Já faz uma semana que falei com o meu pai e agora estou aqui me arrumando para encarar a viagem de volta ao meu lar, doce lar, Sophie como sempre está aqui no meu quarto chorando bastante.
— Aiii amiga, eu queria muito ir com você, mas sabe que não posso, meu pai está me preparando para assumir um cargo na empresa e não me deixa faltar.
— Tudo bem, Sophie, mas eu não sei, senti meu pai estranho no telefone, sabe, parece que ele esconde alguma coisa sem falar que ele mesmo comprou a passagem para eu voltar. Não é estranho isso?
— Com certeza amiga, me mantém informada sobre o que está acontecendo, ok, não deixe de me ligar.
Continuo arrumando as malas e assim que termino já é hora do almoço...
— Amiga, vamos em algum restaurante perto, nossa despedida, o que acha?
— Perfeito Heather, nem acredito que os nossos dias juntos acabaram. — Fala me encarando e dando um suspiro.
Após pagar a carteira e o telefone saímos e vejo o Charles parado na frente do hotel, desde a nossa noite perfeita não tinha mais o visto e nem perguntei por ele, não tinha a intenção de o ver mais uma vez.
— Olá, senhorita Heather, boa tarde.
— Boa tarde, Charles, estamos indo almoçar, nos acompanha? — Pergunto o fazendo olhar para a Sophie como se pedindo permissão e ela autoriza, então vejo um sorriso se formar no seu rosto.
Alguns minutos depois, estamos dentro do carro com ele dirigindo, e logo estamos em frente ao restaurante Le Jules Verne, já que é o meu último dia na cidade Luz que seja no melhor estilo.
Assim que entramos somos guiados até a nossa mesa e alguns minutos depois fizemos o pedido, enquanto estamos esperando o nosso almoço chegar, Sophie não controla a boca.
— Amiga, me fala, me conta, vai...
— Sophie, por favor, assim eu fico sem graça. — Falo já ficando um pouco vermelha com a forma com que ela conduz as coisas.
— Se você não me falar, eu pergunto para ele.
— O que você quer saber senhorita? Pergunte-me.
— Não é nada Charles, é brincadeira minha... — Fala ficando sem graça.
— Ela quer saber sobre nós dois, ela nos viu juntos na outra noite, e então ta me enchendo de perguntas se é que me entende... “Não sei onde arrumei coragem para falar isso”, acredito que pelo fato de estar indo embora, e saber que nunca mais o verei.
— É sério isso, senhora? O que gostaria de saber, talvez eu possa responder. — Fala dando uma risadinha ao ver Sophie ficar sem graça.
Salvo pelo garçom que chegou com o nosso almoço, minha amiga soltou um suspiro de alívio, mudamos de assunto e enquanto estamos comendo sinto a perna de Charles passando pela minha, ahhh pena que eu estou indo embora.
Logo depois do almoço sou deixada na entrada do hotel e vou para o meu quarto, está na hora de me preparar para a viagem.
Me dou ao luxo de um último banho nesta banheira maravilhosa, depois que a coloco para encher peço meu último vinho que não demora para chegar, volto para o banheiro, enrolo uma toalha no cabelo e acrescento alguns sais de banho, entro na água quentinha e me sento relaxando completamente o meu corpo, de olhos fechado e aproveitando a hidromassagem os minutos passam rápido, escuto meu telefone tocar, olho e vejo o nome Charles na tela, um sorriso se forma no meu rosto. " Como ele conseguiu meu número"? Me pergunto, mas atendo.
— Alô
— Olá Heather, sei que está indo embora hoje, gostaria de te levar ao aeroporto, é o mínimo que posso fazer depois da nossa última noite.
Fico em silêncio por alguns segundos e após me certificar que não tem nada de errado aceito a oferta, um último amasso não vai fazer mäl.
— Se estiver livre às dezenove horas estarei te esperando no meu quarto, não se atrase.
— Estarei aí. — Fala e em seguida desliga.
Volto a minha atenção ao banho e quando sinto que minha pele está começando a enrugar saio do banho, visto um roupão e fico sem nada por baixo, olho a hora e vejo que ainda faltam duas horas para o Charles chegar, então aproveito para tomar mais uma taça de vinho sentada à janela olhando o pôr do sol, meu último pôr do sol na bela Paris.
Nem me dou conta do tempo passar, mas escuto a porta sendo aberta, me assusto, pois não fui avisada de ninguém chegando, mas me surpreendo com um belo buquê de lírios a minha frente e lá está ele se materializando na minha frente com um sorriso.
— Como conseguiu entrar aqui sem que eu fosse avisada? — Pergunto um tanto surpresa enquanto caminho na sua direção.
Com as flores em mãos, as coloco na mesinha e sou puxada para um beijo quente.
— Dei meu jeito, não queria te assustar.
— Não assustou, mas me surpreendeu.
— Disse que eu poderia vir, vejo que ainda não está arrumada.
