Heather
Tom se aproxima de mim com a bebida em sua mão, pelo jeito já perdeu o sabor, mesmo porque assim que ele alcança a mesa deposita a sua bebida em cima me fazendo erguer uma sobrancelha e ele rir enquanto estende a mão na minha direção,
um convite claro para a dança que eu claro não recuso, mesmo porque eu vim para me divertir e não vai ser um sem escrúpulos como Axel Miller que estragará a minha noite.
Aproveito a proximidade do corpo de Tom e coloco minha mão sob o seu peito, sinto ele enrijecer um pouco, mas tenta disfarçar se entregando a dança ao momento.
Começa a tocar uma música um pouco mais lenta que eu não entendo o porquê, mas vejo um risinho no seu rosto, a satisfação está estampada ali.
Ele toca a minha cintura me puxando ao encontro do seu corpo, e começamos a dançar em um ritmo mais lento, apoio a cabeça no seu peito e sinto ele descer um pouco mais a mão da minha cintura para a minha bunda, e como estou com o rosto enterrado no seu peito ele não vê a satisfação pelo momento que estou sentindo.
Dançando coladinhos, e com os olhos fechados, aproveito cada segundo dessa sensação de segurança que Thomaz me passa, logo a música acaba e volta a tocar algo mais dançante, logo após dançar bastante estou com sede, então vou na direção do bar e peço um gim com tônica.
— Nossa, uma bela mulher tomando gim? Gostei da pegada.
— A bebida dela é por minha conta, coloca uma dose dupla do seu melhor whisky para mim. — A voz fala ao meu lado e então me viro dando de cara com ele mais uma vez.
— Não necessidade de pagar a minha bebida, mas mesmo assim obrigado. — Termino de falar e levanto para sair, mas sinto sua mão passando na minha bunda e a voz mais uma vez que me deixa completamente irritada.
— Até que a loirinha é gostosa.—“ Escroto”, penso alto.
Paro e o encaro por mais alguns segundos, me desvio de sua mão que me dá nojo e caminho na direção da minha mesa onde o Tom me espera, então vejo que tem uma morena sentada ao seu lado e Tom sorri bem feliz deixando meu coração um pouco magoado, não esperava isso dele, mas engulo o orgulho e coloco o meu melhor sorriso e me aproximo.
— Boa noite. — Falo com a morena.
— Heather não lembra de mim? — Ela me pergunta e eu fico sem entender.
Eu acabei de voltar para New York e acabei de encontrar o Thomaz aqui, faz bastante tempo que não nos vemos.
Ao notar a minha expressão confusa, ela sorri. — Sou eu Ashley Megan, estudei com você, mas meus pais se mudaram para Irlanda, eu voltei essa semana e hoje vim aqui.
Só então me lembro dela, eramos amigas, Sophie, ela e eu, as meninas intocáveis da escola, sorrio para ela e a abraço.
Depois que nos sentamos, vejo o olhar de Tom na minha direção e ele não aguenta a curiosidade.
— O que aconteceu, Heather?
— Adivinha...
Antes mesmo que eu termine de falar, vejo o olhar de Ashley no balcão, ela está de boca aberta.
— Uauuuu continua um gato, e olha só, ele não para de olhar para cá.— Fala enquanto continua encarando quem eu menos quero ver por perto.
Pouco depois ela levanta e caminha na direção do balcão, das três amigas Ash sempre foi a mais gatona, ela é branca com seu belo par de olhos azuis e o cabelo lindamente liso e preto cortado em cascatas, o que a deixa ainda mais deslumbrante e com certeza faz os homens babarem por ela e dessa vez não vou perder os movimentos do senhor sem escrúpulos no balcão.
Não demora e começo a ver o seu desempenho, enquanto olha na minha mesa, coloca a mão na coxa da Ashley e cochicha algo no ouvido dela que esboça o seu sorriso matador.
Desvio a atenção e vejo os olhos de Thomaz me encarando.
— Vai me explicar o que aconteceu a pouco? Vi que o Axel Miller estava falando algo com você.
— Eu apenas não quero estar perto desse homem Tom, só isso.
Volto a minha atenção mais uma vez para o balcão e então vejo os dois em um beijo daqueles, as mãos do safado estão na bunda dela que não demora os dois saem do balcão com uma intimidade bem estranha.
— Para onde eles estão indo? — Pergunto ao Tom que responde desprovido de emoção.
— Para a área reservada onde os casais que querem um pouco mais de privacidade costumam ir, se é que me entende... — Fala dando de ombros, o que me dá ânsia...
— Solto um suspiro que não passa despercebido por Tom... "É com esse tipinho que o meu adorado pai quer que eu me case?" — Me pergunto em pensamentos.
Alguns minutos depois vem um rapaz na minha direção, ele está bem-vestido, mas me olha sem jeito e me entrega um cartão.
