Todos os capítulos do A MULHER DA CAPA PRETA: Capítulo 1 - Capítulo 10
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CAPÍTULO 1
Numa tarde de verão ainda havia sol quente. Eram seis horas da tarde quando entrava na clínica psiquiatra uma linda mulher, elegante loira de olhos verdes. Ela usava um óculos de lentes claras com um vestido da cor cinza, cabelos presos sem batom em seus lábios carnudos, “era uma mulher de classe”.   Os funcionários que  trabalhavam na clínica ficaram espantados com a beleza clássica da misteriosa mulher que passava pelo saguão da clínica dirigindo-se até um balcão da recepção com um olhar de pânico pedindo ajuda urgentemente.            — Por favor, eu preciso me consultar com psiquiatra Cristóvão Cruz!   — A secretaria ficou olhando e admirando a beleza e a classe, e elegância.          — A senhor
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Capitulo 2
Dominada por esta tal Elisa, começo tirar peça por peças das minhas roupas intimas. Assim como sutiã e calcinha, entre outras deixando uma capa preta sobre o meu corpo.        O problema é, que quando me transformo em Elisa não lembro quem eu sou, esqueço que sou uma advogada renomada, e esposa de um respeitado delegado de polícia. E que sou uma dama da alta sociedade respeitada. Só não sei como consigo me transformar nessa mulher diabolicamente sedutora, e sensual. E eu como Vanessa sou conservadora e religiosa que vou às missas todos os domingos. Sou respeitada por todos os vizinhos.            — E como foi, e quando começou?            — Tudo começou quando
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Capitulo 3
Um mistério se acercava em volta de Vanessa. Os segredos que ela guardava a sete chaves poderiam comprometer sua liberdade. Havia uma bagagem que ela carregava e não sabia como livrar-se. Um peso que carregava parecia uma tonelada, e a responsabilidade de erros do passado que cometeu estava resultando em falta de memória.   Seria um distúrbio psicológico? Ou desvio de caráter? No decorrer da história vai levantar muitas suspeitas de que ela possa ser a principal suspeita de três assassinatos que o próprio marido dela como delegado estava investigando. Até porque Júlio era um delegado bem conceituado e respeitado que estava sofrendo várias pressões que vinham de todos os lados.   Era dos pais das vítimas que estavam revoltados e inconformados com a perda dos entes queridos. Saudáveis de boa reputação na sociedade de Florianópolis. Eram jovens
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Capitulo 4
Eram dez horas da manhã num verão, e um sol  escaldante raiando sobre as praias de Florianópolis. E mais um corpo foi encontrado sobre as areias das praias Catarinense, sendo a terceira vítima assassinada de forma misteriosa dentro do seu próprio carro. A vítima era do sexo masculino degolado por uma navalha no pescoço, assim como aconteceu com as outras vítimas no mesmo ritual, e com as mesmas características.      Para a polícia era um mistério. No local do crime não havia vestígios de que fosse assalto, ou crime passional. Porque eram encontrados os documentos, e cartão de crédito, despistando a hipótese de ser assalto, ou que fossem usuários de drogas.        E sendo assim seriam vítimas dos traficantes por dívidas, mas a hipótese foi descartada segundo a polícia não havia  substância química nos corp
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Capitulo 5
Passando uma semana chegando à quinta feira à tarde quando o sol estava indo embora, Vanessa começava seu tratamento psiquiátrico. Segredos mais íntimos seriam revelados. Ela precisava tirar um peso dos seus ombros pela tensão que sofria, e a pressão psicológica era enorme, pela necessidade em poder desabafar com alguém.   Era muito amiga de sua vizinha, e sócia Gisele. Mas não confiava segredos como aqueles que só ela guardava. A partir do momento em que ela colocasse pra fora algo que estava atormentando a sua vida, certamente não seria mais a mesma. Após de ter descido para estacionamento entrando em seu carro indo para a clínica psiquiátrica de Cristóvão Cruz com quem ela faria suas sessões todas as quinta-feira à tardinha sendo sempre às seis horas da tarde. Olhou pa
