Ninguém me engana...

Viktor Petrov

Helena sorriu para mim, o que me deixou intrigado com o que se passava em sua mente. Assim que nos sentamos, a governanta apareceu, perguntando se íamos tomar café da manhã. Eu a encarei por um momento antes de me dirigir a Helena.

—Vamos tomar nosso café da manhã, querida esposa?— sugeri, oferecendo-lhe um sorriso, jogando o mesmo jogo que ela.

Ela se levantou e caminhou comigo até a sala de estar, enquanto Lucas nos acompanhava e se sentava à mesa conosco.

—Terei que comer ao lado do meu falso e verdadeiro esposo? Sou obrigada a isso?— Helena perguntou, sua expressão uma mistura de desafio e curiosidade.

—Claro que não.—respondi rapidamente, querendo dissipar qualquer desconforto que ela pudesse estar sentindo.

Eu enfrentei Lucas com firmeza, olhando diretamente em seus olhos.

—Lucas, eu aprecio sua visita, mas é hora de você partir. Não volte até que Helena sinta que é certo tê-lo por perto.

Lucas pareceu surpreso, mas assentiu, aceitando minha decisão com relutância. Ele se virou para Helena, sua expressão misturada com curiosidade e um toque de tristeza.

—Helena, antes de ir, eu preciso saber... pelo que você se apaixonou em mim? Foi minha aparência ou a maneira como conquistei seu coração?

Helena olhou para Lucas com raiva, sua voz carregando sinceridade e ironia.

—Foi muito mais do que sua aparência, Lucas. Foi a sua gentileza, sua compreensão, sua maneira de me fazer sentir especial. Foi você como um todo, ou melhor, a parte falsa que você criou para me conquistar, então fico aliviada em saber que não me apaixonei por um ator como você, é certo que se advocacia não lhe der estabilidade, poderá ter como um ator.

Lucas assentiu, parecendo triste com a resposta, ele parecia se importar o bastante com o que Helena havia o dito, antes dele se afastar, deixando-nos a sós.

Enquanto tomávamos o café da manhã juntos, senti a necessidade de aliviar a tensão no ar. Olhei para Helena e, com um leve sorriso, provoquei:

—Bem, talvez eu não seja tão lindo quanto o Lucas, mas posso garantir que sei como te dar prazer.

Helena arqueou uma sobrancelha, surpresa pela minha audácia, mas logo um brilho travesso apareceu em seus olhos. Ela soltou uma risada suave e respondeu:

—Ah, é mesmo? Acho que teremos que testar essa afirmação depois não é?

Senti um calor subir pelo meu corpo enquanto trocávamos olhares. Parecia que, apesar das circunstâncias complicadas, ainda havia uma faísca entre nós, e eu não me importaria de tê-la na minha cama, mesmo que o meu plano de vingança começasse por ela.

—Mas preciso que saiba que se acha a sua performace da noite anterior boa o suficiente para suprir a falta de beleza que tem, é pouco provável que possa superar o seu irmão, afinal a noite que passei com ele em um barco, com jantar a luz de velas, em Sicília, nada poderá superar aquela noite, se foi você quem me conquistou, como afirma dizer, deveria lembrar de tudo que pediu para o Lucas fazer naquela noite a três meses atrás com todo o meu corpo.

Levanto-me da mesa furioso, saio de casa e ainda vejo o Lucas entrando em seu carro e eu avanço em cima dele e dou um soco em seu rosto.

—O que está fazendo Viktor?—ele pergunta, enquanto coloca a mão em sua boca que sangrava.

Helena aparece sorrindo e diz:

—Parece que não confia nem mesmo no seu irmão.

Olho para ela com fúria e a levo para dentro e digo:

—Acha que pode me confundir, pensa que sou um homem que deixa que me enganem ?

A raiva ferve dentro de mim, como um vulcão prestes a entrar em erupção. Como ela pôde fazer isso? Como pude ser tão estúpido a ponto de acreditar nela? A imagem de Lucas e Helena juntos, íntimos, não sai da minha cabeça, e o ódio que sinto por meu próprio irmão é avassalador. Eu condenei-o sem sequer ouvir a sua versão da história, tudo por causa dela. Agora, só resta o arrependimento amargo e a vontade de fazê-la pagar pelo soco que dei no meu irmão.

 —Lucas, essa é sua casa, desculpe-me por expulsá-lo, vamos para dentro, lavar essa boca e tomarmos o café da manhã juntos.

Ela me olha irritada e Lucas a encara e antes de entrar, pergunta a ela:

—Sei que minha presença é um incômodo para você, mas sempre morei com meu irmão aqui e apesar de infelizmente não ser minha esposa, eu não tenho a intenção de ferir seus sentimentos.

Ela olha um pouco confusa para ele e eu pego-a nos meus braços e a levo para dentro contra a vontade dela.

Subo com ela até o quarto e a coloco na cama e em seguida coloco algemas nas suas mãos e a prendo na cama.

— O seu louco, o que pensa que está fazendo? Se tocar em mim sem o meu consentimento, na primeira oportunidade que eu tiver, irei matar-lhe.—diz ela dando chutes na cama, com as suas mãos presas.

—Já lidei com muitas pessoas, e você pode até ser perigosa, mas eu gosto do perigo.—digo pegando um dos meus tacos de golfe e passo ele pelo corpo dela.—Não colocarei minha mão em você, mas vou te mostrar que a faço sentir prazer até mesmo sem tocar em fio de cabelo seu.

Desço a minha calça e cueca, subo na cama me exibindo para ela que vira o rosto e eu a faço virar para minha intimidade.

Passo delicadamente o taco de golfe pelos seios dela, enquanto ela olha para a minha intimidade, desço da cama e pego gelo e passo sem tocar nela pelo seu corpo, enquanto ela se contorce de prazer.

Coloco uma pedra de gelo na calcinha dela e a vejo suspirar, então sussurro no seu ouvido:

—Não brinque comigo Helena, você pode ser uma Mancini, mas eu não tive tanto trabalho para torná-la minha esposa para ver mais outro Mancini destruir a minha vida.

Continua...

Sigue leyendo en Buenovela
Escanea el código para descargar la APP

Capítulos relacionados

Último capítulo

Escanea el código para leer en la APP