— Meu amigo pediu que você ligasse apara ele ok... — Assim que termina de falar vira e sai andando sem me dar chance alguma de refutar suas palavras, e eu apenas me preparo para rasgar, mas vejo Tom dá uma olhada no papel e cai na gargalha e eu fico sem entender nada.
— O cara não vale nada, acabou de pegar sua amiga e já quer você também.
— Depois dessa vamos descer e dançar mais um pouco longe da visão dele, pode ser? — Falo me levantando e sendo seguida por meu amigo.
As horas passam, já estou cansada, meus pés doem, mas decido ter a última dança antes de voltar para casa. Já estou soada, cansada, com bastante álcool no corpo.
— Heather, preciso sair um minuto, então fica aqui e não sai por favor. — Tom fala e nem espera a resposta, sai andando na direção contraria me deixando sozinha ao som de Rosalía.
Aproveito o som e começo a dançar no ritmo sensual, passo a mão pelo meu corpo rebolando, descendo ao chão e levantando, empino a bunda um pouco e encosto em algo, não dou atenção e continuo dançando até sentir as mãos na minha cintura, reconheço o toque, mas deixo passar, quero aproveitar esta última dança.
Assim que me levanto mais uma vez passando a bunda no volume que eu sinto estar rijo sinto a puxada ao encontro do corpo, ele cola os lábios no meu ouvido e sussurra.
— Me rejeitando, loirinha? Péssima escolha, essa dança está apenas começando e sinto suas mãos passearem no meu corpo em uma pegada másculo que faz meu corpo estremecer.
HeatherFecho os olhos e respiro fundo tentando não pensar no cara que está com as mãos em mim, preciso dar um jeito de me livrar dele, sei perfeitamente que ele não vale nada, e tão pouco uma noite para diversão.Continuo dançando e tentando de alguma forma me livrar dele, mas sinto suas mãos subindo e alcançando os meus seios e o melhor que eu posso fazer é tentar me afastar, alguns segundo depois consigo me virar na sua direção e sem ele esperar estendo a mão e lhe dou um tapa no rosto deixando ele confuso, cara abusado, como ousa interromper a minha diversão, em seguida vou na direção do banheiro feminino, com certeza lá ele não vai me infernizar.Os minutos passam e após jogar um pouco de água no rosto e conseguir me acalmar, saio, mas sou presa contra a parede, co olhos irradiando raiva, ele me olha.— Como ousa me bater, quem você pensa que é garota? — Pergunta entredentes e vejo que ele está tentando se controlar.— Me solta, você não tem o direito de colocar essas suas mãos i
Na pista de dança me aproximo dela colocando as minhas mãos na sua cintura, vejo que ele se sentou irritada com a minha ousadia, mas ignoro, e mantenho as mãos onde estão, eu a quero e eu a terei.A loirinha sabe dançar e provocar, gosta de deixar os homens babando no seu corpo curvilíneo enquanto sobe e desce, rebolando o seu corpo sensual até o chão.A noite segue e eu não paro com as minhas investidas, mesmo após levar alguns bola-fora, a loirinha tem a língua afiada, e eu amo isso, adoro um desafio, mesmo porque o não eu já tenho, então vamos em busca do sim e claro que vou amar domar essa fera na cama, ou não me chamo Axel Miller.Algumas tentativas depois e consequentemente negativas da parte dela, decido dar um tempo no bar da área VIP, assim que me aproximo escuto ela pedindo um gim tônica, o que me deixa aberto a provocar a fera, e claro que eu faço, deixando ela ainda mais irritada, notei que esse é o efeito que eu causo nela e é claro que vou usar e abusar desse poder, aind
Axel Logo após tomar um porre saio da boate com o Paul me encarando com uma cara péssima, sigo para onde o meu carro está estacionado, mas antes mesmo de entrar sou interrompido por ele. — Tá achando que está em condições de conduzir Axel? Cara você bebeu todas, nunca te vi beber tanto assim. — Fala com cara de nojo. Me dá as chaves, vou chamar um táxi, assim não corremos o risco do mais novo CEO da Miller's Corporation sofrer algum acidente. — Não enche Paul, não hoje. Sem opção vejo o Paul chamar um táxi, e alguns minutos depois estou entrando, após passar o endereço, encosto a minha cabeça no apoio e fecho os olhos, a imagem da loirinha aparece na minha mente, eu mereço, agora vou ficar pensando na foda não realizada, era só o que eu m e faltava... Mal percebo quando o táxi frente ao meu prédio, e após ser avisado pelo motorista que chegamos, abro os olhos e após pagar a corrida saio do carro parando em frente ao portão de entrada, que sem demora é aberto, entro e assim que ch
