Parada no quarto de hotel e olhando pela janela francesa a belíssima Torre Eiffel, Paris me deixa deslumbrada, ahhhh como amo cada canto desse lugar, não me canso de visitar.
Ligo para Sophie Roux, minha amiga de longa data que mora aqui na França há muitos anos, assim que ela atende marcamos a convido para mais um passeio pela bela noite parisiense, coisa que ela aceita de primeira, afinal quem não quer curtir a bela cidade luz não é mesmo, assim que ela concorda conversamos mais um pouco e depois desligo, quero aproveitar o meu dia da melhor forma e a note com mais prazer ainda.
O dia passa rápido, e quando chega o fim de tarde sento-me na janela e fico olhando o belo pôr do sol, enquanto bebo uma taça do meu Chateau Cos D'Estournel 2014, encantada com tamanha beleza e sabor.
Os minutos passam e finalmente me dou conta que já está na hora de me arrumar, afinal a noite é uma criança e a minha será perfeita ao lado de Sophie.
Entro no banheiro e coloco a banheira para encher enquanto tiro minha roupa, coloco uma música no telefone para ficar mais gostoso o banho e assim que está cheia, coloco alguns sais e entro deixando-me envolver com a melodia.
Um momento meu, de puro relaxamento, meu pai acha que estou em Dubai, rsrsrs, essa foi a desculpa que dei a ele para essa viajem, sempre dou uma desculpa para não voltar para New York, essa foi a desculpa do momento, visitar Dubai...
Sentindo cada músculo do meu corpo relaxar, me entrego ao momento.
Assim que sinto a água esfriar, saio e visto um roupão, volto para o quarto e aproveito para tomar mais uma taça do meu vinho e começo a me arrumar. Com um vestido curto preto sem mangas e um decote que deixa evidente meus seios e as costas a mostra, um salto agulha preto, cabelos soltos na altura dos ombros, deixo marcada minha boca e a make marcando também os olhos, coloco o meu perfume adocicado e me olho no espelho, estou perfeita, pego minha bolsa com o cartão e espero Sophie chegar o que não demora muito.
Assim que escuto a batida na porta caminho até ela e aí esta a Sophie que eu conheço com seu macacão colado curtinho e um salto, a boca bem marcada com um batom vermelho e seus belos cabelos castanhos soltos caindo em cascatas pelos ombros.
— Amiga, você tá linda! — Ela fala me fazendo girar e cai na gargalhada.
Hoje não terei a miniana chance com os homens com você por perto, sem falar que você faz questão de marcar esses olhos claros, quero ver algum homem resistir. — Mais uma gargalhada.
— É sério, Heather, você está linda. — Fala mais uma vez me encarando e caímos as duas na risada.
Saímos do Hotel e vejo o carro da Sophie parado na entrada e conforme vamos nos aproximando o motorista sai e abre a porta, a encaro e ela da de ombros.
— Coisas do meu pai, mas fica tranquila, ele não vai ficar marcando presença, vamos poder curtir a vontade, ele vai se manter invisível. — Fala dando uma olhada para o motorista que até que é gatinho...
O carro dá partida e ficamos conversando sobre nossas amizades antigas, homens e homens, vejo o motorista ocasionalmente dá uma olhada em mim e me sinto a gostosa, hahaha, na verdade, eu sou linda.
Um tempo depois paramos em frente ao L"Arc Club Paris a olho e ela dá uma risada gostosa.
— Vamos amiga, a noite vai ser uma criança. — Fala enquanto caminha na direção da entrada.
Assim que entramos vejo o lugar que ainda não conhecia, está cheio, caminhamos para a área reservada e vejo uma mesa que está reservada, alguns minutos depois estamos sentadas, olho para ela e mais uma vez ela dá de ombros.
— Tudo do melhor para amiga, afinal sei que as suas férias estão acabando, então por que não aproveitar da melhor maneira...
— Valeu Sophie, estou adorando.