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Capitulo 6
Eu que estudava, e gostava de jogar vôlei com as minhas colegas de aula, e suava muito. E quando chegava em casa ia direto para o chuveiro. Me sentia livre sozinha em casa, porque a minha mãe estava sempre trabalhando. Ou estava lavando roupas no tanque porque naquela época não havia máquina de lavar, e meu irmão quase todo dia na casa dos amiguinhos jogando futebol. Vanessa tossiu... E um dia destes fui surpreendida!         — Como assim? Perguntou Cristóvão Cruz.        — Eu nua achando que estava sozinha em casa, e quando fui abrir a cortina do chuveiro estava lá o meu padrasto tomando banho, imagina a cena?          — O que foi que aconteceu?            — Ele
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Capitulo 7
Eu era disputada por todos os rapazes do colégio, não só do colégio, mas também na vizinhança. Eles me achavam a mais bonita do bairro, todos queriam me namorar, mas nenhum deles fazia meu tipo.   E quando eu tentava me interessar por um deles  vinha aquele corpo moreno do meu padrasto na minha mente, bati no rosto e dizendo: pra mim  mesma. “Crie vergonha nessa cara, esquece esse homem, ele não te pertence".        — Mas não adiantava, então pensei, se eu passasse uma noite com ele, quem sabe esqueceria e que tudo não passava de um capricho meu, então fui à luta!         — E o que você fez? Perguntou Cristóvão Cruz.        — Bom, comecei a estudar, e mergulhei a minha cabeça nos estudos e
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Capitulo 8
        — O que? Por exemplo, — perguntou Cristóvão Cruz.       — Ela fazia todas as vontades dele, assim como deixar o chimarrão pronto antes do jantar e o drinque depois, isso ela fazia, mas não alcançar a toalha depois dele sair do banho, e isso eu fiz. Bom, quando ele saiu do banho, eu gentilmente  alcancei a toalha, ele me agradeceu, depois do  banho tomado sentou sobre o sofá da sala pra tomar seu chimarrão.   Eu me sentei de frente dele em outro sofá. E toda vez que eu enchia a cuia de chimarrão, eu tinha que me abaixar para pegar a chaleira, que no interior naquela época ainda não havia garrafa térmica, e neste caso fazia aparecer meus seios, e de vez em quando, eu cruzava as minhas pernas. E os olhos dele percorriam os meus movimentos, e co
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Capitulo 9
— E depois que vocês viajaram, o que aconteceu?        — Quando estávamos dentro da picape seguimos destino a Uruguaiana. Sentei perto dele de mini saia colegial e ficava levantando as pernas pra cima toda hora, e abaixava seguidamente deixando ele nervoso, que quase bateu o carro numa árvore por ficar olhando as minhas pernas!    Vanessa olhou para ao lado colocando a mão sobre a boca rindo ao lembrar-se da cena.        — Porque está rindo? Perguntou Cristóvão Cruz.       — É que, era engraçado ver a cara dele, um homem sério e conservador ficar vermelho quando eu levantava e abaixava as pernas, é claro que hoje  penso diferente, mas como estava dizendo: ao  chegarmos a cidade de Uruguaiana fomos para uma casa que&nbs
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Capitulo 10
Os policiais torceram o nariz ao ouvir as duras críticas de Dalton, e Júlio viu a expressão de descontentamento, embora sendo seu amigo não quisesse que sua equipe fosse alvo de críticas, ele  levantou e disse:          — Então seu sabe tudo, não é porque trabalha num país de primeiro mundo, que acha tem o direito de chegar aqui criticando nosso trabalho! — Dalton balançou a cabeça olhando no rosto de todos, principalmente a de Júlio e disse:        — Perdoe-me Júlio se está ofendido com as minhas críticas, mas se quiser ouvir elogios façam por merecer, e depois eu não vim por oferecido, vim porque me chamou, mas se já que está insatisfeito com a minha presença, estou indo embora, que tenho mais o que fazer, tem bandidos perigosos pra eu colocar atrás das grades. E não vou ficar aqui perdendo o meu tem
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