C17- O JANTARAxel MillerDepois que finalizo o meu expediente e vou para o meu apartamento, tomo meu banho o mais demorado que consigo, mesmo sabendo que preciso ir a esse jantar e contra a vontade, mas respiro fundo e visto um terno formal, aliás quem olhar consegue dizer que estou indo direto da empresa, e é exatamente essa a impressão que eu quero passar ao chegar atrasado...Vestindo em um terno de alta costura preto e também com a camisa preta, deixo o cabelo bem penteado e com a aparência molhada, coloco o relógio e o perfume que não pode faltar, pego a chave dos carro e saio, traco o apartamento e desço direto para a garagem, entro no carro e encosto a cabeça no apoio, fecho os olhos e respiro fundo, estou cansado, mais mentalmente do que fisicamente, depois de alguns segundos aproveitando o silêncio, dou uma olhando na parede próxima ao elevador e as lembranças da Caroline enroscada na minha cintura e nós dois sendo flagrados vem a tona e um sorriso se forma nos meus lábios.
HeatherDesde o momento que vi o safado na minha frente meu sangue ferve, tento me controlar para não estragar o jantar, e não deixar o meu pai ainda mais irritado, mas, na verdade, eu jamais imaginei que iria ver esse cara novamente, Axel Miller, esse nome me causa arrepios, repulsa.Quando ele abre a boca e responde que nos vimos uma vez na balada com a cara sem emoção dele, foi a gota d'água, como pode ser tão cínico.Não aguento e abro a boca na intenção de humilhar, mas não saiu nada como eu imaginava e o pai dele tentou arrumar uma desculpa, sei lá, tenho quase certeza que esse jantar tem algo a ver conosco e isso não vai ficar assim, não mesmo.O jantar correu tranquilo, mas claro que não pude deixar de notar o jeito arrogante de ser dele, o que me causa repulsa, é muito exibido... Vejo a impaciência estampada no seu rosto, a vontade nítida para poder ir embora, mas a satisfação de ver ele ser contrariado pelo pai foi a melhor parte do jantar.Assim que terminamos, os dois saem
CharlesQuando fui obrigado por meu pai a passar alguns meses morando na França e trabalhando sobre ordens expressas dele como motorista de um dos seus amigos como forma de punição por brigar com o meu primo eu achei que era o fim dos tempos, eu um vice-diretor da empresa ser "transferido" assim, foi a gota d'água, a minha vontade foi mandar todos para casa do caralho, mas engoli meu orgulho e fui, é melhor engolir o orgulho por uns meses e depois mostrar quem eu realmente sou, mas o fato de estar trabalhando como motorista não interferiu em nada a minha vida social, sempre tive dinheiro sobrando e as minhas noitadas nunca foram deixadas para trás e para a minha alegria a Sophie tem um bom gosto quando se trata de baladas, nunca foi um sacrifício, afinal a menina é uma gata daquelas.Eu só não imaginava que no meu caminho cruzaria com a menina mais gostosa que eu já, Heather, a amiga da Sophie, ela é simplesmente demais, alegre, divertida e um baita mulherão na cama, sei que deixei el
Axel Ainda não consigo acreditar no que o meu pai teve a coragem de me falar, como ele pode me chantagear dessa forma, ou caso, ou caso, se quiser continuar no cargo que eu sempre me neguei a aceitar, mas que agora, depois de tudo o que fiz, de tudo o que consegui, após meses a frente do negócio e de ter feito a empresa crescer cada vez mais, eu me nego a abdicar dela, ele me vem com essa ameaça, tirar o "poder das minhas mãos" e o pior ele ainda escolheu a noiva, era só o que me faltava. Tudo bem que a menina é uma gata, mas o que ela tem de bonita tem de língua afiada, um desafio e tanto, e por mais que u goste de desafios este é bem estressante. Na hora da raiva saio do escritório batendo a porta e mal me dou conta dos rostos na sala me encarando assustados, como se fosse a coisa mais natural do mundo decidirem a vida de uma pessoa assim, e pelo que parece a bonitinha do arroz está gostando de toda essa situação. Entro no carro e acelero, mas inacreditavelmente, sou barrado nos p