Estamos bebendo quando começa a tocar Soolking - Suavemente, a pista começa a ficar agitada e eu aproveito e também me junto a dança, com uma taça na mão e rebolando ao som da música, sinto mãos em minha cintura e um corpo colando no meu, não olho para trás, não me interessa saber quem é, a minha intenção é diversão e é isso que vou fazer, enquanto estou rebolando suavemente empino a bunda e sinto o volume duro encostar, dou uma risada e continuo a dançar sem olhar quem é o bonitão que está atrás de mim.
— Wow, tu danses très bien. "Uau, você dança muito bem" — Escuto a voz grossa sussurrando no meu ouvido o que me causa um arrepio quente, essa voz conseguiu me hipnotizar por alguns instantes.
— Merci, vous aussi. "Obrigado, você também".
Assim que termino de falar, a curiosidade sobre a voz me toma e olho para trás e vejo ele com um sorriso maroto no rosto.
— Surpresa em descobri que sou eu? — Fala com um sorriso lindo no rosto.
— Ela sabe que você esta aqui? — Pergunto e ele me encara.
— Ela sabe que preciso estar por perto, então como eu gostei do que vi na frente do hotel quis me aproxima
Não me pergunte como um motorista consegue pagar um lugar desses ok, não vou te contar, mas que tal mais uma bebida, dessa vez por minha conta. — Pergunta e vejo a ansiedade no seu olhar por uma resposta, bom não vou perder nada, então vou aproveitar essa noite.
— Claro, por que não?
Dou uma olhada na Sophie que está beijando um cara e caminho ao lado do motorista até o bar, me surpreendo com o pedido dele, parece que conhece o meu gosto.
Uma garrafa de Chateau Cos D'Estournel 2014. — Ele pede e eu o encaro, mesmo porque sei exatamente o quanto custa esse vinho, mas ele não parece se importar com isso.
Com a garrafa e as duas taças na mão e seguimos para a área externa que é linda, aqui os casais estão se pegando com vontade, caminhamo até um lado mais reservado e sentamos, após algumas taças bebidas vejo ele se levantar e vir na minha direção, segura minha mão e em poucos minutos começa a tocar uma canção mais lenta, sinto sua mão na minha bunda me puxando para mais junto dele, e começamos ao dançar, apoio uma mão no seu peito e fecho os olhos, ele me conduz ao ritmo da música, logo sinto seus lábios tocando os meus, de um jeito calmo, sem pensar duas vezes retribuo dando permissão a invasão quente, molhada.
— Vamos sair daqui. — Fala no meu ouvido enquanto dá uma mordida leve e eu dou um sorriso.
— Porque não, vamos aproveita
— A propósito meu nome e Charles, sou de New York, mas estou passando uma temporada aqui em Paris.
— Sou Heather, prazer.
— Eu sei quem você é menina, e ainda não consigo acreditar que estou aqui com você.
Quando estamos saindo escuto meu telefone tocar, dou uma conferida, é a Sophie.
— Heather onde você está?
— Na área externa, por quê?
— Vou dar um perdido no meu motorista, posso passar no seu hotel de manhã para dar uma cochilada?
— Claro, amiga, fique a vontade. — Falo dando uma risada enquanto olho para Charle que esta me encarando desconfiado, desligo o telefone e o pego pelo braço e ele entende o recado, saímos do Club e ele abre a porta do carro.
— Para onde vamos? — Pergunto o encarando.
— Para minha casa, hotel, onde você desejar. — Fala com um sorriso torto, lindo e malicioso nos lábios.
Vamos para um.
— Vou te levar para a minha casa, serpa mais confortável. — Fala sem me dar mais nenhuma chance de argumentar e eu engulo em seco.
Ainda dentro do carro enquanto ele dirige dou uma boa conferida no pacote completo, alto, peito largo, braços fortes, coxa grossa e um volume maravilhoso entre as pernas que me deixa babando.
