Capítulo 1 Valentina parou em frente ao prédio onde ficava a sede da Aslan S.A., olhou ao redor, era imenso, podia muito bem caber 5 prédios do que ela morava dentro daquele. Enquanto olhava para cima embasbacada de como era alto o prédio que estava prestes a entrar, quase bateu nas portas de vidro. Assustada, ela olhou para o lado vendo de relance uma moça rindo e apontando para uma colega que também começou a rir dela. Ela engole seu orgulho, se ajeitando, entra no prédio seguindo para a recepção. Assim que fica em frente a recepção da empresa, finalmente a recepcionista a olha como se questionasse o que uma jovem estava fazendo ali. — Eu vim para uma entrevista com o senhor Aslan. —- Assim que as palavras saem de sua boca, Valentina presencia a expressão da mulher passar de hmm desembucha logo que quero ficar livre de você para O que foi mesmo o que você disse?A recepcionista mesmo estranhando telefona para a secretária do CEO com a testa franzida, que para sua incredulidade c
Capítulo 2Aslan escutou o toque irritante de seu telefone, o que contribuiu para sua cabeça doer mais.“Acho que minha secretária foi fazer o remédio, mas que demora dos infernos!” Ele pensou com raiva. Assim que pegou o celular percebeu que era seu amigo Tomás, aquele bobalhão não trabalhava e não o deixava trabalhar também.— Fala, peste! — Aslan disse ríspido, apertando as têmporas que doíam. — Qual foi o bicho que te mordeu hoje? — A voz de Tomás soou estridente pelo celular. — Se apronte para sair. Vamos a uma cafeteria aqui perto. Estou faminto!Tomás desligou a ligação antes que Aslan pudesse lhe dizer que não iria a lugar algum com seu amigo. Aquilo havia o deixado encucado. Ele escutou batidas na porta, sem nenhuma paciência mandou que a pessoa entrasse. — Aqui está o remédio que pediu, senhor. — Anne entrou já informando o motivo de estar ali. A testa de Aslan franzida, o cenho fechado causado pelo mal humor acentuado pela dor de cabeça. Ele tomou o remédio, fechou os olh
Capítulo 3Valentina andava ao lado de seu irmão, Nicolas, que tinha seu braço sobre seus ombros. Ela não conseguia parar de pensar na entrevista e em como seu futuro chefe era um arrogante e ranzinza.— Sabe de uma coisa, irmão, sinto que vou conseguir esse emprego. — Valentina disse com confiança, andando devagar a caminho do ponto de ônibus.— Você já conseguiu, maninha. — Nicolas afirmou bagunçando o cabelo de sua irmã. Valentina fechou o cenho com raiva de Nicolas por ter bagunçado seu cabelo.— Peste dos infernos! Já te falei pra não bagunçar meu cabelo. — Valentina disse enfezada com seu irmão. Nicolas sai correndo feito criança com medo de apanhar. — Volta aqui seu louco. Não vou te bater. — Humm sei! — Ele gritou, desconfiado, já quase no fim do quarteirão.— É sério! — Ela disse batendo o pé no chão, cruzando os braços.— Confia no santo e não reza! — Nicolas afirmou sabendo bem que Valentina estava mentindo somente para que ele se aproximasse para que ela lhe batesse. — E
Capítulo 4 Tomás, sentado em sua cadeira, pensava em como ajudaria seu amigo a resolver seu problema de estresse, ele trabalhava em alguns projetos de seu departamento, o computador estava a sua frente com gráficos que não acabavam mais, entretanto, sua mente estava longe, seus pensamentos fervilhavam em vários situações hipotéticas. “E se eu levá-lo a um bar?” Tomás pensou animado por ter conseguido pensar em uma saída para o problema de seu amigo. Ele pegou o celular de cima da mesa e mandou uma mensagem para Aslan. Tómas Vamos sair hoje depois do trabalho! 14:30 Aslan Vá trabalhar! E não vamos sair! 14:40 Tomás E eu te perguntei alguma coisa? Estava te avisando. 14:41 Aslan E quem te disse que quero sair? Sai do celular e vai trabalhar. Isso é uma ordem. 14:45 Tomás Eu que disse! Ok! 14:46 Tomás voltou a se concentrar em seu trabalho com um sorriso nos lábios, enquanto analisava os gráficos escutava uma música de concentração. *** Aslan se encontrava em
