Todos os capítulos do A MULHER DA CAPA PRETA: Capítulo 11 - Capítulo 20
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Capitulo 11
— E como vai fazer, vamos intimar que elas venham até aqui na delegacia? Perguntou Júlio.         — Não, eu mesmo vou até a casa dos familiares,  providencie um computador pra eu analisar todas as informações que eu receber dos familiares e um carro, isso é possível?        — É claro, que sim! Dissera Júlio: pode contar com a nossa ajuda, desde que, este mistério se resolva o quanto antes!         — Está bem, prometo empenho nesta investigação, vou estar no cangote deste psicopata, não vou deixar ele em paz!  — Dalton foi até o hotel onde se hospedava, Júlio  providenciou um computador e um binóculo e um carro pra que ele fizesse suas investigações particulares com ajuda de Júlio.  Ler mais
Capitulo 12
Ao chegar ao prédio da clínica de Cristóvão Cruz chamava atenção pela sua elegância, cada sessão usava um vestido de cor diferente, e na terceira sessão usou um vestido vermelho, despertando curiosidade em todos que frequentavam a clínica.        — Boa tarde Doutor!         — Boa tarde! A Senhorita está bonita hoje, parece estar bem melhor do que nas últimas sessões!        — Estou me sentindo bem melhor!         — Que bom, deite-se e procure relaxar, a propósito está mais calma hoje?          — Sim, estou Doutor!          — Bom, na última sessão, deixa me ver se eu anotei! Há está aqui, você di
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Capitulo 13
— Admira-me você ter uma mãe que é uma santa em compensação a filha é!           — Veja bem o que vai dizer? Sou uma mulher apaixonada, não tenho culpa do que aconteceu comigo!         — Você não sentiu remorso vendo seu padrasto se torturando daquele jeito? Perguntou Cristóvão cruz.        — Não! Eu estava adorando! Naquela época, eu era uma jovem egoísta e individualista que só pensava em mim, e em mais ninguém, e não estava nem ai pra ele, o que eu queria era passar uma noite com ele pra me livrar daquela obsessão que estava me levando à loucura.        — E o que foi que aconteceu depois?        — Depois de ter se torturado vendo aquele  monumento de mulher
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Capitulo 14
Depois de termos tomado chimarrão. Jantamos e voltamos pra sala. Nós dois éramos como se estivéssemos casados e que estávamos em lua de mel. Eu estava sentada de frente com as minhas pernas cruzadas, e vi a palidez no rosto dele, e perguntei:        — O que está acontecendo com você Jandir está tão pálido?        — Como assim? Perguntou ele.        — Há... Já sei deve ser o calor vou chupar um picolé para me refrescar, quer um?        — Não. Obrigado!  — Peguei um no frigobar, e comecei a chupar  lentamente com a língua, e de vez em quando  passava no meu pescoço, e nos meus seios, olhando  para ele com um olhar de malicia, e dizia:      &
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Capitulo 15
— Então, você é jovem tem todo o tempo do  mundo pela frente, não vale a pena perder seu  tempo comigo, vá se divirta procure um rapaz da sua idade! É linda, pode ter o homem que quiser.        — De certa forma ele tinha razão! Embora sendo doloroso, mas tinha que entender as razões dele, eu era inteligente sabia que ele estava certo, eu não conseguia aceitar os fatos, e disse:          — Conversa Jandir, o que você não quer, é perder a mordomia de ter uma escrava doméstica que faz tudo pra você!          — Como você é egoísta! Só pensa em você, não sabe o que estou passando, não imagina o quanto está sendo difícil pra mim!          — E como ele agia com a sua mãe depois de ter se envolvido com você?&nbs
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Capitulo 16
— Sua mãe nunca desconfiou de nada?         — Não porque ela colocava a mão no fogo por ele, embora tendo as razões porque fui eu que  provoquei aquela situação          — E você tinha certeza de que ele era fiel a sua  mãe?          — Porque está me perguntando isso Doutor?         — Porque você mesma disse que ele era viciado em  sexo, era jovem e viajava muito é normal sentir falta de sexo?          — O pior disso que ele era assim mesmo, porque quando ele me buscava no colégio as minhas amigas davam em cima dele, e ele nem bola dava, mas vai saber, não dá pra colocar a mão no fogo por ele. Como eu estava dizendo: eu não aguent
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Capitulo 17
Senti-me a pior pessoa do mundo, ao lembrar que estava traindo a minha mãe com o marido dela que foi mais que um pai pra mim, me bati no rosto briguei comigo mesma, há se o arrependimento matasse eu estaria morta naquele momento, me perguntei diversas vezes a mim mesma. Porque eu fiz aquilo? Mas aí era tarde demais para lamentar, e sai pelo  mundo afora sem ter aonde ir. Não tinha clima pra ficar em casa, me lembro bem como se fosse hoje naquela tarde quase anoitecendo.   Quando o sol estava indo embora por trás das montanhas o céu coberto por nuvens negras, assim como pra mim. Após ser o pior dia da minha vida, à noite estava se aproximando e eu saindo de casa deixando tudo para trás, não sabia quem eu era? Uma dor insuportável que eu sentia no meu peito com vontade chorar.   <
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Capitulo 18
Fui a casa dele tomei um banho gelado em seguida  tomei um café bem forte, ele me disse que se  chamava João Batista, separado, e tinha uns trinta e cinco anos de idade.   Ele até foi gentil e atencioso comigo. Após de nós termos se apresentado contei tudo o que se passou comigo, embora não dizendo  quem era o responsável por tudo o que havia acontecido, mesmo não conhecendo aquele homem estranho que surgiu do nada me tirando da rua da amargura, sem destino, prestes a virar uma mendiga sem dinheiro.     Porque não tinha para onde ir, embora tendo as minhas duas tias. E o que ia dizer a elas se me perguntasse o que aconteceu, teria que abrir o jogo, e na cidade de São Borja morava a minha  avó.   E também teria que
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Capitulo 19
— Então vamos começar! Na última sessão você me disse que estava morando na casa de João Batista, quantos anos você tinha?        — Dezesseis anos. Como eu não podia voltar para casa por ser expulsa, e o fato de João Batista ter me dado à oportunidade de poder estudar à noite.   Então, eu passei a organizar a casa lavando roupa e cozinhando ao mesmo tempo, até parecia um castigo, eu que sempre critiquei a minha mãe pelo fato dela ser escrava doméstica!   E logo eu que era prepotente e arrogante que tinha preconceito pelo que a minha mãe fazia. Quando na verdade, eu devia ter orgulho dela, e não discriminá  - la, acho que eu estava merecendo aquele castigo, por ser uma jovem egoísta e rebelde quando tinha  tudo nas mãos.  <
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Capitulo 20
— O que foi que aconteceu? Perguntou Cristóvão Cruz.           — Fui fazer uma visita no trabalho do meu padrasto com a desculpa de saber como estava minha mãe, e quando cheguei ao escritório em que ele trabalhava, vi sentado atrás da mesa com máquina de escrever.   Naquela época não havia computador. Estava fazendo suas contas de lucro, e prejuízo, ele sempre foi detalhista nestas coisas, somando e  controlando os gastos, era da casa. E da pequena empresa dele.          — O que você sentiu quando viu ele depois dele ter te expulsado?          — Senti as minhas pernas tremer novamente, meu corpo começou a suar frio, fiquei parada na frente olhando em silêncio me perguntando a mi
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