Tudo parecia uma terrível distorção dos meus sonhos e expectativas. Eu não podia acreditar que aquele homem, me conhecia tão bem e mesmo que tenha mandado o seu irmão como um fantoche que me conquistou com gentilezas e atenções, era na verdade um impostor, do monstro disfarçado que era o verdadeiro Viktor. Mas enquanto ele tentava me convencer de que eu pertencia a ele, eu me agarrava a um fio de esperança, uma força interior que me impelia a resistir, a lutar por minha liberdade e por minha dignidade. Eu sabia que não poderia ceder, não poderia me render àquele controle doentio. Então, enquanto ele falava, eu planejava. Planejava cada movimento, cada passo em direção à minha libertação. Eu sabia que seria uma batalha difícil e perigosa, mas eu estava determinada a enfrentá-la. E assim, com cada palavra dele, eu fortalecia minha determinação, minha coragem. Eu não era uma prisioneira, eu não era uma vítima. Eu era Helena Mancini, e eu estava pronta para lutar por minha liberdade e por minha verdadeira felicidade. Continua...Viktor PetrovHelena sorriu para mim, o que me deixou intrigado com o que se passava em sua mente. Assim que nos sentamos, a governanta apareceu, perguntando se íamos tomar café da manhã. Eu a encarei por um momento antes de me dirigir a Helena.—Vamos tomar nosso café da manhã, querida esposa?— sugeri, oferecendo-lhe um sorriso, jogando o mesmo jogo que ela.Ela se levantou e caminhou comigo até a sala de estar, enquanto Lucas nos acompanhava e se sentava à mesa conosco.—Terei que comer ao lado do meu falso e verdadeiro esposo? Sou obrigada a isso?— Helena perguntou, sua expressão uma mistura de desafio e curiosidade.—Claro que não.—respondi rapidamente, querendo dissipar qualquer desconforto que ela pudesse estar sentindo.Eu enfrentei Lucas com firmeza, olhando diretamente em seus olhos.—Lucas, eu aprecio sua visita, mas é hora de você partir. Não volte até que Helena sinta que é certo tê-lo por perto.Lucas pareceu surpreso, mas assentiu, aceitando minha decisão com relutância.
Helena ManciniEu o encaro, sentindo a raiva e a frustração borbulhando dentro de mim.—Existe algo que deseja tocar em mim?— pergunto, o desafiando, encarando os seus olhos intensos. Ele olha-me por um momento, sua expressão indecifrável, e então os seus olhos caem para os meus lábios.Antes que eu possa reagir, ele me beija, pegando-me de surpresa. Por um momento, fico atordoada, mas então me entrego ao beijo, deixando-me levar pela intensidade do momento.Ele retira as algemas, libertando-me, e eu subo sobre ele, continuando o beijo com paixão e desejo. Em meio ao calor do momento, toda a raiva e mágoa se transforma no meu jogo de sedução. Estamos unidos não apenas pelo casamento, mas por um plano de vingança dele que preciso descobrir o motivo.Ele parecia notar que eu estava jogando com ele e logo que terminamos de transar ele diz:—Não caio nos seus jogos esposa, mas obrigado por satisfazer meus desejos carnais, mas da próxima vez, espero que seja mais ousada, nossa noite de n
Helena ManciniAcordo com o Viktor ao telefone dentro do quarto do hospital, sinto uma dor leve no meu braço que estava enfaixado.Olho ao redor do quarto do hospital, que estava com vários buquês de rosas e balões, em seguida tento alcançar a garrafa de água que estava ao meu lado, o Viktor vira-se e olha para mim.Ele desliga a sua chamada e vem rapidamente até mim, coloca o copo de água na minha boca, para que eu possa beber.Em seguida, olho para ele e pergunto:—O que são esses balões e rosas?—São apenas rosas e balões, o que foi ?Eu não sou o monstro que costuma chamar-me.—Então vai continuar me mantendo como sua prisioneira?—pergunto a ele.Viktor parece surpreso com a minha p, a suata, sua expressão suaviza antes de me responder:—Helena, eu não quero te manter como prisioneira. Só que você é minha e não cederei tão fácil.Viktor suspira, olhando para mim com uma mistura de determinação e preocupação.— Até você estar completamente recuperada, irei cuidar de você. Prometo