Capítulo 5— Maninhaaaaaa!!! — Tomás disse assim que abriu a porta — Aslan, Felícia chegou é hora de irmos. Tomás concluiu, saindo da frente da porta para que sua irmã pudesse entrar na casa, ele se encontrava muito animado para ter uma noite de bebedeira com Aslan, já fazia muito tempo que não tinham uma noite de amigos, era o que seu amigo praticamente irmão precisava. — É muito bom te ver Aslan. — Felicia disse dando um abraço no CEO, os três foram criados juntos desde a infância, não eram irmãos de sangue, mas irmãos que a vida tratou de unir. Tomás andou em direção a sala, se aproximou do sofá onde Felipe estava sentado vendo tv.— E ai, campeão? — Tomás disse se agachando para ficar da mesma altura de Felipe. — Eu e seu pai vamos sair hoje. Felipe se encolheu no sofá, um tanto triste de não poder passar a noite com seu pai.— Você vai ficar com a Tia Felícia. — Tomás disse ao perceber que o garoto ficara triste com a notícia que o pai não ficaria com ele naquela noite. Ele s
Capítulo 6 Valentina parou diante da mansão de Aslan, era imensa,para ela mais parecia um castelo do que uma casa, realmente digna do dono de um império de tecnologia. Com as pernas doendo de tanto que andou pelo condomínio, ela percorreu todo o passeio chegando à imponente e enorme porta de madeira maciça, tocou a campainha esperando que fosse atendida. A enorme porta foi aberta, uma mulher por volta de sessenta anos apareceu com um sorriso tímido no rosto, ela vestia seu uniforme de governanta. — Valentina, entre pelas portas dos fundos, os funcionários não entram por aqui. — A mulher sussurrou gentilmente fechando a porta logo em seguida antes que Valentina pudesse dizer alguma coisa. Ela percorre todo o quarteirão dando a volta na casa, pois a entrada de funcionários era nos fundos da casa, e não tinha passagem pela frente. Suada, cansada e esbaforida de tanto andar, Valentina finalmente tinha chegado à famigerada entrada dos funcionários, ela estava diante de uma porta d
Capítulo 7Felipe entrou em casa correndo como sempre fazia depois de voltar da escola, subiu as escadas na mesma velocidade em que entrou em casa, seguindo para o seu quarto, cuidou de sua higiene pessoal, saiu do banheiro com os cabelos molhados pingando água em sua blusa de um super herói muito famoso entre as crianças cujo Valentina não sabia o nome.Valentina que estava distraída esperando que o garoto saísse do banheiro para que se apresentasse ficou boquiaberta quando percebeu que o garoto era um xerox de Aslan. — Quem é você? — Felipe perguntou tentando entender o porque tinha uma mulher sentada em sua cama, o pequeno a observou, ela não usava uniforme de empregada, ele se preparou para sair correndo, pois estava com medo da mulher que o encarava como se estivesse vendo um fantasma.— Sou Valentina, sua nova babá! — Valentina disse em um tom doce antes que o menino saísse correndo do quarto. Emburrado, com raiva, e triste por seu pai não pensar nele um minuto sequer, além, é
Capítulo 8 Aslan caminhava no meio do campo de golfe, Tomás estava em seu encalço falando igual um gárrulo coisas que não eram nenhum pouco importantes. Cada um tinha seu caddie que carregava seus equipamentos com tacos e bolas de golfe. Ele decidiu ir ao clube de golfe que era associado pois não estava conseguindo se concentrar no trabalho, sua mente sempre desviava-se para Valentina. “Essa mulher é uma maldição!” Aslan pensou enquanto balançava a cabeça para os lados, precisava se distrair e não pensar mais na babá de seu filho. Uma leve dor de cabeça começara o afligir. Aslan fechou o cenho, se virou para trás. — Pare agora de falar! — Aslan rugiu assustando Tomás que estancou no lugar. — Sabe o que voc… — Tomás foi interrompido por um simples olhar que Aslan lhe lançou. — Preciso de silêncio. — Aslan vociferou voltando sua atenção ao campo calmo. — Por isso viemos aqui. Ele respirou fundo e abriu os braços os flexionando. Aslan sentia algo que nunca experimentara em toda a