Eram dez horas da manhã num verão, e um sol escaldante raiando sobre as praias de Florianópolis. E mais um corpo foi encontrado sobre as areias das praias Catarinense, sendo a terceira vítima assassinada de forma misteriosa dentro do seu próprio carro. A vítima era do sexo masculino degolado por uma navalha no pescoço, assim como aconteceu com as outras vítimas no mesmo ritual, e com as mesmas características.
Para a polícia era um mistério. No local do crime não havia vestígios de que fosse assalto, ou crime passional. Porque eram encontrados os documentos, e cartão de crédito, despistando a hipótese de ser assalto, ou que fossem usuários de drogas.
E sendo assim seriam vítimas dos traficantes por dívidas, mas a hipótese foi descartada segundo a polícia não havia substância química nos corpos das vítimas, de acordo autópsia feita.
O delegado de polícia responsável pelas investigações se chamava Júlio, que era sempre chamado quando o corpo era encontrado na praia no mesmo local de outras.
Júlio era bem sucedido acima de qualquer suspeita. Casado com Vanessa,uma excelente advogada. Uma das melhores do Estado de Santa Catarina. Os dois tinham um casamento sólido, mas ambos viviam em conflitos por estarem em lados opostos da lei.
Ele como delegado o prendia, e ela como advogada criminalista o defendia. Sofri pressões psicológicas, embora sendo casos diferentes entre os dois. Vanessa com problemas psicológicos, e Júlio profissional.
Júlio trabalhava a noite uma vez por semana e nas mesmas noites em que ele trabalhava aconteciam os assassinatos misteriosos.
E caía sobre suas costas a responsabilidade de desvendar os mistérios de três assassinatos de jovens filhos de pais bem sucedidos na alta sociedade da bela cidade de Florianópolis.
Como delegado, estava cercado de muitas pressões que vinham de todos os lados.
Era da imprensa, dos pais das vítimas, e do secretário de segurança, que cobrava resultados imediatos pela pressão sofrida pela opinião pública. Porque na gestão atual do governo o índice de criminalidade era uma das menores do País das grandes Metrópoles pesquisa feita pelo instituto IBGE como era o caso da cidade de Florianópolis Santa Catarina.
Uma das cidades mais segura do Brasil de acordo uma pesquisa feita entre os turistas que freqüentavam a cidade e as praias catarinenses.
Sendo assim a boa imagem do governo estava sendo arranhada devida os últimos assassinatos não solucionados.
Júlio era um homem bem sucedido filho único. Embora tenha perdido seus pais há cinco anos aproximadamente. E herdou todos os bens, não necessitava ser um delegado, fazia porque gostava de ser policial desde a juventude.
E sonhou em trabalhar na polícia por merecimento. Foi promovido a delegado. Com competência, resolveu muitos casos, tinha carta branca do secretário para fazer com que o caso fosse solucionado o mais rápido possível.
Lembrou de um amigo que trabalhava nos Estados Unidos, cidade de Miami. E telefonou para o amigo Dalton. Para que viesse ajudar nas investigações. Era especialista em caçar psicopatas. Dalton veio para o Brasil a pedido do seu velho amigo e parceiro.
Desde a época em que eram jovens e trabalhavam juntos na polícia. Mais tarde Dalton fez um curso inglês e foi morar nos Estados Unidos.
Tivera a oportunidade de trabalhar na polícia americana, a sua especialidade era caçar psicopata. Dalton ouviu falar muito a respeito de crimes em série nos Estados Unidos. E ajudaria muito com conhecimento que tinha. Chegando ao Brasil foi para cidade de Porto Alegre visitar seus pais que moravam na capital gaúcha.
Dias depois…
Dalton chegou a Florianópolis, e se hospedou num hotel quatro estrela, e no dia seguinte ia começar fazer as investigação dos três assassinatos em que a polícia não tinha pistas do assassino.
Ao chegar à delegacia, foi bem recebido pelo seu velho amigo Júlio. E mais uma equipe de policiais que trabalhavam com ele, pediu os relatórios sobre o andamento das investigações.
E levaria para o hotel onde estava hospedado, para fazer uma análise a respeito das investigações.
— Amigo que bom que você chegou, precisamos muito da sua ajuda.
— Afinal de contas o que está acontecendo pra me chamar tão urgente? Perguntou Dalton.
— Existe um psicopata a solta por esta cidade que está dando um trabalhão, e não conseguimos encontrar pistas do assassino, eu tive que te chamar pra me ajudar como nos velhos tempos!
— Como está sua esposa Vanessa?
— Vai muito bem obrigado!
— Dalton olhava os relatórios que Júlio deu, e dissera:
— Vou levar estes relatórios, e analisar, quando tiver um parecer volto para darmos prosseguimento nas investigações, combinado?
— Combinado disse: Júlio.
— Dalton convidou Júlio para beber um drinque em um bar que havia no hotel onde se hospedava, e queria ficar a sós com ele e acertar os detalhes das investigações, e quando estivesse por dentro do que estava acontecendo voltaria para a delegacia, e faria uma reunião com todos os envolvidos nas investigações.
