Assim que me aproximo da mesa e já com Caroline a tiracolo, não demora muito e Paul nota a minha presença.
— Ora, ora, se não é o nosso bom e velho Axel aqui… Sente-se meu amigo, vamos aproveitar essa noite.
— E aí Paul, o que tem de bom aqui para aproveitar? — Questiono já esperando a piada do meu amigo.
— Engraçadinho, vejo que já está com a sua companhia da noite em seus braços. — Dá um sorriso devasso em minha direção, afinal ele sabe muito bem o que rola entre Caroline e eu.
Sento-me à mesa e Caroline senta-se em meu colo, e se aproveitando da proximidade começa a deslizar a mão sobre o meu peito cheia de vontades, de desejos, e com toda a certeza fazendo meu amigão acordar a cada movimento, a cada rebolada que dá de forma bastante descarada e sedutora, sou homem e como tal vou aproveitar.
Meus planos, é curtir ao máximo o que a noite tem a me oferecer, então aqui sentado com um copo na mão e a minha beldade safada em meu colo, isso é tudo o que eu preciso para me fazer relaxar depois de um dia tão desgastante, fecho os meus olhos por alguns minutos, mas sinto uma mão boba percorrendo meu peito e descendo aos poucos, a insinuação sendo clara, dou um sorriso safado, mas ainda não darei o que a gostosa quer, por mais que eu ame uma boa foda, hoje não estou no clima.
Levanto-me e caminho até a pista de dança, no caminho vejo uma morena deliciosa que abre um belo sorriso ao me ver, e sem demora me direciono para onde ela está e com um sorriso no rosto me aproximo já colocando a mão em sua cintura a puxando para mim.
Sem ao menos perguntar seu nome começamos a dançar, bastante, ela vira de costas e começa a roçar a bunda gostosa em mim, então a puxo com gosto fazendo-a sentir meu volume na calça que demonstra o quanto quer se divertir…
Após a música terminar sinto a mesma tentar me puxar para a escada de emergência…
— Gostosa, não costumo perder tempo, mas hoje estou aqui apenas para me divertir e não para transar! — Falo enquanto vejo o olhar de decepção se formar no rosto da mesma, mas nem me importo, afinal, hoje eu realmente só quero me divertir, dançar e beber.
Assim que volto a mesa, Caroline se aproxima com a aparência nada boa e sei que vai questionar onde estava, a peste se acha minha dona, coitada, não aceita que não passa de mais uma na minha cama.
— Onde você estava Axel? Estou te procurando há horas, disse que ia dançar e sumiu…
— Não enche Caroline, não te devo satisfação e você sabe disso, se quiser estar ao meu lado, fica aí tranquila e não me enche o saco, ou melhor, enche, sim, mais o saco de baixo ok. — Falo já colocando uma dose de whisky e virando e depois colocando mais uma…
Durante o restante da noite ficamos ali sentados à mesa conversando, mas claramente Caroline não estava satisfeita por eu não estar dando a atenção que ela tanto quer, mas ignoro, fico um pouco mais de tempo e por volta das 2 das manhã me levanto, falo com o Paul e sigo em direção ao estacionamento…
— Axel, você vai mesmo me deixar aqui e assim? — Caroline pergunta claramente e espera que lhe dê uma resposta mais oportuna…
— Se quer ir, então entra logo no meu carro, mas já aviso, por mais que eu ame foder você, hoje não estou no clima para sexo, então, sem cobranças.
— Quando você pretende me dar uma chance Axel? Estamos juntos há tanto tempo…
— Caroline, você me conhece muito bem… Se vai começar a cobrar, é melhor ficar aqui mesmo.
— Grosso.
— Ainda bem que você sabe, e isso só demonstra que me conhece muito bem, e claro que também sabe e gosta do que realmente é grosso aqui. E então, decidiu? Vai querer ir comigo? — Falo na maior naturalidade.
Após alguns minutos me olhando com um certo rancor, finalmente ela respira fundo e se decide.
Abro a porta do carro e a mesma entra, dou a volta e assumo a direção, mas antes de dar partida a puxo para um beijo quente, e a mesma sem perda de tempo se entrega ao momento, peço passagem e ela me dá, inicio um beijo quente, explorando cada parte da sua boca e Caroline se entrega da fora mais gostosa possível, afasto o banco ao limite e a puxo para o meu colo, a safada se encaixa colocando uma perna de cada lado, se encaixando com perfeição em mim, selo mais uma vez os nossos lábios, e ela me dá passagem, e enquanto levo uma mão ao seu pescoço a outra trabalha em seu corpo, sinto suas mãos entre os meus cabelos e em seguida a puxo para ficar ainda mais colada em mim, o beijo aprofunda mais um pouco, e sua mão desliza sobre o meu peito, acariciando, descendo a cada segundo e contornando os gomos do meu abdômen por cima da camisa, os nossos desejos ficando cada vez mais intensos, por um instante me perco no momento, mas volto a realidade, controlando o eu desejo, por mais que eu goste e queira, o cansaço fala mais alto, me dominando, então finalizo o beijo e faço a mesma sair do meu colo.