Viktor Petrov —Do que você precisa que tem no seu celular? —Eu tenho família e amigos, eles acham que estou em lua de mel e não sendo uma prisioneira e como os conhece, com certeza sabe como a minha família é, não posso ficar muito tempo sem dar notícias a eles. —Eu não posso confiar em você, já que nem mesmo o meu irmão foi fiel a mim. —Eu não sou o Lucas, e pensei que já fosse digna da sua confiança, não consegue ver que eu estou apaixonada por você? Eu poderia ter fugido com o seu irmão, deixado que ele atirasse em você, mas não fiz isso, o que eu preciso fazer para que possa confiar em mim? Quando Helena pede seu celular de volta, sinto uma pontada de incerteza.A deixo sozinha e vou até o meu escritório, pego o celular dela e levo até ela e o entrego. — Não faça me arrepender disso, caso contrário eu vou fazer com que o primeiro a sofrer seja o seu irmão Adrian.—digo mantendo minha expressão impassível, enquanto observo seus movimentos com cautela. —A sua vingança deve ser
Viktor Petrov—Eu estou sentindo dor no braço, então não ouse subir em cima de mim—diz ela desviando o seu olhar de mim.—Não tocarei no seu braço.—digo descendo seu short de seda e a sua calcinha.Abro as pernas dela e a mesma força, fechando, eu dou um beijo em sua boca e sussurro dizendo, irei abrir suas pernas novamente então não feche-as, eu sei que você quer o prazer que só eu posso lhe dar.Desço beijando o seu corpo, explorando cada centímetro com desejo. Abro delicadamente suas pernas e começo a beijar sua intimidade, sentindo-a tremer sob meus toques. Ela geme suavemente, implorando por mais, enquanto me entrego ao prazer de lhe proporcionar o êxtase que só eu sei como dar, continuo sugando a sua intimidade, ela geme e implora para que eu continue.Enquanto nossos corpos se moviam em um ritmo frenético de desejo e paixão, o celular de Helena começou a vibrar no criado-mudo ao lado da cama.Eu senti a tensão em seu corpo quando ela tentava ignorá-lo, mas logo se transformou
Helena ManciniAs semanas passam rapidamente, após um mês ao lado do Viktor, sinto que ele parece confiar em mim, começamos a sair, a ir a jantares, eventos sociais das empresas dele.Uma parte de mim estava feliz por cada momento ao lado dele, mas a maior parte, buscava desvendar o verdadeiro motivo pelo qual ele queria vingança com a minha família.Eu estava tendo a ajuda do Antony, que não aceitava o meu interesse em permanecer com o Viktor, mas ele entendia que eu não suportava o fato de não descobrir a verdade que parecia misteriosa, mas não impossível de desvendar.Tinha chegado do hospital, após a consulta de retorno, o meu braço estava bem, apenas com a marca que eu levaria comigo por um bom tempo.Ele entra no quarto com uma caixa e coloca um colar em meu pescoço, olho para ele e pergunto o motivo de estar ganhando um presente tão caro e extravagante.O colar era delicado, com uma pedra de esmeralda, dentro de um formato de coração, digno de uso para uma rainha com o brilho e
Viktor PetrovSaí da mansão, deixando Helena para trás. Dirigi-me a um dos meus hotéis e me instalei em uma das suítes. Despejei um copo de whisky em minha garganta e me afundei em reflexões Helena havia me pedido para abandonar minha busca por vingança. Como poderia amar alguém que exigia que eu renunciasse à minha própria dor? Eu não sou um homem de perdão, passei por sacrifícios desde novo e continuei cada dia enfrentando cada dor contida dentro de mim, até este momento. Minha vida foi forjada na solidão da minha dor, alimentada pela sede de vingança. Foi isso que me moldou até hoje, não me orgulho de ter criado dentro de mim um monstro que não consigo aniquilar.Movido pela raiva, bebo a segunda garrafa de Whisky em menos de vinte minutos.Meu celular toca e era um dos meus capangas, atendo e digo:—Está feito?—Sim, o seu irmão já está no avião para a Alemanha, precisa de algo Chefe?—diz ele.—Quero que aumente a segurança da mansão, e deixe que Helena saia se ela quiser sair,
Helena ManciniApós algumas horas com a Linda, a ajudando na sua pequena e charmosa cafeteria, eu a levo para casa, com a promessa de no dia seguinte ajudá-la.Assim que chego em casa, as luzes estavam apagadas, acendo e o Viktor estava sentado na poltrona, me encarando com um uma garrafa de Whisky em sua mão.—Se quer tanto trabalhar, eu compro um escritório de advocacia para você.—diz ele me olhando.—Eu não preciso de um escritório de advocacia já tenho vários.—Prefere então servir café aqui em Moscou?O que está fazendo Helena?É assim que quer aproveitar um pouco da sua liberdade diária que tenho deixado ter?—O que eu faço com as minhas horas livres não diz respeito a você, afinal não pergunto o que faz durante o seu dia e nem o que fez no decorrer destes últimos dias, acha que eu não o vi lá no hospital?Sei que seus capangas estão me seguindo, então o que você quer?—Eu quero você e fiquei preocupado de que tivesse acontecido algo, por isso fui até o hospital, pensei que estives