Eu que estudava, e gostava de jogar vôlei com as minhas colegas de aula, e suava muito. E quando chegava em casa ia direto para o chuveiro. Me sentia livre sozinha em casa, porque a minha mãe estava sempre trabalhando. Ou estava lavando roupas no tanque porque naquela época não havia máquina de lavar, e meu irmão quase todo dia na casa dos amiguinhos jogando futebol. Vanessa tossiu... E um dia destes fui surpreendida!
— Como assim? Perguntou Cristóvão Cruz.
— Eu nua achando que estava sozinha em casa, e quando fui abrir a cortina do chuveiro estava lá o meu padrasto tomando banho, imagina a
cena?
— O que foi que aconteceu?
— Ele nu tomando banho, eu vendo aquele corpo musculoso moreno alto forte, naquele momento sem saber por que senti um louco desejo, eu era uma mocinha com doze anos, tinha um corpo de mulher cheia de vida, e saúde embora sendo ainda virgem, mas ao ver aquele corpo aquilo não saiu da minha cabeça. Ele também foi surpreendido ao me ver quase nua, uma mulher enrolada numa toalha, ficou olhando pras minhas pernas de fora da toalha que cobria do joelho pra cima até os meus seios, e ficamos conversando se desculpando pelo incidente.
— Perdoe-me, achei que não havia ninguém tomando banho?
— Eu é que peço desculpas!
— Ele ficou pálido vendo aquela linda mulher jovem quase nua na frente, e vendo os meus seios fartos, e lindas pernas enrolada numa toalha, aquela que ele criou como filha, e que cresceu e não percebeu, fiquei confusa e perturbada quando vi o pênis dele ereto.
Levei um susto e sai correndo, nunca tinha visto aquilo, me fechei no quarto com muita vergonha, na hora do jantar ele veio. Chamar-me, eu disse que não estava me sentindo bem.
Passei a noite com aquilo na minha cabeça, no dia seguinte levantei para tomar café, todos na mesa e eu sem saber o que fazer, fiquei embaraçada quando olhava pro meu padrasto, que me perguntou:
— Dormiu bem filha?
— Dormi, sim senhor!
Falando de cabeça baixa com vergonha de olhar pra ele.
— Depois de termos tomado café, cada um foi para seus afazeres, meu padrasto foi para o laboratório, minha mãe cuidar da casa como sempre, e meu irmão Lucas foi brincar com seus amiguinhos. E eu fui visitar a minha prima Renata.
Nós éramos muito amigas e cúmplice, é claro, que não contei o que havia acontecido comigo em relação ao meu padrasto.
Aquela cena não saia da minha cabeça, toda vez que eu lembrava ficava excitada, pensava naquele corpo moreno, fiquei seduzida. Os dias passavam, e eu não conseguia tirar da minha mente que se tornou uma obsessão.
— O que você está querendo dizer? Perguntou Cristóvão Cruz.
— Coloquei na minha cabeça, que ele tinha que ser meu primeiro homem para minha experiência sexual. Só assim eu ia me curar daquela obsessão, antes que eu enlouquecesse de vez, eu precisava ter aquele homem a qualquer preço.
— Você não pensou que era errado seduzir seu padrasto marido de sua mãe?
— É claro, que pensei, coloquei na minha cabeça que era errado, fiz de tudo pra me convencer, foi mais forte do que eu, toda vez que ele se aproximava minhas pernas tremiam, meu corpo suava, a minha vida estava um verdadeiro inferno com aquele louco desejo por aquele homem proibido.
Quanto mais eu lutava, mais aumentava minha obsessão em ter ele pelo menos uma noite, pensei comigo mesma, se eu passasse uma noite só, descobriria que não passava de um capricho meu. Ou quem sabe uma simples dor de cabeça de uma jovem rebelde como eu? Me deixei levar pelo fato de eu ser rebelde e obsessiva. Eu já não era mais aquela jovem alegre que jogava vôlei com as minhas colegas.
— O que você fez?
