Katrina é uma jovem pobre cujo pai perdeu tudo na mesa de jogo, inclusive a própria casa. Ela é contra a monarquia e participa de um grupo secreto que tem como objetivo derrubar a rainha Anne Chevalier. No entanto o emprego como dama de companhia da rainha vem no momento em que ela mais precisa. Ela só não imaginou que conhecer os príncipes faria tudo mudar na sua vida. Poderia ela bradar contra a monarquia, odiando ainda mais a rainha sendo que estava completamente apaixonada pelo príncipe herdeiro da coroa?
Ler maisDereck decidiu, por pressão do povo, concorrer à presidência do novo país. Ele nunca seria rei, foi rejeitado a vida toda por sua própria mãe, a rainha. Contudo, o povo sempre preferiu ele para liderar Noriah. O príncipe politicamente correto teria chances legais e iguais de concorrer junto de outros candidatos. Ele quis Dom para vice. Esta foi a parte difícil. Dom, líder rebelde e anti monarquista a vida inteira, jamais quis um cargo. Alegava ser sempre a oposição, a quem quer que estivesse no comando de Noriah. Mas depois de muita (eu digo muita mesmo) insistência por parte de todos nós, ele acabou dando uma chance a seu amigo King.Kim, por sua vez, certamente seria a primeira dama do novo país. Ele não continuou trabalhando no salão, mas passou a fazer uns vídeos sobre makes e cabelos perfeitos e logo viralizou nas redes sociais. Claro que ele ficou famoso,
Foi dado início à cerimônia de coroação do Príncipe Magnus Chevalier. Durou em torno de 30 minutos. Assim que Magnus foi coroado pelas mãos do líder do Conselho, ele me chamou antes de seu primeiro pronunciamento enquanto rei. Nos encaramos com todo amor que tínhamos em nossos corações e ele disse no meu ouvido:- Eu amo você.- Também amo você. – falei sem emitir som, mas deixando que ele entendesse o que meus lábios diziam.- Povo de Noriah... Por toda uma vida os Chevalier reinaram aqui. Eu fico imensamente grato por poder estar aqui hoje, recebendo a coroa que foi de minha mãe, de meu avô, bisavô e de outros tantos ascendentes meus que já viveram aqui. Mas não posso dizer que estou emocionado, pois seria mentira. Por isso, neste momento, enquanto rei de Noriah, eu declaro este lugar livre da monarquia para sempre. Que N
O castelo finalmente estava quase em ordem. Depois de tantos mortos e feridos, finalmente o reino de Noriah estava livre da rainha Anne Marie Chevalier. A maioria havia aprovado a invasão ao castelo. Nunca se soube quem atirou na rainha e nunca se saberia. Era um segredo muito bem guardado por mim, Magnus, Dom, Dereck e Kim. Claro que ainda haviam manifestações contrárias à coroação de Magnus, mesmo ela ainda não tendo acontecido oficialmente. Estávamos na mesa do café da manhã quando foi anunciado que Eva Lee Chevalier estava no castelo. Imediatamente pedimos que ela fosse recebida e se juntasse a nós.Fui até minha irmã e a abracei com carinho:- Venha, junte-se à nós para o café da manhã. – convidei.Ela aceitou. Todos começaram a rir e eu olhei-os confusa:- O que está havendo que eu não sei?-
- Por que não atirou em mim? – perguntei.- Existe algo melhor que ver sua cara de sofrimento e dor, Katrina Lee? Eu não quero você morta... Quero ver você sofrer tudo que eu sofri por você ter vindo ao mundo.Eu mirei no coração dela e disse, em lágrimas:- Eu não acabei... Ficou o mais importante: o tiro vingando meu bebê. – dizendo isso eu atirei no coração dela.Joguei-me sobre Dom aos prantos. Anne Marie Chevalier estava morta, mas antes de ir partiu meu coração mais uma vez. Magnus e Dereck entraram no quarto, me tirando de cima de Dom. Eu tinha sangue por todo meu corpo. Magnus me abraçou com força e Dereck foi verificar como Dom estava.- Ele... Está vivo. – disse Dereck. – Precisamos levá-lo a um hospital.Ainda se ouvia tiros pelo castelo.- Como vamos tirar ele daqui? – eu p
