Capítulo 54De mãos dadas, Aslan e Valentina caminhavam em silêncio, aproveitando a tranquilidade do momento. Havia uma cumplicidade entre eles, uma sintonia tão profunda que as palavras se tornavam desnecessárias. Eles estavam a caminho de um parque ecológico. Um lugar onde podiam se desconectar do mundo, deixar para trás as preocupações, e simplesmente viver o presente, rodeados pela natureza.Valentina observava a paisagem passando pela janela do carro, os campos abertos se alternando com árvores imponentes, enquanto a brisa suave tocava seu rosto através da fresta da janela aberta. Ela fechou os olhos por um instante, absorvendo a sensação de liberdade que aquele passeio lhe trazia.— Eu adoro esse lugar — Ela disse, abrindo os olhos novamente, e sorrindo para Aslan.— Parece que o tempo desacelera aqui, não é?Aslan sorriu de volta, seu olhar carregado de carinho e admiração.— É exatamente o que eu estava pensando — respondeu ele, desviando brevemente o olhar da estrada para enc
Capítulo 55Aslan, concentrado, cortava fatias de pão crocante, enquanto Valentina, com sua leveza habitual, dispunha queijos, frutas e nozes em bandejas de madeira rústica. A sinergia entre eles era notável; não havia necessidade de muitas palavras, os gestos e olhares bastavam para que cada um soubesse o que o outro estava pensando.— Acho que está tudo pronto — disse Valentina, avaliando a mesa com uma expressão satisfeita. Ela deu um passo para trás, orgulhosa do resultado. — Nada muito extravagante, mas acho que vai agradar a todos.Aslan, que já tinha terminado sua parte, deu uma última olhada no que haviam preparado. Seu olhar se fixou por um instante em Valentina, admirando a maneira como ela orquestrava os detalhes, e um sorriso tranquilo surgiu em seus lábios. Ele se aproximou, repousando as mãos nos ombros dela e começando a fazer uma massagem leve.— Para uma reunião descontraída com a família, está mais do que perfeito. — Sua voz era um sussurro que trazia consigo um cari
EpílogoValentina estava em uma pequena cabana, a poucos metros do jardim, onde se preparava para o grande momento. A simplicidade de seu vestido contrastava com a complexidade de seus sentimentos. A renda delicada se moldava ao seu corpo, revelando sua silhueta com uma suavidade etérea. O véu, que caía como uma cascata de seda sobre seus ombros, era preso por uma coroa de flores brancas que Alana, sua madrinha e namorada de Tomás, cuidadosamente escolhera para ela.Enquanto Valentina olhava para o espelho, absorvia cada detalhe do reflexo à sua frente, tentando conter a mistura de nervosismo e antecipação que crescia em seu peito. Era um momento de paz antes da tempestade de emoções que sabia que a aguardava no altar. Seus olhos brilharam, e um sorriso suave surgiu em seus lábios, como se, de repente, tudo fizesse sentido.— Val... — Alana disse com um olhar emocionado. — Você está deslumbrante. Nunca te vi tão radiante.Valentina virou-se, rindo baixinho, e respondeu com um olhar af
Capítulo 1 Valentina parou em frente ao prédio onde ficava a sede da Aslan S.A., olhou ao redor, era imenso, podia muito bem caber 5 prédios do que ela morava dentro daquele. Enquanto olhava para cima embasbacada de como era alto o prédio que estava prestes a entrar, quase bateu nas portas de vidro. Assustada, ela olhou para o lado vendo de relance uma moça rindo e apontando para uma colega que também começou a rir dela. Ela engole seu orgulho, se ajeitando, entra no prédio seguindo para a recepção. Assim que fica em frente a recepção da empresa, finalmente a recepcionista a olha como se questionasse o que uma jovem estava fazendo ali. — Eu vim para uma entrevista com o senhor Aslan. —- Assim que as palavras saem de sua boca, Valentina presencia a expressão da mulher passar de hmm desembucha logo que quero ficar livre de você para O que foi mesmo o que você disse?A recepcionista mesmo estranhando telefona para a secretária do CEO com a testa franzida, que para sua incredulidade c