— Bom... Mais uma pausa, eu estava ultrapassando todos os limites, quando ouvia os gemidos de prazer entre ele e a minha mãe, eu ficava louca de ciúmes. A vontade que eu tinha era invadir o quarto deles e gritar: "parem com essa sem-vergonhice". Seria ridículo, se eu fizesse aquilo, não tinha este direito.
Mas como eu estava dizendo: era uma tortura pra mim. Atormentada pelo louco desejo por ele, e inveja da minha própria mãe. Pode uma coisa dessa?
Embora ela não sendo feia, mas eu achava que meu padrasto era bonito demais pra ela, achava que ele merecia uma mulher mais jovem assim como eu! É claro, que a minha mãe era descuidada com a beleza, e só se preocupava com serviços domésticos, sempre lavando roupas no tanque. A preocupação dela era cuidar da casa.
Imagina Doutor, que sentimento ruim que eu sentia por causa daquela obsessão, há que ponto eu cheguei? Dominada pela obsessão doentia, perdi o controle, sendo um homem honesto sem vícios trabalhador, fiel, a minha mãe, e bom pai pra mim, e pro meu irmão.
Atencioso com toda a família, perfeito como homem, e como pai. Embora não sendo meu pai biológico, e isso foi pior em pensar que não era meu pai biológico. Talvez fosse esta razão de sentir tanto desejo por ele, não achava normal sentir aquela louca paixão, e doía muito dentro de mim.
A vontade que eu tinha era de arrancar meu coração pra não sentir aquele sentimento proibido por um homem que era marido da minha mãe, e pai do meu irmão?
Que pra mim foi tudo, bom pai, bom amigo, tinha paciência em me fazer dormir e contar histórias infantis, e apagava as luzes do meu quarto. A maneira como era carinhoso com a minha mãe, além de bonito, é claro!
Eu tinha plena consciência de que eu estava errada, pensei em sair de casa, mas pra onde? Quantas vezes questionei-me. E me condenei a mim mesma.
O que mais me deixava furiosa era porque no colégio onde eu estudava, era líder do time de vôlei, todos me admiravam pela minha forte personalidade, pra dizer a verdade.
Eu era disputada por todos os rapazes do colégio, não só do colégio, mas também na vizinhança. Eles me achavam a mais bonita do bairro, todosqueriam me namorar, mas nenhum deles fazia meu tipo. E quando eu tentava me interessar por um deles vinha aquele corpo moreno do meu padrasto naminha mente, bati no rosto e dizendo: pra mim mesma. “Crie vergonha nessa cara, esquece esse homem,ele não te pertence". — Mas não adiantava, então pensei, se eu passasse uma noite com ele, quem sabe esqueceriae que tudo não passava de um capricho meu, entãofui à luta! — E o que você fez? Perguntou Cristóvão Cruz. — Bom, comecei a estudar, e mergulhei a minha cabeça nosestudos e
— O que? Por exemplo, — perguntou Cristóvão Cruz. — Ela fazia todas as vontades dele, assim comodeixar o chimarrão pronto antes do jantar e o drinque depois, isso ela fazia, mas não alcançar atoalha depois dele sair do banho, e isso eu fiz. Bom, quando ele saiu do banho, eu gentilmente alcancei a toalha, ele me agradeceu, depois do banho tomado sentou sobre o sofá da sala pra tomar seu chimarrão. Eu me sentei de frente deleem outro sofá. E toda vez que eu enchia a cuia dechimarrão, eu tinha que me abaixar para pegar achaleira, que no interior naquela época ainda não havia garrafa térmica, e neste caso fazia aparecer meus seios, e de vez em quando, eu cruzava as minhaspernas. E os olhos dele percorriam os meusmovimentos, e co
