Eu sou uma Mancini...

Viktor Petrov

Saí da mansão, deixando Helena para trás. Dirigi-me a um dos meus hotéis e me instalei em uma das suítes. Despejei um copo de whisky em minha garganta e me afundei em reflexões

 Helena havia me pedido para abandonar minha busca por vingança. Como poderia amar alguém que exigia que eu renunciasse à minha própria dor? Eu não sou um homem de perdão, passei por sacrifícios desde novo e continuei cada dia enfrentando cada dor contida dentro de mim, até este momento.

 Minha vida foi forjada na solidão da minha dor, alimentada pela sede de vingança. Foi isso que me moldou até hoje, não me orgulho de ter criado dentro de mim um monstro que não consigo aniquilar.Movido pela raiva, bebo a segunda garrafa de Whisky em menos de vinte minutos.

Meu celular toca e era um dos meus capangas, atendo e digo:

—Está feito?

—Sim, o seu irmão já está no avião para a Alemanha, precisa de algo Chefe?—diz ele.

—Quero que aumente a segurança da mansão, e deixe que Helena saia se ela quiser sair,
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