Eu era disputada por todos os rapazes do colégio, não só do colégio, mas também na vizinhança. Eles me achavam a mais bonita do bairro, todos queriam me namorar, mas nenhum deles fazia meu tipo.
E quando eu tentava me interessar por um deles vinha aquele corpo moreno do meu padrasto na minha mente, bati no rosto e dizendo: pra mim mesma.
“Crie vergonha nessa cara, esquece esse homem, ele não te pertence".
— Mas não adiantava, então pensei, se eu passasse uma noite com ele, quem sabe esqueceria e que tudo não passava de um capricho meu, então fui à luta!
— E o que você fez? Perguntou Cristóvão Cruz.
— Bom, comecei a estudar, e mergulhei a minha cabeça nos estudos e Jogar vôlei, saía à noite com as minhas amigas. Na verdade, eu tinha esquecido um pouco, até que um dia aconteceu novamente.
— O que foi que aconteceu? Perguntou Cristóvão Cruz.
— Aconteceu à mesma cena, meu padrasto chegou mais cedo em casa do trabalho, e como sempre foi tomar banho, cheguei do colégio e fui
diretamente para o chuveiro, e lá estava ele nu tomando banho.
Resumindo voltou tudo novamente aquela obsessão, e mais uma vez eu tinha que lutar contra aquele sentimento traiçoeiro, era um tormento na minha vida, sentindo aquele louco desejo por ele. Estava me sentindo sufocada que não conseguia respirar, precisava fazer alguma coisa antes que eu enlouquecesse de vez.
Então entrei em ação! Comecei a planejar como faria pra seduzir aquele homem, sabia que seria difícil, pelo fato dele ser um homem conservador que amava muito a minha mãe.
E sem contar que se preocupava muito com a opinião dos outros. Era uma tortura pra mim, quando ele se aproximava de mim, as minhas pernas tremiam, sem contar às noites que eu tinha sonhos eróticos com ele, a cama amanhecia molhada, era um fogo que queimava dentro de mim, não sei por que ele tinha tanto poder sobre mim!
— Seu padrasto nunca percebeu a sua obsessão por ele? Perguntou Cristóvão Cruz.
— Não, ele pensava que era apenas um carinho de filha, e nada mais. E jamais suspeitaria das minhas intenções com ele, pelo simples fato dele me ver sempre como filha, e seria difícil tirar da cabeça dele. Embora aquele dia ele tenha ficado perturbado ao me ver enrolada numa toalha, e vendo as minhas coxas grossas de fora.
Mas só aquele dia, e mesmo que ficasse perturbado lutaria com todas as forças pra não cair na tentação da carne.
— E o que aconteceu depois?
— Eu estava decidida seduzir aquele homem a qualquer preço, era meus sentimentos que estava em jogo, eu precisava tirar aquela história a limpo.
Naquela época eu era um mulherão. Tinha coxas grossas e seios fartos, era ousada, embora sendo numa época da ditadura.
Eu estava à frente do tempo. E fazia tudo o que estava na mente, gostava de ser livre, e independente. Dona do meu próprio nariz. Mesmo sendo tudo proibido, e o fato dele ser conservador, e religioso, E com seus princípios éticos, mas não era um ditador que me proibisse de usar minissaia, ou mini blusa.
Era uma forma de eu tentar seduzir ele, e de fato eu estava deixando ele perturbado toda vez que eu sentava no sofá da sala e cruzava minhas pernas, via os olhos dele percorrendo meu decote, então cheguei à conclusão... Risos estava no caminho certo!
— Seu irmão nunca percebeu que você estava se insinuando para o pai dele?
— Não.
— Mais uma vez Vanessa olhou para o teto, torceu o lábio, virou os olhos buscando a resposta certa, e respirou fundo.
— Porque meu irmão era inocente, e passava mais tempo jogando futebol com seus amiguinhos. Eu que vivia brigando com ele por causa dos ciúmes do meu padrasto quando dava mais atenção a Lucas do que pra mim, besteira minha é claro, eu aprontava as minhas e colocava culpa no meu irmão. Até que um dia resolvi dar uma trégua nas minhas brigas com meu irmãozinho!
