Heather
Após quarenta minutos dentro do carro com o Tom dirigindo e eu já perdendo ainda mais o pouco da paciência que ainda me resta, finalmente paramos em frente a um prédio que eu ainda não conheço, a fachada toda em vidro e que não demostra ser em nada uma boate, encaro Thomaz que me olha sorrindo.
— Vamos Heather, a noite vai ser divertida, garanto. — Fala me olhando com: "carinho"?
Tom estaciona o carro e abre a porta dando a volta no carro, me surpreendo com o cavalheirismo dele ao abrir a porta apara mim e me estender a mão, o carinho dele e evidente, e isso não escapa aos meus olhos.
— Vamos, precisamos subir.— Fala ao me puxar colando os nossos corpos e sinto um calor gostoso entre nós.
Entre brincadeiras e abraços chegamos a entrada e vejo os seguranças parados na porta, mas assim que nos aproximamos vejo Tom balançar a cabeça para os seguranças e em seguida entramos sem sermos barrados.
— Parece que você já é bastante conhecido aqui, não é mesmo Tom? — Falo o encarando e ele dá a gargalhada que eu tanto amo.
— Que nada Heather, desde que inaugurou a pouco mais de um mê vim aqui umas quatro vezes, mas a segurança deste lugar é da empresa que eu e um amigo montamos. — Fala e eu o encaro sem entender, mesmo poque ele nunca me falou sobre isso.
— Interessante, virou empresario e não me disse nada. — Falo dando um tapinha no seu ombro e ele apenas da de ombros para mim.
— Vamos Heather, divirta-se, esqueça seus demônios e aproveite e a noite por minha conta.
Seguimos até a área VIP e sento-me em uma das mesas com ele, que sem demora pede um Manhattan para ele e um Mojito para mim, fico apreciando a beleza do lugar, Tom às vezes me olha com um sorriso, e depois de mais alguns minutos nossas bebidas chegam.
— Como você sabe que eu gostos de Mojito Tom? Não me lembro de ter comentado sobre isso com você. — Falo o olhando e ele apenas tenta disfarçar.
— As mulheres gostam de Mojito, então deduzi que você ia curtir.
Enquanto estamos conversando vejo uma movimentação chegando na área VIP, estico o pescoço e vejo um homem vestindo uma calça escura que deixa bem marcada suas coxas, posso dizer que o cara é a visão do paraíso, a camisa social também ajustada com os primeiros botões abertos e o cabelo jogado de lado com aparência de molhado, tem um sorriso torto no rosto que deixa sua perfeição safada.
Fico olhando por mais alguns segundos e então volto a realidade com a voz de Tom.
— É incrível como esse cara faz as mulheres correr atrás dele. — Fala soltando um bufo e eu dou risada.
Você o conhece? — Pergunto porque senti um pouco de sarcasmo no seu tom de voz.
— É o nosso melhor cliente, mas acredite, ele não vale cada dólar que gasta, sempre com uma mulher diferente, mas isso não é da minha conta.
— Então que tal mudar de assunto? Vamos dançar, Tom, quero rebolar até não aguentar mais, mesmo porque, foi para isso que vim...
Assim que termino de falar levanto e vou em direção da escada, vejo pelo canto do olho que o Tom me acompanha, assim que desço caminho até o bar e peço mais um Mojito, e com ele na mão começo a dançar ao ritmo da música e acompanhada por meu amigo de tão longa data, com a minha bebida em uma mão, começo a dançar, sinto as mãos de Tom na minha cintura, empino um pouco a bunda e dou uma roçada nele com um sorrisinho safado, continuo a me mover em um ritmo gostoso, curtindo cada segundo, danço mais um pouco tocando o corpo do Tom e depois escuto sua voz no meu ouvido me falando que vai pegar uma bebida para ele e em seguida Tom se afasta, continuo dançando ao ritmo da dança de olhos fechados e descendo e subindo então sinto mãos na minha cintura e o roçar de uma barba no meu pescoço, estranho porque Tom está sem barba, tento me virar mais sou impedida.
— Continua dançando loirinha, não vou fazer nada que você não queira.— Uma voz rouca fala no meu ouvido me causando arrepios, continuo dançando, mas tentando me livrar das mãos desse homem que não sei quem é, mas logo percebo o olhar das mulheres na minha direção, o que me deixa constrangida e em seguida a risada dele.
— Não tenho intenção de dançar com elas, estava te observando desde que te vi na área VIP, mas não entendi o porquê você decidiu dançar aqui nessa pista, lá em cima teria mais espaço, seria mais confortável.
Alguns segundo depois, sinto afrouxar o aperto e me viro paralisando complementante ao ver quem está na minha frente e o pior quem estava segurando a minha cintura e sussurrando nos meus ouvidos segundo atrás.