Passando uma semana chegando à quinta feiraà tarde quando o sol estava indo embora,Vanessa começava seu tratamento psiquiátrico.Segredos mais íntimos seriam revelados. Elaprecisava tirar um peso dos seus ombros pelatensão que sofria, e a pressão psicológica eraenorme, pela necessidade em poder desabafar comalguém. Era muito amiga de sua vizinha, e sóciaGisele. Mas não confiava segredos comoaqueles que só ela guardava. A partir do momentoem que ela colocasse pra fora algo que estava atormentando a sua vida, certamente não seriamais a mesma. Após de ter descido para estacionamentoentrando em seu carro indo para a clínicapsiquiátrica de Cristóvão Cruz com quem ela fariasuas sessões todas as quinta-feira à tardinha sendosempre às seis horas da tarde. Olhou pa
Eu queestudava, e gostava de jogar vôlei com as minhascolegas de aula, e suava muito. E quando chegava em casa ia direto para o chuveiro. Me sentia livresozinha em casa, porque a minha mãe estavasempre trabalhando. Ou estava lavando roupas no tanque porque naquela época não havia máquinade lavar, e meu irmão quase todo dia na casa dos amiguinhos jogando futebol.Vanessa tossiu... E um dia destes fui surpreendida! — Como assim? Perguntou Cristóvão Cruz. — Eu nua achando que estava sozinha em casa, equando fui abrir a cortina do chuveiro estava lá o meu padrasto tomando banho, imagina a cena? — O que foi que aconteceu? — Ele
Eu era disputada por todos os rapazes do colégio, não só do colégio, mas também na vizinhança. Eles me achavam a mais bonita do bairro, todosqueriam me namorar, mas nenhum deles fazia meu tipo. E quando eu tentava me interessar por um deles vinha aquele corpo moreno do meu padrasto naminha mente, bati no rosto e dizendo: pra mim mesma. “Crie vergonha nessa cara, esquece esse homem,ele não te pertence". — Mas não adiantava, então pensei, se eu passasse uma noite com ele, quem sabe esqueceriae que tudo não passava de um capricho meu, entãofui à luta! — E o que você fez? Perguntou Cristóvão Cruz. — Bom, comecei a estudar, e mergulhei a minha cabeça nosestudos e
— O que? Por exemplo, — perguntou Cristóvão Cruz. — Ela fazia todas as vontades dele, assim comodeixar o chimarrão pronto antes do jantar e o drinque depois, isso ela fazia, mas não alcançar atoalha depois dele sair do banho, e isso eu fiz. Bom, quando ele saiu do banho, eu gentilmente alcancei a toalha, ele me agradeceu, depois do banho tomado sentou sobre o sofá da sala pra tomar seu chimarrão. Eu me sentei de frente deleem outro sofá. E toda vez que eu enchia a cuia dechimarrão, eu tinha que me abaixar para pegar achaleira, que no interior naquela época ainda não havia garrafa térmica, e neste caso fazia aparecer meus seios, e de vez em quando, eu cruzava as minhaspernas. E os olhos dele percorriam os meusmovimentos, e co
— E depois que vocês viajaram, o que aconteceu? — Quando estávamos dentro da picape seguimosdestino a Uruguaiana. Sentei perto dele de minisaia colegial e ficava levantando as pernas pra cimatoda hora, e abaixava seguidamente deixando ele nervoso, que quase bateu o carro numa árvore porficar olhando as minhas pernas! Vanessa olhou para ao lado colocando a mão sobrea boca rindo ao lembrar-se da cena. — Porque está rindo? Perguntou Cristóvão Cruz. — É que, era engraçado ver a cara dele, um homem sério e conservador ficar vermelho quandoeu levantava e abaixava as pernas, é claro que hoje penso diferente, mas como estava dizendo: ao chegarmos a cidade de Uruguaiana fomos para uma casa que&nbs
Os policiais torceram o nariz ao ouvir as durascríticas de Dalton, e Júlio viu a expressão de descontentamento, embora sendo seu amigo não quisesse que sua equipe fosse alvo de críticas, ele levantou e disse: — Então seu sabe tudo, não é porque trabalha numpaís de primeiro mundo, que acha tem o direito dechegar aqui criticando nosso trabalho!— Dalton balançou a cabeça olhando no rosto de todos, principalmente a de Júlio e disse: — Perdoe-me Júlio se está ofendido com as minhascríticas, mas se quiser ouvir elogios façam pormerecer, e depois eu não vim por oferecido, vimporque me chamou, mas se já que está insatisfeito com a minha presença, estou indo embora, quetenho mais o que fazer, tem bandidos perigosospra eu colocar atrás das grades. E não vou ficar aquiperdendo o meu tem
— E como vai fazer, vamos intimar que elasvenham até aqui na delegacia? Perguntou Júlio. — Não, eu mesmo vou até a casa dos familiares, providencie um computador pra eu analisar todasas informações que eu receber dos familiares e um carro, isso é possível? — É claro, que sim! Dissera Júlio: pode contarcom a nossa ajuda, desde que, este mistério seresolva o quanto antes! — Está bem, prometo empenho nesta investigação,vou estar no cangote deste psicopata, não voudeixar ele em paz! — Dalton foi até o hotel onde se hospedava, Júlio providenciou um computador e um binóculo e umcarro pra que ele fizesse suas investigaçõesparticulares com ajuda de Júlio.
Aochegar ao prédio da clínica de Cristóvão Cruz chamava atenção pela sua elegância, cada sessãousava um vestido de cor diferente, e na terceirasessão usou um vestido vermelho, despertando curiosidade em todos que frequentavam a clínica. — Boa tarde Doutor! — Boa tarde! A Senhorita está bonita hoje, parece estar bem melhor do que nas últimas sessões! — Estou me sentindo bem melhor! — Que bom, deite-se e procure relaxar, a propósitoestá mais calma hoje? — Sim, estou Doutor! — Bom, na última sessão, deixa me ver se euanotei! Há está aqui, você di