Assim que saímos do quarto, minha mãe disse:- Estarei rezando por vocês.- Mãe, tudo vai dar certo. Quando esta noite acabar, Magnus Chevalier será o novo rei de Noriah Sul.Laura Lee me abraçou com força e fez o mesmo em Magnus. Estávamos preste a sair quando a campainha tocou.- Está esperando alguém, mamãe? – perguntei.- Não. – ela falou confusa indo abrir a porta.Quando vimos Kevin ficamos surpresos. Eu fui até ele e lhe dei um abraço. Ele me apertou com força.- Veio... Visitar nossa mãe? – perguntei.- Na verdade não. – ele disse. – Vim participar da invasão ao castelo. Junto do grupo de vocês.- Como... Você sabe? – perguntou Magnus confuso.- Eu estou participando de um grupo... Longe do de Domênico... E de vocês. Ent&ati
As rebeliões foram aumentando conforme os dias iam passando. E a rainha ficando mais dura do que já era. A confusão no reino já estava feita e nada mais poderia mudar. As minorias que queriam que a rainha Anne ficasse no poder. A maior parte da população, mesmo preferindo o fim da monarquia, acabou se unindo aos grupos que queriam Magnus no poder e assim as alianças iam ganhando forças em todo o reino de Noriah Sul.Os encontros anti monarquia daquela semana foram marcados em zonas diferentes e em dias alternados a fim de confundir os delatores dos grupos, bem como os ataques dos grupos favoráveis à monarquia.Vesti-me com uma calça preta e uma jaqueta de couro, com botas de cano curto da mesma cor. Magnus vestiu-se de Black e partimos para o encontro na Zona B, pela primeira vez juntos. Quando o carro nos deixou no ponto de encontro, Magnus solicitou ao motorista que não ficasse ali. O
Fiquei mais dois dias no hospital. No terceiro ganhei alta. Dom veio me ver todos os dias. Magnus não saiu do meu lado um só minuto. Dereck e Kim estiveram grande parte do tempo comigo e minha mãe veio sempre que pôde.- Já sabe para onde vamos? – perguntei para Magnus enquanto arrumava minhas coisas. – A casa de minha mãe?- Não... Acho melhor irmos para um hotel. Não quero incomodar ninguém. Não sabemos quanto tempo isso vai durar.- E como iremos sair para irmos aos encontros? Acho que me sentiria melhor com minha mãe...Ele pegou minhas mãos e a as beijou carinhosamente:- Então iremos para casa da sua mãe.- Obrigada.- Diga que me perdoa.- Por que eu teria que perdoá-lo? Você não fez nada de ruim para mim... Pelo contrário, foi o que de melhor aconteceu em toda a minha vida. Eu nã
Eu ouvia vozes próximas de mim. Mas não conseguia entender o que falavam. Parecia tudo muito longe. Será que eu estava morta? Tentei abrir meus olhos, mas não consegui. Eu não sentia dor... Senti uma mão junto da minha. Não apertava, mas segurava delicada.- Katrina, está me ouvindo?Reconheci a voz de Magnus e finalmente consegui abrir meus olhos com dificuldade. Eu precisava contar a ele o que houve... Mas eu estava um pouco confusa. Vi que eu não estava na enfermaria do castelo. E fiquei impressionada, pois de um lado estava Magnus, segurando a minha mão e do outro lado... Dom.- Como está se sentindo? – perguntou Dom.- Eu... Estou um pouco confusa...- Sente dor?- Não... Mas acho que deveria.- Meu amor... Você consegue me dizer o que houve?Olhei-o e senti as lágrimas escorrerem pelo meu rosto.- Me diga... Que f
Duas semanas se passaram. Eu ainda tinha enjoos, mas cada vez mais leves. Não tínhamos mais visto a rainha Anne depois do ocorrido. Os ataques rebeldes estavam cada vez mais perto do castelo e finalmente Dereck e Dom estavam começando a se entender novamente. No próximo sábado participaríamos do encontro rebelde no grupo dele. O objetivo desta vez era um só: invadir o castelo, prender a rainha... E convencer Dom que Magnus deveria ficar com a coroa. Esta era a parte difícil. Grupos rebeldes existiam em todo o reino de Noriah, porém, segundo Dereck, o maior e com melhor lider era o de Dom. Magnus, mesmo com as diferenças com relação a Dom, também preferia ficar no grupo dele, que já conhecia. Eu tinha na minha cabeça que teria problemas para participar do encontro, pelo fato de estar grávida. Magnus tentaria me impedir, certamente. Eu tentaria convencê-lo de que preci