AxelEssa loirinha me paga, eu ainda vou a encontrar e vou fazer ela me pagar pelo mau-humor que eu me encontro, sim, estou irritado com o passa-fora de ontem, por ter me deixado de pau duro e sem chances de chegar mais perto e ainda mais o Paul sabe disso, por isso aproveitou para aparecer aqui logo que cheguei me encher a minha paciência com os dizeres ridículos dele.Assim que termino de falar com a minha secretaria, deixando ela igual uma estátua em pé no meio do caminho, passo por ela sem pensar duas vezes e caminho até o elevador, ainda olho para trás e parece que finalmente ela se deu conta que precisa trabalhar e começa a se mover rapidamente pegando alguns relatórios que ainda estavam na sua mesa e caminha na minha direção, quando o elevador está quase fechando as portas ela entra ofegante com os documentos e eu apenas a encaro por alguns segundos.— Não precisa levar isso até a sala de reuniões, quando sair do elevador, vai fazer o meu café e depois leva para mim, e vai comp
Anthony CampbellHoje é o dia do jantar com o meu amigo Edward, da última vez notei que o filho dele nem ao menos o deixou falar, se irritou e saiu nos deixando sozinhos, ele ficou sem graça, mas tentei aliviar o clima pesado que se instalou no lugar e levamos a conversa para outro nível, mas pelo que percebi Axel Miller tem um gênio difícil e faz jus a fama que tem conquistado dia após dia a frente da empresa como um CEO frio, sem coração e que esmaga os seus concorrentes sem dar nenhuma oportunidade de defesa, Edward mesmo que não fale se sente orgulho pelo CEO que o seu único filho se tornou, mas quanto ao homem tenho as minhas dúvidas, e infelizmente é com esse homem que ele exige um acordo de casamento com a minha filha.Depois que eu acordo e um pouco antes de sair para a empresa, converso com a minha esposa que não concorda muito com isso, mas que sabe que estou com as mãos atadas diante da situação da nossa empresa, deixo ordens claras que ela não deve deixar Heather sair e lo
C17- O JANTARAxel MillerDepois que finalizo o meu expediente e vou para o meu apartamento, tomo meu banho o mais demorado que consigo, mesmo sabendo que preciso ir a esse jantar e contra a vontade, mas respiro fundo e visto um terno formal, aliás quem olhar consegue dizer que estou indo direto da empresa, e é exatamente essa a impressão que eu quero passar ao chegar atrasado...Vestindo em um terno de alta costura preto e também com a camisa preta, deixo o cabelo bem penteado e com a aparência molhada, coloco o relógio e o perfume que não pode faltar, pego a chave dos carro e saio, traco o apartamento e desço direto para a garagem, entro no carro e encosto a cabeça no apoio, fecho os olhos e respiro fundo, estou cansado, mais mentalmente do que fisicamente, depois de alguns segundos aproveitando o silêncio, dou uma olhando na parede próxima ao elevador e as lembranças da Caroline enroscada na minha cintura e nós dois sendo flagrados vem a tona e um sorriso se forma nos meus lábios.
HeatherDesde o momento que vi o safado na minha frente meu sangue ferve, tento me controlar para não estragar o jantar, e não deixar o meu pai ainda mais irritado, mas, na verdade, eu jamais imaginei que iria ver esse cara novamente, Axel Miller, esse nome me causa arrepios, repulsa.Quando ele abre a boca e responde que nos vimos uma vez na balada com a cara sem emoção dele, foi a gota d'água, como pode ser tão cínico.Não aguento e abro a boca na intenção de humilhar, mas não saiu nada como eu imaginava e o pai dele tentou arrumar uma desculpa, sei lá, tenho quase certeza que esse jantar tem algo a ver conosco e isso não vai ficar assim, não mesmo.O jantar correu tranquilo, mas claro que não pude deixar de notar o jeito arrogante de ser dele, o que me causa repulsa, é muito exibido... Vejo a impaciência estampada no seu rosto, a vontade nítida para poder ir embora, mas a satisfação de ver ele ser contrariado pelo pai foi a melhor parte do jantar.Assim que terminamos, os dois saem
CharlesQuando fui obrigado por meu pai a passar alguns meses morando na França e trabalhando sobre ordens expressas dele como motorista de um dos seus amigos como forma de punição por brigar com o meu primo eu achei que era o fim dos tempos, eu um vice-diretor da empresa ser "transferido" assim, foi a gota d'água, a minha vontade foi mandar todos para casa do caralho, mas engoli meu orgulho e fui, é melhor engolir o orgulho por uns meses e depois mostrar quem eu realmente sou, mas o fato de estar trabalhando como motorista não interferiu em nada a minha vida social, sempre tive dinheiro sobrando e as minhas noitadas nunca foram deixadas para trás e para a minha alegria a Sophie tem um bom gosto quando se trata de baladas, nunca foi um sacrifício, afinal a menina é uma gata daquelas.Eu só não imaginava que no meu caminho cruzaria com a menina mais gostosa que eu já, Heather, a amiga da Sophie, ela é simplesmente demais, alegre, divertida e um baita mulherão na cama, sei que deixei el