— Você?
— Me conhece? — Pergunta me encarando e intrigado.
Não me lembro de termos sido apresentados antes, mas isso não é problema.
— Eu - eu sei quem você é, não precisamos estar próximos, ok, me deixa dançar sozinha. — Tento me afastar o máximo possível e escuto a gargalhada dele, então volto para a pista de dança e sento-me com raiva no olhar. — Era só o que me faltava esse traste estar aqui no mesmo ambiente que eu.
Não demora e vejo Tom subindo a escada me procurando e assim que vê dá um suspiro de alívio.
— Uauuuu, você sumiu Heather... achei que tinha ido embora, só saí por alguns minutos e você desapareceu, e com o clima que você estava não esperava outra coisa. — Fala me encarando e eu engulo em seco, não sei se devo falar para ele que o Axel Miller é o cara com quem eu estou sendo obrigada a casar, mesmo porque eu ainda não sei se o meu melhor amigo e por quem eu nutro um certo carinho já sabe disso.
HeatherTom se aproxima de mim com a bebida em sua mão, pelo jeito já perdeu o sabor, mesmo porque assim que ele alcança a mesa deposita a sua bebida em cima me fazendo erguer uma sobrancelha e ele rir enquanto estende a mão na minha direção, um convite claro para a dança que eu claro não recuso, mesmo porque eu vim para me divertir e não vai ser um sem escrúpulos como Axel Miller que estragará a minha noite.Aproveito a proximidade do corpo de Tom e coloco minha mão sob o seu peito, sinto ele enrijecer um pouco, mas tenta disfarçar se entregando a dança ao momento.Começa a tocar uma música um pouco mais lenta que eu não entendo o porquê, mas vejo um risinho no seu rosto, a satisfação está estampada ali.Ele toca a minha cintura me puxando ao encontro do seu corpo, e começamos a dançar em um ritmo mais lento, apoio a cabeça no seu peito e sinto ele descer um pouco mais a mão da minha cintura para a minha bunda, e como estou com o rosto enterrado no seu peito ele não vê a satisfação
HeatherFecho os olhos e respiro fundo tentando não pensar no cara que está com as mãos em mim, preciso dar um jeito de me livrar dele, sei perfeitamente que ele não vale nada, e tão pouco uma noite para diversão.Continuo dançando e tentando de alguma forma me livrar dele, mas sinto suas mãos subindo e alcançando os meus seios e o melhor que eu posso fazer é tentar me afastar, alguns segundo depois consigo me virar na sua direção e sem ele esperar estendo a mão e lhe dou um tapa no rosto deixando ele confuso, cara abusado, como ousa interromper a minha diversão, em seguida vou na direção do banheiro feminino, com certeza lá ele não vai me infernizar.Os minutos passam e após jogar um pouco de água no rosto e conseguir me acalmar, saio, mas sou presa contra a parede, co olhos irradiando raiva, ele me olha.— Como ousa me bater, quem você pensa que é garota? — Pergunta entredentes e vejo que ele está tentando se controlar.— Me solta, você não tem o direito de colocar essas suas mãos i
Na pista de dança me aproximo dela colocando as minhas mãos na sua cintura, vejo que ele se sentou irritada com a minha ousadia, mas ignoro, e mantenho as mãos onde estão, eu a quero e eu a terei.A loirinha sabe dançar e provocar, gosta de deixar os homens babando no seu corpo curvilíneo enquanto sobe e desce, rebolando o seu corpo sensual até o chão.A noite segue e eu não paro com as minhas investidas, mesmo após levar alguns bola-fora, a loirinha tem a língua afiada, e eu amo isso, adoro um desafio, mesmo porque o não eu já tenho, então vamos em busca do sim e claro que vou amar domar essa fera na cama, ou não me chamo Axel Miller.Algumas tentativas depois e consequentemente negativas da parte dela, decido dar um tempo no bar da área VIP, assim que me aproximo escuto ela pedindo um gim tônica, o que me deixa aberto a provocar a fera, e claro que eu faço, deixando ela ainda mais irritada, notei que esse é o efeito que eu causo nela e é claro que vou usar e abusar desse poder, aind
Axel Logo após tomar um porre saio da boate com o Paul me encarando com uma cara péssima, sigo para onde o meu carro está estacionado, mas antes mesmo de entrar sou interrompido por ele. — Tá achando que está em condições de conduzir Axel? Cara você bebeu todas, nunca te vi beber tanto assim. — Fala com cara de nojo. Me dá as chaves, vou chamar um táxi, assim não corremos o risco do mais novo CEO da Miller's Corporation sofrer algum acidente. — Não enche Paul, não hoje. Sem opção vejo o Paul chamar um táxi, e alguns minutos depois estou entrando, após passar o endereço, encosto a minha cabeça no apoio e fecho os olhos, a imagem da loirinha aparece na minha mente, eu mereço, agora vou ficar pensando na foda não realizada, era só o que eu m e faltava... Mal percebo quando o táxi frente ao meu prédio, e após ser avisado pelo motorista que chegamos, abro os olhos e após pagar a corrida saio do carro parando em frente ao portão de entrada, que sem demora é aberto, entro e assim que ch