Levanto os olhos e dou uma conferida no rosto, branco, barba bem feita, cabelos lisos caindo no rosto, queixo quadrado, lábios carnudos.
— Gosta do que vê? — A voz rouca escapa me tirando dos pensamentos e eu me sinto envergonhada por ser pega em flagrante.
— Claro que eu gosto. — Falo ficando ainda mais vermelha...
— Pode ficar tranquila que vai aproveitar cada pedaço desse corpo o tanto que desejar. — Fala descarado e eu caio na gargalhada, não aguentando a cara de pau dele.
Os minutos passam e ele finalmente estaciona o carro na frente de uma casa enorme, eu o olho e ele sorri.
Como eu disse, não me pergunte como um simples motorista consegue entrar naquele Clube. — Fala ao me ver paralisada olhando a casa.
— Vamos? — Fala enquanto me estende a mão, engulo em seco e o sigo, caminhando lado a lado como um casal, rsrsrs. — Na verdade, apenas uma noite de sexo, que espero que vala a pena.
Acordo na manhã seguinte no meu quarto de hotel, meu corpo inteiro está moído, que motorista, que pegada.
Achei que seria apenas uma noite de bebedeira com minha amiga Sophie, mas foi muito, muito, além disso, rolo na cama e então a vejo já de pé se arrumando e com um sorriso no rosto.
— Bom dia Sophie, acordou cedo.
— Bom dia, Heather amiga, não acredito que você pegou o meu motorista. — Fala dando uma risada.
— Como, como você sabe?
— Ahhh amiga, fala sério né, acha mesmo que eu não vi vocês dois juntinhos quando eu te liguei no Clube? Mas e aí me conta, como é? Sempre cresci o olho nele, naquele corpo, no documento que parece ser avantajado, mas nunca tive coragem e nem oportunidade.
— Simplesmente maravilhosos, amiga, mas eu estou quebrada, hahahaha
— Percebi, ele te trouxe, parece que você estava desmaiada, hahahahha.
— Nem sei que horas cheguei aqui.
— Fica tranquila, ele te trouxe agora de manhã, e você ainda dormia, mas me fala, ele...
Enquanto Sophie esta falando meu telefone toca, dou uma olhada e vejo ser o meu pai ligando
— Oi pai, tudo bem ai? — Pergunto estranhando o fato dele estar me ligando.
— Filha, acho que já está na hora de você voltar para casa, sua mãe está com saudade, faz dois meses que você esta viajando, não quero desculpas, te quero aqui no próximo final de semana.
— Mas pai. — Tento argumentar, mas falho miseravelmente.
— Sem desculpas, Heather, te quero aqui em uma semana. — Fala sem dar espaço para argumento.
— Tudo bem, pai, estarei aí no próximo final de semana. — Falo engolindo em seco e vejo lágrimas se formando nos olhos de Sophie.
Desligo o telefone e a abraço.
— Eu entendo seu pai amiga, acho que você deve ir mesmo, mas ainda quero saber sobre o seu rolo com meu motorista hein...
— Pode deixar, te conto.
Amiga preciso ir, se não terei problemas em cassa, a noite passo aqui.
Assim que ela termina de falar me dá um abraço e sai e eu fico pensando no que emeu pai disse, não consigo acreditar que minhas férias estão finalmente chegando ao fim.