— É sério isso? — Pergunta desgostosa, enquanto me encara, sem conseguir acreditar no que acabei de fazer.
Após alguns minutos e um pouco mais calma, mas inconformada, senta-se no banco do passageiro, colocando o cinto de segurança, ainda me olhando com raiva.
Coloco o carro em movimento e sob seus protestos e deixo em seu prédio, espero a mesma entrar no prédio e sigo para a minha cobertura.
Ainda não consigo acreditar que dispensei duas fodas em uma única noite e tudo por estar cansado, afinal, meu dia foi bastante corrido, mesmo assim me desconheço, este não sou eu, este não é o Axel Miller que nunca dispensa uma boa mulher, principalmente quando se trata de Caroline, a única que conseguiu me fazer repetir a dose.
Depois de um banho que me fez relaxar bastante, e vestindo o pijama, me sirvo de mais uma dose de whisky sem gelo e sento-me recostando-me no sofá, aprecio lentamente a bebida descer pela garganta enquanto fecho os olhos implorando que essa noite eu consiga dormir como há algum tempo não tenho feito, por conta do excesso de trabalho.
Os minutos passam e sinto os olhos finalmente pesarem, coloco o copo no bar e caminho para o quarto me dando ao luxo de finalmente descansar.
Acordo com a claridade batendo nos olhos, está amanhecendo, estou revigorado, apesar de não ter aproveitado do jeito que eu gosto, consegui relaxar bastante, então aproveito e coloco uma calça de corrida, uma camiseta e um tênis, os fones no ouvido e saio rapidamente para correr no Central Park, que fica de frente para o meu apartamento, assim que saio do prédio dou uma olhada ao redor e vejo que está tudo tranquilo e sei que não correrei nenhum risco, me dirijo a passos largos e assim que entro no parque inicio um alongamento e logo depois a corrida que não pode demorar tanto quanto eu gostaria, afinal o dever me chama, assim começo a minha corrida ao som de Flo Rida, aos poucos vou acelerando o ritmo, fazendo por alguns instantes esquecer dos problemas que tenho que enfrentar na empresa assim que chegar.Depois de aproximadamente 1 hora de corrida volto para o meu apartamento e vou direto tomar uma ducha, para começar a me preparar para o trabalho, ao olhar a hora me surpreendo ao v
Finalmente o final de semana chega e com ele a dor de cabeça que será este encontro com o meu pai, sei que vai ser mais um dia maçante, provavelmente cheio de surpresas e com certeza nada agradáveis.Levanto e vou tomar um banho, para me manter o mais acordado possível e em seguida visto uma calça jeans e uma camisa polo e um tênis, me olho no espelho e dou uma bagunçada no cabelo, coloco meu relógio e o perfume, pego a chave do meu carro e saio do apartamento, assim que chego na garagem respiro fundo, entro no carro e sigo em direção à mansão dos meus pais, durante todo o caminho fico pensando no quê será que o meu pai vai aprontar hoje afinal não me disse nada, apenas exigiu a minha presença…Depois de 40 minutos dirigindo paro em frente aos portões da bela casa, e assim que o segurança me você abre os portes, entro devagar, prefiro nem cumprimentar ninguém afinal sei que vou me estressar ainda mais do que já estou, deixo o carro estacionado em um dos pátios e assim que desço do car
Parada no quarto de hotel e olhando pela janela francesa a belíssima Torre Eiffel, Paris me deixa deslumbrada, ahhhh como amo cada canto desse lugar, não me canso de visitar.Ligo para Sophie Roux, minha amiga de longa data que mora aqui na França há muitos anos, assim que ela atende marcamos a convido para mais um passeio pela bela noite parisiense, coisa que ela aceita de primeira, afinal quem não quer curtir a bela cidade luz não é mesmo, assim que ela concorda conversamos mais um pouco e depois desligo, quero aproveitar o meu dia da melhor forma e a note com mais prazer ainda.O dia passa rápido, e quando chega o fim de tarde sento-me na janela e fico olhando o belo pôr do sol, enquanto bebo uma taça do meu Chateau Cos D'Estournel 2014, encantada com tamanha beleza e sabor.Os minutos passam e finalmente me dou conta que já está na hora de me arrumar, afinal a noite é uma criança e a minha será perfeita ao lado de Sophie.Entro no banheiro e coloco a banheira para encher enquanto