— Com as mãos sobre olhos Vanessa puxou um ar profundo, sentindo a sensação de saudade: ficou em silêncio mexendo com suas feridas, e dolorosas lembranças deixando ela abalada.
— Comprei uma bola pra dar de presente, mas tinha que ser num dia em que eu precisasse. Ele me perguntou:
“Porque está me dando uma bola, se sempre brigou comigo?”.
“Na hora ficará sabendo”.
— Bom... Um dia destes, fui ao supermercado com a minha mãe fazer compras, por ela ser dona de casa, e nunca deixou faltar nada, e lá encontramos a minha prima Renata, e ela disse: pra mamãe que a minha tia estava doente. A minha mãe por ser a irmã mais velha sempre se preocupava com bem estar da família, e resolveu passar a noite cuidando da minha tia Jurema. Chegamos a casa, ela me ensinou a preparar um jantar pro meu padrasto, a princípio fiquei espantada:
— Mãe eu não sei cozinhar!
— Aprenda! Um dia você vai se casar, e ter marido e terá que cozinhar!
— Na hora pensei comigo mesma: "Eu nunca vou ser dona de casa, vou ser uma advogada!" Bom, era a minha chance de seduzir meu padrasto.
Minha mãe me disse: que eu tinha que cuidar bem dele, como ela fazia, era desta forma que a minha mãe cuidava. Quando ele chegava em casa, ela deixava o chimarrão pronto, antes do jantar. Depois do jantar preparava um drinque gelado.
Ele não era viciado em bebida com álcool, e sim para fazer a digestão! Era o que ele dizia. Minha mãe com toda a paciência do mundo, me ensinou a cozinhar.Embora eu sendo preguiçosa, mas que estava disposta a aprender em nome daquela paixão louca pelo meu padrasto. Tendo aprendido eu estava de unhas afiadas para entrar naquela guerra sentimental, chegou à noite minha mãe foi à casa da tia Jurema para passar a noite cuidando dela.
Quando meu padrasto chegou ficou surpreso com meu desempenho me vendo cozinhando. E o chimarrão estava pronto como a minha mãe costumava fazer, ela conhecia bem os hábitos dele.
Engraçado! Naquela noite coloquei uma minissaia e uma mini blusa deixando aparecer os meus seios, quando o jantar estava pronto, ele foi tomar seu banho como era de costume, embora minha mãe não fizesse o que eu fiz!
— O que? Por exemplo, — perguntou Cristóvão Cruz. — Ela fazia todas as vontades dele, assim comodeixar o chimarrão pronto antes do jantar e o drinque depois, isso ela fazia, mas não alcançar atoalha depois dele sair do banho, e isso eu fiz. Bom, quando ele saiu do banho, eu gentilmente alcancei a toalha, ele me agradeceu, depois do banho tomado sentou sobre o sofá da sala pra tomar seu chimarrão. Eu me sentei de frente deleem outro sofá. E toda vez que eu enchia a cuia dechimarrão, eu tinha que me abaixar para pegar achaleira, que no interior naquela época ainda não havia garrafa térmica, e neste caso fazia aparecer meus seios, e de vez em quando, eu cruzava as minhaspernas. E os olhos dele percorriam os meusmovimentos, e co
— E depois que vocês viajaram, o que aconteceu? — Quando estávamos dentro da picape seguimosdestino a Uruguaiana. Sentei perto dele de minisaia colegial e ficava levantando as pernas pra cimatoda hora, e abaixava seguidamente deixando ele nervoso, que quase bateu o carro numa árvore porficar olhando as minhas pernas! Vanessa olhou para ao lado colocando a mão sobrea boca rindo ao lembrar-se da cena. — Porque está rindo? Perguntou Cristóvão Cruz. — É que, era engraçado ver a cara dele, um homem sério e conservador ficar vermelho quandoeu levantava e abaixava as pernas, é claro que hoje penso diferente, mas como estava dizendo: ao chegarmos a cidade de Uruguaiana fomos para uma casa que&nbs
