Capítulo 17
AIYANA

A multidão começou a se dispersar, mas eu não conseguia me mover. O ar ao redor da fogueira parecia espesso demais, como se me envolvesse em fumaça e incerteza. O calor era sufocante. As vozes, mesmo baixas, zuniam nos meus ouvidos.

Precisei sair dali.

Me afastei em silêncio, contornando as árvores, ignorando os olhares, a presença de Icarus me seguindo como um calor nas costas, a de Maxim... como uma corda puxando meu peito.

Quando achei que finalmente teria um momento para respirar, ouvi passos atrás de mim.

— Aiyana.

A voz dele me alcançou como um sussurro grave. Max.

Não me virei de imediato. Meu coração já batia rápido demais, confuso demais. Mas quando me virei… ele estava lá. Ferido, com a expressão marcada por algo entre culpa e hesitação. Os olhos verdes, que tantas vezes me invadiram os sonhos, agora me fitavam como se esperassem perdão.

— Eu só queria saber se você está… — ele começou.

Mas não terminou.

— Max, aí está você!

Isabela surgiu do nada, como uma tempestade
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