Já faz uma semana que falei com o meu pai e agora estou aqui me arrumando para encarar a viagem de volta ao meu lar, doce lar, Sophie como sempre está aqui no meu quarto chorando bastante. — Aiii amiga, eu queria muito ir com você, mas sabe que não posso, meu pai está me preparando para assumir um cargo na empresa e não me deixa faltar. — Tudo bem, Sophie, mas eu não sei, senti meu pai estranho no telefone, sabe, parece que ele esconde alguma coisa sem falar que ele mesmo comprou a passagem para eu voltar. Não é estranho isso? — Com certeza amiga, me mantém informada sobre o que está acontecendo, ok, não deixe de me ligar. Continuo arrumando as malas e assim que termino já é hora do almoço... — Amiga, vamos em algum restaurante perto, nossa despedida, o que acha? — Perfeito Heather, nem acredito que os nossos dias juntos acabaram. — Fala me encarando e dando um suspiro. Após pagar a carteira e o telefone saímos e vejo o Charles parado na frente do hotel, desde a nossa noite perf
Com a visão da belíssima Torre Eiffel a minha frente, e usando o apoio da janela, sinto a barba bem feita roçando meu pescoço, Charles capricha com o roçar me fazendo desejar mais, sinto suas mãos abrindo o cinto do meu roupão e logo suas mão começam a deslizar deixando meu ombro a mostra, aquecido por uma trilha de beijos, me entrego ao momento, quero aproveitar cada segundo, alguns segundo depois o roupão cai ao chão me deixando completamente exposta a esse homem maravilhoso que já me deixou dolorida uma vez, o volume do seu monumento esfregando na minha bunda me mantém mais aquecida, sinto suas mãos em cada um dos meus seios, enquanto uma trilha de beijos é deixada em minhas costas, a pegada firme me faz delirar nas suas mãos, enquanto ele brinca da forma que deseja com o meu corpo tenho a visão da cidade a minha frente, as luzes iluminando a cidade embelezando os meus olhos enquanto o desejo de ser possuída por ele me consome. — Heather, minha tentação. – Sua voz gutural fala rouc
É uma longa viagem, já faz quase sete horas que estou dentro do avião, apesar de estar na primeira classe, e por mais confortável que seja e eu goste, já estou cansada, Charles tem se mostrado um cavalheiro, conversando quando estou com vontade, e quando não, respeitando o meu espaço, meu silêncio, confesso que estou gostando bastante da sua companhia, uma pena que no aeroporto mesmo iremos nos separar.Fecho mais uma vez os olhos e quando estou quase cochilando escuto o som da sua voz ao pé do meu ouvido.— Quero te encontrar mais algumas vezes, Heather, não me mantenha longe de você ok.Dou um sorriso ao escutar as suas palavras e pouco depois escutamos o aviso do piloto que já estamos em solo americano e a inquietação me toma, não sei porque, mas tenho a impressão que o meu pai está tramando alguma coisa pelo tom de sua voz na ligação.Já é manhã quando finalmente o avião toca a pista de pouso e assim que saio do avião acompanhada por Charles, caminho na direção do despacho de baga
Acordo com o dia ainda claro, fico mais alguns minutos na cama me preparando mentalmente para o questionamento da minha mãe, afinal ela notou algo e não vai deixar isso passar com certeza.Após alguns minutos arrumo coragem e então saio da cama, vestindo apenas uma calça legging e uma camiseta branca com os cabelos amarrados em um coque bagunçado, desço a escada e vejo minha mãe sentada tomando a sua famosa xícara de chá-inglês, ela nunca perde esse costume, sim, a minha mãe é britânica e esse costume a acompanha até hoje.Ela me olha e vejo um misto de preocupação e ansiedade, o que me deixa um pouco estranha, não sei o porquê.— Filha, que bom que acordou, como não almoçou junte-se a mim no chá. — Fala me dando um sorriso acolhedor.— Claro, mãe, eu ia pedir um lanche, mas está ótimo esse bolinho. — Falo enquanto me sento ao seu lado para colocarmos a conversa em dia, mesmo porque sei que este é o motivo principal para esse convite.— Heather meu amor, vejo que você voltou de Paris