AxelEssa loirinha me paga, eu ainda vou a encontrar e vou fazer ela me pagar pelo mau-humor que eu me encontro, sim, estou irritado com o passa-fora de ontem, por ter me deixado de pau duro e sem chances de chegar mais perto e ainda mais o Paul sabe disso, por isso aproveitou para aparecer aqui logo que cheguei me encher a minha paciência com os dizeres ridículos dele.Assim que termino de falar com a minha secretaria, deixando ela igual uma estátua em pé no meio do caminho, passo por ela sem pensar duas vezes e caminho até o elevador, ainda olho para trás e parece que finalmente ela se deu conta que precisa trabalhar e começa a se mover rapidamente pegando alguns relatórios que ainda estavam na sua mesa e caminha na minha direção, quando o elevador está quase fechando as portas ela entra ofegante com os documentos e eu apenas a encaro por alguns segundos.— Não precisa levar isso até a sala de reuniões, quando sair do elevador, vai fazer o meu café e depois leva para mim, e vai comp
Anthony CampbellHoje é o dia do jantar com o meu amigo Edward, da última vez notei que o filho dele nem ao menos o deixou falar, se irritou e saiu nos deixando sozinhos, ele ficou sem graça, mas tentei aliviar o clima pesado que se instalou no lugar e levamos a conversa para outro nível, mas pelo que percebi Axel Miller tem um gênio difícil e faz jus a fama que tem conquistado dia após dia a frente da empresa como um CEO frio, sem coração e que esmaga os seus concorrentes sem dar nenhuma oportunidade de defesa, Edward mesmo que não fale se sente orgulho pelo CEO que o seu único filho se tornou, mas quanto ao homem tenho as minhas dúvidas, e infelizmente é com esse homem que ele exige um acordo de casamento com a minha filha.Depois que eu acordo e um pouco antes de sair para a empresa, converso com a minha esposa que não concorda muito com isso, mas que sabe que estou com as mãos atadas diante da situação da nossa empresa, deixo ordens claras que ela não deve deixar Heather sair e lo
C17- O JANTARAxel MillerDepois que finalizo o meu expediente e vou para o meu apartamento, tomo meu banho o mais demorado que consigo, mesmo sabendo que preciso ir a esse jantar e contra a vontade, mas respiro fundo e visto um terno formal, aliás quem olhar consegue dizer que estou indo direto da empresa, e é exatamente essa a impressão que eu quero passar ao chegar atrasado...Vestindo em um terno de alta costura preto e também com a camisa preta, deixo o cabelo bem penteado e com a aparência molhada, coloco o relógio e o perfume que não pode faltar, pego a chave dos carro e saio, traco o apartamento e desço direto para a garagem, entro no carro e encosto a cabeça no apoio, fecho os olhos e respiro fundo, estou cansado, mais mentalmente do que fisicamente, depois de alguns segundos aproveitando o silêncio, dou uma olhando na parede próxima ao elevador e as lembranças da Caroline enroscada na minha cintura e nós dois sendo flagrados vem a tona e um sorriso se forma nos meus lábios.
HeatherDesde o momento que vi o safado na minha frente meu sangue ferve, tento me controlar para não estragar o jantar, e não deixar o meu pai ainda mais irritado, mas, na verdade, eu jamais imaginei que iria ver esse cara novamente, Axel Miller, esse nome me causa arrepios, repulsa.Quando ele abre a boca e responde que nos vimos uma vez na balada com a cara sem emoção dele, foi a gota d'água, como pode ser tão cínico.Não aguento e abro a boca na intenção de humilhar, mas não saiu nada como eu imaginava e o pai dele tentou arrumar uma desculpa, sei lá, tenho quase certeza que esse jantar tem algo a ver conosco e isso não vai ficar assim, não mesmo.O jantar correu tranquilo, mas claro que não pude deixar de notar o jeito arrogante de ser dele, o que me causa repulsa, é muito exibido... Vejo a impaciência estampada no seu rosto, a vontade nítida para poder ir embora, mas a satisfação de ver ele ser contrariado pelo pai foi a melhor parte do jantar.Assim que terminamos, os dois saem