Capítulo 2Aslan escutou o toque irritante de seu telefone, o que contribuiu para sua cabeça doer mais.“Acho que minha secretária foi fazer o remédio, mas que demora dos infernos!” Ele pensou com raiva. Assim que pegou o celular percebeu que era seu amigo Tomás, aquele bobalhão não trabalhava e não o deixava trabalhar também.— Fala, peste! — Aslan disse ríspido, apertando as têmporas que doíam. — Qual foi o bicho que te mordeu hoje? — A voz de Tomás soou estridente pelo celular. — Se apronte para sair. Vamos a uma cafeteria aqui perto. Estou faminto!Tomás desligou a ligação antes que Aslan pudesse lhe dizer que não iria a lugar algum com seu amigo. Aquilo havia o deixado encucado. Ele escutou batidas na porta, sem nenhuma paciência mandou que a pessoa entrasse. — Aqui está o remédio que pediu, senhor. — Anne entrou já informando o motivo de estar ali. A testa de Aslan franzida, o cenho fechado causado pelo mal humor acentuado pela dor de cabeça. Ele tomou o remédio, fechou os olh
Capítulo 3Valentina andava ao lado de seu irmão, Nicolas, que tinha seu braço sobre seus ombros. Ela não conseguia parar de pensar na entrevista e em como seu futuro chefe era um arrogante e ranzinza.— Sabe de uma coisa, irmão, sinto que vou conseguir esse emprego. — Valentina disse com confiança, andando devagar a caminho do ponto de ônibus.— Você já conseguiu, maninha. — Nicolas afirmou bagunçando o cabelo de sua irmã. Valentina fechou o cenho com raiva de Nicolas por ter bagunçado seu cabelo.— Peste dos infernos! Já te falei pra não bagunçar meu cabelo. — Valentina disse enfezada com seu irmão. Nicolas sai correndo feito criança com medo de apanhar. — Volta aqui seu louco. Não vou te bater. — Humm sei! — Ele gritou, desconfiado, já quase no fim do quarteirão.— É sério! — Ela disse batendo o pé no chão, cruzando os braços.— Confia no santo e não reza! — Nicolas afirmou sabendo bem que Valentina estava mentindo somente para que ele se aproximasse para que ela lhe batesse. — E
Capítulo 4 Tomás, sentado em sua cadeira, pensava em como ajudaria seu amigo a resolver seu problema de estresse, ele trabalhava em alguns projetos de seu departamento, o computador estava a sua frente com gráficos que não acabavam mais, entretanto, sua mente estava longe, seus pensamentos fervilhavam em vários situações hipotéticas. “E se eu levá-lo a um bar?” Tomás pensou animado por ter conseguido pensar em uma saída para o problema de seu amigo. Ele pegou o celular de cima da mesa e mandou uma mensagem para Aslan. Tómas Vamos sair hoje depois do trabalho! 14:30 Aslan Vá trabalhar! E não vamos sair! 14:40 Tomás E eu te perguntei alguma coisa? Estava te avisando. 14:41 Aslan E quem te disse que quero sair? Sai do celular e vai trabalhar. Isso é uma ordem. 14:45 Tomás Eu que disse! Ok! 14:46 Tomás voltou a se concentrar em seu trabalho com um sorriso nos lábios, enquanto analisava os gráficos escutava uma música de concentração. *** Aslan se encontrava em
Capítulo 5— Maninhaaaaaa!!! — Tomás disse assim que abriu a porta — Aslan, Felícia chegou é hora de irmos. Tomás concluiu, saindo da frente da porta para que sua irmã pudesse entrar na casa, ele se encontrava muito animado para ter uma noite de bebedeira com Aslan, já fazia muito tempo que não tinham uma noite de amigos, era o que seu amigo praticamente irmão precisava. — É muito bom te ver Aslan. — Felicia disse dando um abraço no CEO, os três foram criados juntos desde a infância, não eram irmãos de sangue, mas irmãos que a vida tratou de unir. Tomás andou em direção a sala, se aproximou do sofá onde Felipe estava sentado vendo tv.— E ai, campeão? — Tomás disse se agachando para ficar da mesma altura de Felipe. — Eu e seu pai vamos sair hoje. Felipe se encolheu no sofá, um tanto triste de não poder passar a noite com seu pai.— Você vai ficar com a Tia Felícia. — Tomás disse ao perceber que o garoto ficara triste com a notícia que o pai não ficaria com ele naquela noite. Ele s