Não consigo acreditar que o meu pai fez isso comigo, não, eu não consigo, é demais para mim, olho no relógio e vejo que passa das vinte e uma horas, penso por mais alguns minutos, é final de semana e a noite está começando a ganhar vida, respiro fundo e depois de mais alguns minutos pego meu telefone e ligo para o Thomaz, ele cresceu comigo e sempre está disposto a sair comigo, se divertir, mas às vezes tenho a impressão que ele quer mais que a minha amizade, mas não costumo alimentar essa esperança, mesmo porque tenho ele apenas como um amigo leal, posso até dizer “o meu melhor amigo homem” ou até mesmo o irmão que não tenho. — Alô! — atende no primeiro toque. — Oi Thomaz, é a Heather… — Eu sei, meu pai disse que você voltou, estou feliz de ter a minha amiga de volta. — Fala e escuto um suspiro do outro lado da linha. — Eu estou pensando em ir em alguma balada, vamos? — Não acho que seja uma boa ideia Heather, e sem falar que você acabou de voltar, eu… — Relaxa, Thomaz, eu preci
HeatherApós quarenta minutos dentro do carro com o Tom dirigindo e eu já perdendo ainda mais o pouco da paciência que ainda me resta, finalmente paramos em frente a um prédio que eu ainda não conheço, a fachada toda em vidro e que não demostra ser em nada uma boate, encaro Thomaz que me olha sorrindo.— Vamos Heather, a noite vai ser divertida, garanto. — Fala me olhando com: "carinho"?Tom estaciona o carro e abre a porta dando a volta no carro, me surpreendo com o cavalheirismo dele ao abrir a porta apara mim e me estender a mão, o carinho dele e evidente, e isso não escapa aos meus olhos.— Vamos, precisamos subir.— Fala ao me puxar colando os nossos corpos e sinto um calor gostoso entre nós.Entre brincadeiras e abraços chegamos a entrada e vejo os seguranças parados na porta, mas assim que nos aproximamos vejo Tom balançar a cabeça para os seguranças e em seguida entramos sem sermos barrados.— Parece que você já é bastante conhecido aqui, não é mesmo Tom? — Falo o encarando e e
HeatherTom se aproxima de mim com a bebida em sua mão, pelo jeito já perdeu o sabor, mesmo porque assim que ele alcança a mesa deposita a sua bebida em cima me fazendo erguer uma sobrancelha e ele rir enquanto estende a mão na minha direção, um convite claro para a dança que eu claro não recuso, mesmo porque eu vim para me divertir e não vai ser um sem escrúpulos como Axel Miller que estragará a minha noite.Aproveito a proximidade do corpo de Tom e coloco minha mão sob o seu peito, sinto ele enrijecer um pouco, mas tenta disfarçar se entregando a dança ao momento.Começa a tocar uma música um pouco mais lenta que eu não entendo o porquê, mas vejo um risinho no seu rosto, a satisfação está estampada ali.Ele toca a minha cintura me puxando ao encontro do seu corpo, e começamos a dançar em um ritmo mais lento, apoio a cabeça no seu peito e sinto ele descer um pouco mais a mão da minha cintura para a minha bunda, e como estou com o rosto enterrado no seu peito ele não vê a satisfação
HeatherFecho os olhos e respiro fundo tentando não pensar no cara que está com as mãos em mim, preciso dar um jeito de me livrar dele, sei perfeitamente que ele não vale nada, e tão pouco uma noite para diversão.Continuo dançando e tentando de alguma forma me livrar dele, mas sinto suas mãos subindo e alcançando os meus seios e o melhor que eu posso fazer é tentar me afastar, alguns segundo depois consigo me virar na sua direção e sem ele esperar estendo a mão e lhe dou um tapa no rosto deixando ele confuso, cara abusado, como ousa interromper a minha diversão, em seguida vou na direção do banheiro feminino, com certeza lá ele não vai me infernizar.Os minutos passam e após jogar um pouco de água no rosto e conseguir me acalmar, saio, mas sou presa contra a parede, co olhos irradiando raiva, ele me olha.— Como ousa me bater, quem você pensa que é garota? — Pergunta entredentes e vejo que ele está tentando se controlar.— Me solta, você não tem o direito de colocar essas suas mãos i