— Meu voo será no início da madrugada, temos tempo. — Falo enquanto sinto seus braços envolvendo a minha cintura.
O calor do seu corpo junto ao meu, coloco minha mão no seu peito largo e ele sorri ao me olhar nos olhos.
Deslizo a mão até seu cinto e começo a abrir, ele solta a camisa e começa a desabotoar.
— Deixe-me fazer isso, será a nossa despedida, quero aproveitar o máximo, cada segundo.
Sinto ele enrijecer o corpo conforme as palavras escapam da minha garganta, mas não dou atenção, começo a abrir devagar cada botão deixando seu peito exposto a mim, passo a mão por cada centímetro de pele exposta, sinto que devo aproveitar esse momento como se fosse o último e é exatamente isso o que eu faço.
Deslizando meus dedos por cada gomo do abdômen, a pele quente, o desejo ardente, começo a abrir a calça, mais ele não permite, me puxa para mais junto dele e me guia até a janela me fazendo olhar para o movimento da cidade, sinto ele abrir as minhas pernas com um de seus joelhos e o seu volume da sua terceira perna na minha bunda me causa arrepios enquanto sua respiração quente na curva do meu pescoço me aquece ainda mais, me fazendo arder de desejo.
— Heather, minha tentação, minha tentação...
Olá, meus queridos, se está gostando deste livro, por favor, o adicione na sua biblioteca, isso é muito importante para nós autores, também deixe seus comentários e assim que possível estarei lendo e respondendo.
Com a visão da belíssima Torre Eiffel a minha frente, e usando o apoio da janela, sinto a barba bem feita roçando meu pescoço, Charles capricha com o roçar me fazendo desejar mais, sinto suas mãos abrindo o cinto do meu roupão e logo suas mão começam a deslizar deixando meu ombro a mostra, aquecido por uma trilha de beijos, me entrego ao momento, quero aproveitar cada segundo, alguns segundo depois o roupão cai ao chão me deixando completamente exposta a esse homem maravilhoso que já me deixou dolorida uma vez, o volume do seu monumento esfregando na minha bunda me mantém mais aquecida, sinto suas mãos em cada um dos meus seios, enquanto uma trilha de beijos é deixada em minhas costas, a pegada firme me faz delirar nas suas mãos, enquanto ele brinca da forma que deseja com o meu corpo tenho a visão da cidade a minha frente, as luzes iluminando a cidade embelezando os meus olhos enquanto o desejo de ser possuída por ele me consome. — Heather, minha tentação. – Sua voz gutural fala rouc
É uma longa viagem, já faz quase sete horas que estou dentro do avião, apesar de estar na primeira classe, e por mais confortável que seja e eu goste, já estou cansada, Charles tem se mostrado um cavalheiro, conversando quando estou com vontade, e quando não, respeitando o meu espaço, meu silêncio, confesso que estou gostando bastante da sua companhia, uma pena que no aeroporto mesmo iremos nos separar.Fecho mais uma vez os olhos e quando estou quase cochilando escuto o som da sua voz ao pé do meu ouvido.— Quero te encontrar mais algumas vezes, Heather, não me mantenha longe de você ok.Dou um sorriso ao escutar as suas palavras e pouco depois escutamos o aviso do piloto que já estamos em solo americano e a inquietação me toma, não sei porque, mas tenho a impressão que o meu pai está tramando alguma coisa pelo tom de sua voz na ligação.Já é manhã quando finalmente o avião toca a pista de pouso e assim que saio do avião acompanhada por Charles, caminho na direção do despacho de baga
Acordo com o dia ainda claro, fico mais alguns minutos na cama me preparando mentalmente para o questionamento da minha mãe, afinal ela notou algo e não vai deixar isso passar com certeza.Após alguns minutos arrumo coragem e então saio da cama, vestindo apenas uma calça legging e uma camiseta branca com os cabelos amarrados em um coque bagunçado, desço a escada e vejo minha mãe sentada tomando a sua famosa xícara de chá-inglês, ela nunca perde esse costume, sim, a minha mãe é britânica e esse costume a acompanha até hoje.Ela me olha e vejo um misto de preocupação e ansiedade, o que me deixa um pouco estranha, não sei o porquê.— Filha, que bom que acordou, como não almoçou junte-se a mim no chá. — Fala me dando um sorriso acolhedor.— Claro, mãe, eu ia pedir um lanche, mas está ótimo esse bolinho. — Falo enquanto me sento ao seu lado para colocarmos a conversa em dia, mesmo porque sei que este é o motivo principal para esse convite.— Heather meu amor, vejo que você voltou de Paris
