— Tem, mas você não vai abrir a porta, pode ser uma armadilha para um assalto.— É uma mulher ferida, Otávio! — afirmei já abrindo a porta.— Janete! Que mulher teimosa.A mulher se agachou, estava muito ferida, a bata que cobria seu corpo estava ensanguentada. E pior, ela estava grávida.— Me ajude, por favor… — suplicou e se afastou para se escorar em uma árvore. — Minha bebê vai nascer, me ajude.— Podemos levá-la ao hospital. Vem — Peguei em seu braço na intenção de ajudá-la a levantar, mas ela me impediu ao colocar sua mão por cima da minha.— Não vai dar tempo, está na hora. E não posso ir para o hospital, eles irão levá-la de volta para aquelas pessoas. Por favor, me ajude, não permita que ela vire uma cobaia.Apesar de não fazer ideia do que a mulher estava falando, pude sentir o seu medo, havia uma fraca iluminação da lua, ela estava cheia e bem alta no céu devido a hora. A mulher grunhiu se contorcendo, segurando a barriga.— Ela vai nascer agora, por favor…— Otávio, afaste
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