Hanna— Finalmente te encontrei. — Diz minha irmã, vindo ao meu encontro. — O que aconteceu?Hazel me tira do meu transe do passado.— Nada, Hazel, vamos, desculpe, eu precisava respirar.— Tem certeza? Você estava chorando! — Ela insiste.— Estou bem, Hazel! — digo um pouco ríspida.— Ok, Ok! Não precisa ser grossa.No caminho de volta para a cozinha, não olho para os lados, apenas foco no meu caminho, até que sinto uma mão segurar em meu braço, sinto como um choque, sabia que era ele sem nem ao menos olhar.— Hanna, podemos conversar?Sem olhar para ele, respondo, tentando ser o mais educada possível para que Hazel não perceba.— Desculpe, estou trabalhando agora e não posso conversar, com licença, senhor.— Não me chame de senhor, não sou velho e já tenho intimidade suficiente para dizer meu nome. — Interrompo-o antes que diga seu nome.Olhando para ele, digo:— Nunca fomos íntimos, foi algo passageiro que passou, tenha uma boa noite, senhor!Não dou brecha para ele falar, sigo par
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