Parece loucura se apaixonar por ele...

Helena Mancini

Eu o encaro, sentindo a raiva e a frustração borbulhando dentro de mim.

—Existe algo que deseja tocar em mim?— pergunto, o desafiando, encarando os seus olhos intensos. Ele olha-me por um momento, sua expressão indecifrável, e então os seus olhos caem para os meus lábios.

Antes que eu possa reagir, ele me beija, pegando-me de surpresa. Por um momento, fico atordoada, mas então me entrego ao beijo, deixando-me levar pela intensidade do momento.

Ele retira as algemas, libertando-me, e eu subo sobre ele, continuando o beijo com paixão e desejo. Em meio ao calor do momento, toda a raiva e mágoa se transforma no meu jogo de sedução. Estamos unidos não apenas pelo casamento, mas por um plano de vingança dele que preciso descobrir o motivo.

Ele parecia notar que eu estava jogando com ele e logo que terminamos de transar ele diz:

—Não caio nos seus jogos esposa, mas obrigado por satisfazer meus desejos carnais, mas da próxima vez, espero que seja mais ousada, nossa noite de núpcias você foi bem dedicada.

Vou para o banheiro e tomo um banho tentando controlar minha raiva e decido jogar com o Lucas.

Após o banho, tento controlar minha raiva e organizo meus pensamentos. Decido que é hora de jogar com Lucas, quem sabe ele possa me fornecer informações valiosas sobre Viktor.

Quando tento sair do quarto, percebo que a porta está trancada. A voz de Lucas do outro lado me avisa que Viktor precisou sair por um momento, mas logo ele abre a porta para mim.

Ao ver Lucas diante de mim, sinto uma mistura de alívio e curiosidade. Ele sempre foi o irmão mais próximo de Viktor e pode saber mais do que aparenta. Decido usar essa oportunidade para tentar desvendar os mistérios que cercam o verdadeiro motivo de eu estar ali, aprisionada ao Viktor.

Olhando nos olhos de Lucas, decido ser direta:

—Lucas, eu sei que há algo mais acontecendo aqui. Você sabe algo sobre os planos ou motivos de Viktor que ele não está me contando?

Minhas palavras são carregadas de determinação, mas também de uma pontada de esperança de que Lucas possa ser meu aliado nesse jogo complicado que é meu casamento com Viktor.

—Eu sinto muito Helena, mas não tenho respostas para sua pergunta e só o ajudei por ter uma dívida com ele que jamais conseguirei pagar, já que ele salvou a minha vida.

—O que você sabe sobre o Viktor?—pergunto a ele tentando descobrir algo.

—Eu o conheci quando tinha dez anos, o meu pai chegou em casa com ele, anos depois descobri que ele havia sido deixado em um orfanato pela mãe biológica dele e após ela ser morta, ele fugiu do orfanato e procurou nosso pai, foi asim que ele passou a morar comigo e nossa irmã Mariane, a minha mãe faleceu logo depois de descobrir que nossa irmã havia sido assassinada, o meu pai, deixou todo seu legado para que o Viktor cuidasse dos negócios da família, mas o meu irmão, procurou por anos por notícias da sua mãe biológica, até que eu fiquei doente e ele após me salvar se tornou obcecado em destruir a família Mancini, quando sai do hospital, recuperado, a minha mãe também havia falecido e ele cuidou de tudo, e eu só tenho a ele.Você está apaixonada pelo Viktor?

Viktor Petrov

Sem que eles percebam, ouço tudo antes de entrar no meu quarto, o meu irmão está apaixonado pela Helena?Me pergunto enquanto espero ela responder a pergunta dele.

—Sinto muito Lucas, mas você foi apenas um fantoche e como seu irmão disse, eu me apaixonei não pelo seu rosto, mas pela forma como me tratou e me conquistou, parece loucura, mas talvez eu possa estar me apaixonando pelo Viktor, mas tenho medo de que ele apenas me queira aqui para seu plano de vingança que eu não tenho culpa.—diz ela me deixando surpreso com a sua confissão.

—Helena, eu estou apaixonado por você, se você puder sentir o mesmo por mim, poderemos fugir juntos, eu posso fazê-la feliz, longe daqui, longe do Viktor—diz o Lucas me deixando furioso.

Ele a beija e ela começa a gritar mandado ele parar, mas ele continua a agarrando com força e eu entro e o jogo contra parede com toda minha força e miro a minha arma diante dele.

Helena segura a minha mão e fica na frente da minha arma.

—Viktor, ele é seu irmão, não faça isso—ela implora tentando me acalmar.

Eu estava furioso, ele poderia estragar o meu plano de vingança, mas ela implorava para não atirar no meu meio irmão, eu estava disposto a tirá-la da minha frente, mas ela rapidamente retirou a arma de mim, me fazendo cair com o seu golpe e com a arma distante, o Lucas consegue pegar e mira em minha direção.

—Fuja Helena!—diz o Lucas, me traindo novamente.

Helena me ajuda a levantar, me deixando surpreso e dizendo:

—Saia daqui Lucas, não volte enquanto não tiver arrependido por tentar trair o seu irmão, eu não vou a lugar algum, não enquanto o Viktor me deixar ir.

Lucas dispara a arma em direção a mim e por impulso ela se j**a na minha frente, a vejo com seu braço sangrando.

Meu coração disparou ao ver Helena se jogar na frente da arma que disparava em minha direção. Seu braço sangrando é uma visão angustiante, e minha mente entra em modo de pânico. Rapidamente, meus capangas entram e levam Lucas dali, enquanto eu olho para Helena, atordoado.

Ela sorri, tentando me acalmar com suas palavras, mas seu gemido de dor quando me abraço me faz perceber a gravidade da situação. Sem hesitar, a peguei em meus braços e a levo até o carro, ordenando ao motorista que nos leve diretamente ao hospital.

—Eu estou bem, o Lucas não é bom de mira.—diz ela tentando me acalmar.

Enquanto estamos a caminho, meu coração martela de preocupação. Helena pode tentar agir com bravura, mas sabe que ela está sofrendo. Eu me sinto impotente diante de sua dor, e o medo de perdê-la me consome.

Ao chegarmos ao hospital, seguro sua mão com firmeza, prometendo a mim mesmo que farei de tudo para garantir que ela fique bem. Minha mente está em turbilhão, mas uma coisa é certa: eu não vou deixar nada acontecer com ela.

Continua...

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