— E depois que vocês viajaram, o que aconteceu? — Quando estávamos dentro da picape seguimosdestino a Uruguaiana. Sentei perto dele de minisaia colegial e ficava levantando as pernas pra cimatoda hora, e abaixava seguidamente deixando ele nervoso, que quase bateu o carro numa árvore porficar olhando as minhas pernas! Vanessa olhou para ao lado colocando a mão sobrea boca rindo ao lembrar-se da cena. — Porque está rindo? Perguntou Cristóvão Cruz. — É que, era engraçado ver a cara dele, um homem sério e conservador ficar vermelho quandoeu levantava e abaixava as pernas, é claro que hoje penso diferente, mas como estava dizendo: ao chegarmos a cidade de Uruguaiana fomos para uma casa que&nbs
Os policiais torceram o nariz ao ouvir as durascríticas de Dalton, e Júlio viu a expressão de descontentamento, embora sendo seu amigo não quisesse que sua equipe fosse alvo de críticas, ele levantou e disse: — Então seu sabe tudo, não é porque trabalha numpaís de primeiro mundo, que acha tem o direito dechegar aqui criticando nosso trabalho!— Dalton balançou a cabeça olhando no rosto de todos, principalmente a de Júlio e disse: — Perdoe-me Júlio se está ofendido com as minhascríticas, mas se quiser ouvir elogios façam pormerecer, e depois eu não vim por oferecido, vimporque me chamou, mas se já que está insatisfeito com a minha presença, estou indo embora, quetenho mais o que fazer, tem bandidos perigosospra eu colocar atrás das grades. E não vou ficar aquiperdendo o meu tem
— E como vai fazer, vamos intimar que elasvenham até aqui na delegacia? Perguntou Júlio. — Não, eu mesmo vou até a casa dos familiares, providencie um computador pra eu analisar todasas informações que eu receber dos familiares e um carro, isso é possível? — É claro, que sim! Dissera Júlio: pode contarcom a nossa ajuda, desde que, este mistério seresolva o quanto antes! — Está bem, prometo empenho nesta investigação,vou estar no cangote deste psicopata, não voudeixar ele em paz! — Dalton foi até o hotel onde se hospedava, Júlio providenciou um computador e um binóculo e umcarro pra que ele fizesse suas investigaçõesparticulares com ajuda de Júlio.
Aochegar ao prédio da clínica de Cristóvão Cruz chamava atenção pela sua elegância, cada sessãousava um vestido de cor diferente, e na terceirasessão usou um vestido vermelho, despertando curiosidade em todos que frequentavam a clínica. — Boa tarde Doutor! — Boa tarde! A Senhorita está bonita hoje, parece estar bem melhor do que nas últimas sessões! — Estou me sentindo bem melhor! — Que bom, deite-se e procure relaxar, a propósitoestá mais calma hoje? — Sim, estou Doutor! — Bom, na última sessão, deixa me ver se euanotei! Há está aqui, você di
— Admira-me você ter uma mãe que é uma santa em compensação a filha é! — Veja bem o que vai dizer? Sou uma mulher apaixonada, não tenho culpa do que aconteceu comigo! — Você não sentiu remorso vendo seu padrasto setorturando daquele jeito? Perguntou Cristóvão cruz. — Não! Eu estava adorando! Naquela época, eu erauma jovem egoísta e individualista que só pensava em mim, e em mais ninguém, e não estava nem aipra ele, o que eu queria era passar uma noite com ele pra me livrar daquela obsessão que estava melevando à loucura. — E o que foi que aconteceu depois? — Depois de ter se torturado vendo aquele monumento de mulher
Depoisde termos tomado chimarrão. Jantamos e voltamospra sala.Nós dois éramos como se estivéssemos casados e que estávamos emlua de mel. Eu estava sentada de frente com as minhas pernascruzadas, e vi a palidez no rosto dele, e perguntei: — O que está acontecendo com você Jandir estátão pálido? — Como assim? Perguntou ele. — Há... Já sei deve ser o calor vou chupar um picolé para me refrescar, quer um? — Não. Obrigado! — Peguei um no frigobar, e comecei a chupar lentamente com a língua, e de vez em quando passava no meu pescoço, e nos meus seios, olhando para ele com um olhar de malicia, e dizia: &