Já faz uma semana que falei com o meu pai e agora estou aqui me arrumando para encarar a viagem de volta ao meu lar, doce lar, Sophie como sempre está aqui no meu quarto chorando bastante. — Aiii amiga, eu queria muito ir com você, mas sabe que não posso, meu pai está me preparando para assumir um cargo na empresa e não me deixa faltar. — Tudo bem, Sophie, mas eu não sei, senti meu pai estranho no telefone, sabe, parece que ele esconde alguma coisa sem falar que ele mesmo comprou a passagem para eu voltar. Não é estranho isso? — Com certeza amiga, me mantém informada sobre o que está acontecendo, ok, não deixe de me ligar. Continuo arrumando as malas e assim que termino já é hora do almoço... — Amiga, vamos em algum restaurante perto, nossa despedida, o que acha? — Perfeito Heather, nem acredito que os nossos dias juntos acabaram. — Fala me encarando e dando um suspiro. Após pagar a carteira e o telefone saímos e vejo o Charles parado na frente do hotel, desde a nossa noite perf
Com a visão da belíssima Torre Eiffel a minha frente, e usando o apoio da janela, sinto a barba bem feita roçando meu pescoço, Charles capricha com o roçar me fazendo desejar mais, sinto suas mãos abrindo o cinto do meu roupão e logo suas mão começam a deslizar deixando meu ombro a mostra, aquecido por uma trilha de beijos, me entrego ao momento, quero aproveitar cada segundo, alguns segundo depois o roupão cai ao chão me deixando completamente exposta a esse homem maravilhoso que já me deixou dolorida uma vez, o volume do seu monumento esfregando na minha bunda me mantém mais aquecida, sinto suas mãos em cada um dos meus seios, enquanto uma trilha de beijos é deixada em minhas costas, a pegada firme me faz delirar nas suas mãos, enquanto ele brinca da forma que deseja com o meu corpo tenho a visão da cidade a minha frente, as luzes iluminando a cidade embelezando os meus olhos enquanto o desejo de ser possuída por ele me consome. — Heather, minha tentação. – Sua voz gutural fala rouc
É uma longa viagem, já faz quase sete horas que estou dentro do avião, apesar de estar na primeira classe, e por mais confortável que seja e eu goste, já estou cansada, Charles tem se mostrado um cavalheiro, conversando quando estou com vontade, e quando não, respeitando o meu espaço, meu silêncio, confesso que estou gostando bastante da sua companhia, uma pena que no aeroporto mesmo iremos nos separar.Fecho mais uma vez os olhos e quando estou quase cochilando escuto o som da sua voz ao pé do meu ouvido.— Quero te encontrar mais algumas vezes, Heather, não me mantenha longe de você ok.Dou um sorriso ao escutar as suas palavras e pouco depois escutamos o aviso do piloto que já estamos em solo americano e a inquietação me toma, não sei porque, mas tenho a impressão que o meu pai está tramando alguma coisa pelo tom de sua voz na ligação.Já é manhã quando finalmente o avião toca a pista de pouso e assim que saio do avião acompanhada por Charles, caminho na direção do despacho de baga
Acordo com o dia ainda claro, fico mais alguns minutos na cama me preparando mentalmente para o questionamento da minha mãe, afinal ela notou algo e não vai deixar isso passar com certeza.Após alguns minutos arrumo coragem e então saio da cama, vestindo apenas uma calça legging e uma camiseta branca com os cabelos amarrados em um coque bagunçado, desço a escada e vejo minha mãe sentada tomando a sua famosa xícara de chá-inglês, ela nunca perde esse costume, sim, a minha mãe é britânica e esse costume a acompanha até hoje.Ela me olha e vejo um misto de preocupação e ansiedade, o que me deixa um pouco estranha, não sei o porquê.— Filha, que bom que acordou, como não almoçou junte-se a mim no chá. — Fala me dando um sorriso acolhedor.— Claro, mãe, eu ia pedir um lanche, mas está ótimo esse bolinho. — Falo enquanto me sento ao seu lado para colocarmos a conversa em dia, mesmo porque sei que este é o motivo principal para esse convite.— Heather meu amor, vejo que você voltou de Paris
Não consigo acreditar que o meu pai fez isso comigo, não, eu não consigo, é demais para mim, olho no relógio e vejo que passa das vinte e uma horas, penso por mais alguns minutos, é final de semana e a noite está começando a ganhar vida, respiro fundo e depois de mais alguns minutos pego meu telefone e ligo para o Thomaz, ele cresceu comigo e sempre está disposto a sair comigo, se divertir, mas às vezes tenho a impressão que ele quer mais que a minha amizade, mas não costumo alimentar essa esperança, mesmo porque tenho ele apenas como um amigo leal, posso até dizer “o meu melhor amigo homem” ou até mesmo o irmão que não tenho. — Alô! — atende no primeiro toque. — Oi Thomaz, é a Heather… — Eu sei, meu pai disse que você voltou, estou feliz de ter a minha amiga de volta. — Fala e escuto um suspiro do outro lado da linha. — Eu estou pensando em ir em alguma balada, vamos? — Não acho que seja uma boa ideia Heather, e sem falar que você acabou de voltar, eu… — Relaxa, Thomaz, eu preci