Não consigo acreditar que o meu pai fez isso comigo, não, eu não consigo, é demais para mim, olho no relógio e vejo que passa das vinte e uma horas, penso por mais alguns minutos, é final de semana e a noite está começando a ganhar vida, respiro fundo e depois de mais alguns minutos pego meu telefone e ligo para o Thomaz, ele cresceu comigo e sempre está disposto a sair comigo, se divertir, mas às vezes tenho a impressão que ele quer mais que a minha amizade, mas não costumo alimentar essa esperança, mesmo porque tenho ele apenas como um amigo leal, posso até dizer “o meu melhor amigo homem” ou até mesmo o irmão que não tenho. — Alô! — atende no primeiro toque. — Oi Thomaz, é a Heather… — Eu sei, meu pai disse que você voltou, estou feliz de ter a minha amiga de volta. — Fala e escuto um suspiro do outro lado da linha. — Eu estou pensando em ir em alguma balada, vamos? — Não acho que seja uma boa ideia Heather, e sem falar que você acabou de voltar, eu… — Relaxa, Thomaz, eu preci
HeatherApós quarenta minutos dentro do carro com o Tom dirigindo e eu já perdendo ainda mais o pouco da paciência que ainda me resta, finalmente paramos em frente a um prédio que eu ainda não conheço, a fachada toda em vidro e que não demostra ser em nada uma boate, encaro Thomaz que me olha sorrindo.— Vamos Heather, a noite vai ser divertida, garanto. — Fala me olhando com: "carinho"?Tom estaciona o carro e abre a porta dando a volta no carro, me surpreendo com o cavalheirismo dele ao abrir a porta apara mim e me estender a mão, o carinho dele e evidente, e isso não escapa aos meus olhos.— Vamos, precisamos subir.— Fala ao me puxar colando os nossos corpos e sinto um calor gostoso entre nós.Entre brincadeiras e abraços chegamos a entrada e vejo os seguranças parados na porta, mas assim que nos aproximamos vejo Tom balançar a cabeça para os seguranças e em seguida entramos sem sermos barrados.— Parece que você já é bastante conhecido aqui, não é mesmo Tom? — Falo o encarando e e
HeatherTom se aproxima de mim com a bebida em sua mão, pelo jeito já perdeu o sabor, mesmo porque assim que ele alcança a mesa deposita a sua bebida em cima me fazendo erguer uma sobrancelha e ele rir enquanto estende a mão na minha direção, um convite claro para a dança que eu claro não recuso, mesmo porque eu vim para me divertir e não vai ser um sem escrúpulos como Axel Miller que estragará a minha noite.Aproveito a proximidade do corpo de Tom e coloco minha mão sob o seu peito, sinto ele enrijecer um pouco, mas tenta disfarçar se entregando a dança ao momento.Começa a tocar uma música um pouco mais lenta que eu não entendo o porquê, mas vejo um risinho no seu rosto, a satisfação está estampada ali.Ele toca a minha cintura me puxando ao encontro do seu corpo, e começamos a dançar em um ritmo mais lento, apoio a cabeça no seu peito e sinto ele descer um pouco mais a mão da minha cintura para a minha bunda, e como estou com o rosto enterrado no seu peito ele não vê a satisfação
HeatherFecho os olhos e respiro fundo tentando não pensar no cara que está com as mãos em mim, preciso dar um jeito de me livrar dele, sei perfeitamente que ele não vale nada, e tão pouco uma noite para diversão.Continuo dançando e tentando de alguma forma me livrar dele, mas sinto suas mãos subindo e alcançando os meus seios e o melhor que eu posso fazer é tentar me afastar, alguns segundo depois consigo me virar na sua direção e sem ele esperar estendo a mão e lhe dou um tapa no rosto deixando ele confuso, cara abusado, como ousa interromper a minha diversão, em seguida vou na direção do banheiro feminino, com certeza lá ele não vai me infernizar.Os minutos passam e após jogar um pouco de água no rosto e conseguir me acalmar, saio, mas sou presa contra a parede, co olhos irradiando raiva, ele me olha.— Como ousa me bater, quem você pensa que é garota? — Pergunta entredentes e vejo que ele está tentando se controlar.— Me solta, você não tem o direito de colocar essas suas mãos i
Na pista de dança me aproximo dela colocando as minhas mãos na sua cintura, vejo que ele se sentou irritada com a minha ousadia, mas ignoro, e mantenho as mãos onde estão, eu a quero e eu a terei.A loirinha sabe dançar e provocar, gosta de deixar os homens babando no seu corpo curvilíneo enquanto sobe e desce, rebolando o seu corpo sensual até o chão.A noite segue e eu não paro com as minhas investidas, mesmo após levar alguns bola-fora, a loirinha tem a língua afiada, e eu amo isso, adoro um desafio, mesmo porque o não eu já tenho, então vamos em busca do sim e claro que vou amar domar essa fera na cama, ou não me chamo Axel Miller.Algumas tentativas depois e consequentemente negativas da parte dela, decido dar um tempo no bar da área VIP, assim que me aproximo escuto ela pedindo um gim tônica, o que me deixa aberto a provocar a fera, e claro que eu faço, deixando ela ainda mais irritada, notei que esse é o efeito que eu causo nela e é claro que vou usar e abusar desse poder, aind