Não consigo acreditar que o meu pai fez isso comigo, não, eu não consigo, é demais para mim, olho no relógio e vejo que passa das vinte e uma horas, penso por mais alguns minutos, é final de semana e a noite está começando a ganhar vida, respiro fundo e depois de mais alguns minutos pego meu telefone e ligo para o Thomaz, ele cresceu comigo e sempre está disposto a sair comigo, se divertir, mas às vezes tenho a impressão que ele quer mais que a minha amizade, mas não costumo alimentar essa esperança, mesmo porque tenho ele apenas como um amigo leal, posso até dizer “o meu melhor amigo homem” ou até mesmo o irmão que não tenho. — Alô! — atende no primeiro toque. — Oi Thomaz, é a Heather… — Eu sei, meu pai disse que você voltou, estou feliz de ter a minha amiga de volta. — Fala e escuto um suspiro do outro lado da linha. — Eu estou pensando em ir em alguma balada, vamos? — Não acho que seja uma boa ideia Heather, e sem falar que você acabou de voltar, eu… — Relaxa, Thomaz, eu preci
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