Sinto sua mão forçando o meu peito na tentativa de me fazer parar. — Para Axel, eu não quero. — Qual foi Caroline, você nunca se negou a mim, sou eu o seu Axel, preciso de você, preciso do seu corpo. Vem, vamos dar uma volta, preciso sair um pouco, extravasar e não tem ninguém melhor que você para isso. Com ela vestindo apenas uma camisola curta, seguro em seu pulso e saio do apartamento, escutando a porta travar e em seguida entramos no elevador sob seus protestos. Ainda no elevador volto beijar seu pescoço e dessa vez sinto ela se render aos meus braços, as minhas carícias. Alguns minutos depois estamos no carro, dirijo rápido, avançando os faróis e logo estou estacionando o carro na minha garagem. Saio do carro a abro a porta para mesma, a guiando para o elevador, ms antes mesmo de chegar a ele, a guio até a parede e volto a beijar seu pescoço. — Ahhh Caroline como você é gostosa, dou uma pegada forte na sua bunda enquanto ergo uma de suas pernas até a altura do quadril, a s
CarolineOs dias passam lentamente, ao menos para mim, e desde que o Axel conseguiu o que tanto desejava, eu estou tentando me manter afastada dele, continuo chateada com ele, ele é um tremendo babaca folgado, beleza que aceitei ceder a ele, foi consensual, mas, na verdade, eu não queria, mas não resisti ao impulso do momento, ok, eu sei, sou uma completa idiota por ceder ao CEO mais desejado do momento pela mulherada, mas antes dele ser o CEO, ele é o homem por quem me apaixonei aos quinze anos, sim, eu tenho uma paixão incubada por ele há anos e acredito que ele saiba disso, e por conta dessa paixão, eu faço o que for para ter ele ao meu lado sempre, mesmo que seja por uma noite de prazer, eu sei disso, ele me usa, ele não me valoriza, mesmo porque se valorizasse, ele estaria aqui comigo há muito tempo, em um compromisso de verdade.Estes dias, não estou atendendo as ligações dele, mesmo porque estou com bastante raiva ainda, então decidi sair a noite para espairecer a mente e tenta
HeatherApós pegar tudo o que eu preciso, volto para o táxi e vejo os seguranças me olharem sem entender nada.— Para onde vamos, senhorita? — Pergunta o taxista enquanto me encara, esperando por uma resposta.— Eu vi um barzinho há alguns minutos quando estávamos vindo para cá, acho que se chama Trev. Bar, alguma coisa assim... — Falo na esperança de lembrar ou no mínimo que o taxista conheça.— Trevor's bar, senhorita, é bem sofisticado o lugar, tem certeza que quer ficar neste lugar? Pergunta me encarando antes de ligar o motor.— Tenho sim senhor, por favor deixe-me neste bar, vou ligar para um amigo... — Falo enquanto respiro fundo.— A senhorita e quem manda.Logo ele coloca o carro em movimento e como espero para em frente ao bar, depois que pago a corrida, saio do carro e encaro a fachada do bar, bem iluminada e também chama a atenção de longe, com certeza é um bar bem procurado, espero que ao menos eu consiga encher a cara e não me estresse com algum engraçadinho.Arrumo a mi
HeatherDe olhos fechados e sentindo os tremores que o meu corpo traidor dá ao escutar o som que a voz rouca me causa, as lembranças dos últimos acontecimentos vem com tudo a minha mente, e decido que já passou da hora de curtir a noite ada melhor forma, já provei a saliência e gostei e com certeza uma noite a mais ou a menos não fará diferença, então apenas me deixo levar pelo momento, por uma noite de bebedeira.— Esta esperando o quê? Me tira daqui, me leva para um lugar tranquilo.Minhas palavras soam como mágica e logo estamos saindo pela porta dos fundo onde não costuma chamar muita atenção e parece que deu certo, não senti nenhum olho nas minhas costas.Não demora e ele me puxa ao encontro do seu corpo caminhando lado a lado comigo na direção de uma Ferrari preta e mais uma vez tento entender como um simples motorista consegue manter esse padrão de vida e de hoje não passa, vou descobrir.Assim que chegamos ao carro, Charles abre a porta do passageiro e espera eu entrar, fechan