Os policiais torceram o nariz ao ouvir as durascríticas de Dalton, e Júlio viu a expressão de descontentamento, embora sendo seu amigo não quisesse que sua equipe fosse alvo de críticas, ele levantou e disse: — Então seu sabe tudo, não é porque trabalha numpaís de primeiro mundo, que acha tem o direito dechegar aqui criticando nosso trabalho!— Dalton balançou a cabeça olhando no rosto de todos, principalmente a de Júlio e disse: — Perdoe-me Júlio se está ofendido com as minhascríticas, mas se quiser ouvir elogios façam pormerecer, e depois eu não vim por oferecido, vimporque me chamou, mas se já que está insatisfeito com a minha presença, estou indo embora, quetenho mais o que fazer, tem bandidos perigosospra eu colocar atrás das grades. E não vou ficar aquiperdendo o meu tem
— E como vai fazer, vamos intimar que elasvenham até aqui na delegacia? Perguntou Júlio. — Não, eu mesmo vou até a casa dos familiares, providencie um computador pra eu analisar todasas informações que eu receber dos familiares e um carro, isso é possível? — É claro, que sim! Dissera Júlio: pode contarcom a nossa ajuda, desde que, este mistério seresolva o quanto antes! — Está bem, prometo empenho nesta investigação,vou estar no cangote deste psicopata, não voudeixar ele em paz! — Dalton foi até o hotel onde se hospedava, Júlio providenciou um computador e um binóculo e umcarro pra que ele fizesse suas investigaçõesparticulares com ajuda de Júlio.
Aochegar ao prédio da clínica de Cristóvão Cruz chamava atenção pela sua elegância, cada sessãousava um vestido de cor diferente, e na terceirasessão usou um vestido vermelho, despertando curiosidade em todos que frequentavam a clínica. — Boa tarde Doutor! — Boa tarde! A Senhorita está bonita hoje, parece estar bem melhor do que nas últimas sessões! — Estou me sentindo bem melhor! — Que bom, deite-se e procure relaxar, a propósitoestá mais calma hoje? — Sim, estou Doutor! — Bom, na última sessão, deixa me ver se euanotei! Há está aqui, você di
— Admira-me você ter uma mãe que é uma santa em compensação a filha é! — Veja bem o que vai dizer? Sou uma mulher apaixonada, não tenho culpa do que aconteceu comigo! — Você não sentiu remorso vendo seu padrasto setorturando daquele jeito? Perguntou Cristóvão cruz. — Não! Eu estava adorando! Naquela época, eu erauma jovem egoísta e individualista que só pensava em mim, e em mais ninguém, e não estava nem aipra ele, o que eu queria era passar uma noite com ele pra me livrar daquela obsessão que estava melevando à loucura. — E o que foi que aconteceu depois? — Depois de ter se torturado vendo aquele monumento de mulher
Depoisde termos tomado chimarrão. Jantamos e voltamospra sala.Nós dois éramos como se estivéssemos casados e que estávamos emlua de mel. Eu estava sentada de frente com as minhas pernascruzadas, e vi a palidez no rosto dele, e perguntei: — O que está acontecendo com você Jandir estátão pálido? — Como assim? Perguntou ele. — Há... Já sei deve ser o calor vou chupar um picolé para me refrescar, quer um? — Não. Obrigado! — Peguei um no frigobar, e comecei a chupar lentamente com a língua, e de vez em quando passava no meu pescoço, e nos meus seios, olhando para ele com um olhar de malicia, e dizia: &
— Então, você é jovem tem todo o tempo do mundo pela frente, não vale a pena perder seu tempo comigo, vá se divirta procure um rapaz da sua idade! É linda, pode ter o homem que quiser. — De certa forma ele tinha razão! Embora sendo doloroso, mas tinha que entender as razões dele,eu era inteligente sabia que ele estava certo, eu não conseguia aceitar os fatos, e disse: — Conversa Jandir, o que você não quer, é perder a mordomia de ter uma escrava doméstica que faztudo pra você! — Como você é egoísta! Só pensa em você, não sabe o que estou passando, não imagina o quantoestá sendo difícil pra mim! — E como ele agia com a sua mãe depois de ter se envolvido com você?&nbs