— Mas quem é o senhor para me dar lição de moral?
— Eu ainda não acabei, você precisa ouvir algumas verdades. E seja humilde pelo menos uma vez na vida, admita que você errou! Será que com tudo que sofreu não aprendeu nada? Olha para os lados e veja quantas pessoas gostariam de ter a oportunidade de poder estudar e ser alguém na vida, sendo uma grande advogada. Deve ter ouvido muitas histórias de padrasto maltratar seus enteados, ou até mesmo os próprios pais maltratando seus filhos, sofrendo abuso sexual coisa que eu não fiz, sabe disso melhor do que ninguém, mas prefere fechar os olhos e ouvidos por causa desse seu orgulho. Vá abra seu coração aceite os fatos, eles estão aí. Só não vê quem não quer. E contra os fatos não há argumentos.
— Orgulho do que?
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No dia seguinte. Chegou à casa de Yasmim um senhor de cabelos brancos aparentando a idade de 60 anos, magro e com os olhos claros. — Pois não? Perguntou: Yasmim! — A senhora que é advogada Vanessa? — Sim sou eu, em que posso ajudar? — Minha filha está presa gostaria que aceitasse o caso e tirar ela da prisão! — O que ela fez? — Ela é acusada dos últimos assassinatos que andam falando, esses que deu na televisão! — Ainda os dois estavam conversando quando surgiu Claudete na sala surpresa.
Dez dias depois... Yasmim tivera que mudar seus planos, não se mudou para Porto Alegre, continuou morando na cidade de Florianópolis, cuidando dos filhos de Davi. Embora não morando juntos, suas filhas fizeram amizade com os três filhos de Davi, Jandir que pensava em morar na serra gaúcha mudou se para uma cidade mais próxima de Florianópolis cuidando de um campo de plantio de hortaliças. Fernando de malas prontas para voltar à cidade de Porto Alegre. Chegou à conclusão que a sua missão acabou. Ajudou a amiga a encontrar sua família. E era dono de um restaurante. Sua esperança de conquistar seu grande amor acabou. E vendo ela dar mais atenção às pessoas que ela mais amava. E em sua opinião não tinha mais lugar no coração dela. Entendeu que era só sua amiga. E nunca ela o olharia como homem, sentiu-se aliviado e pensou consigo mesmo, ”Missão cumprida”. Agora vou poder recomeçar a
Desde criança gostei de ler e fazer palestra em que eu era coordenador de grupo de jovens. Meus pais eram católicos. E eu nasci com a devoção de ser um líder comunitário. Gostava de ouvir histórias que a minha mãe contava, até que um dia resolvi escrever um livro baseado na história que a minha mãe me contava antes de dormir. Bons tempos aqueles que eu vivia no interior trabalhando na lavoura. Com 22 anos vim pra cidade grande. Conheci um mundo diferente daquele que eu estava acostumado a viver. Tinha liberdade em tomar banho de cachoeira em águas cristalinas. Sentir o cheiro dos campos, levar a criação de gado para os matos da região. Na cidade grande conheci o paraíso, mas também o inferno quando fui feliz e sofri decepções em que perdi uma filha e a esposa quando ela ganhou a filha, e morreu não resistindo. E perdi.
Eram dez horas da manhã num verão, e um sol escaldante raiando sobre as praias de Florianópolis. E mais um corpo foi encontradosobre as areias das praias Catarinense, sendo a terceira vítima assassinada de forma misteriosadentro do seu próprio carro. A vítima era do sexo masculino degolado por uma navalha no pescoço, assim comoaconteceu com as outras vítimas no mesmo ritual, e comas mesmas características. Para a polícia era um mistério.No local do crime não havia vestígios de que fosse assalto, ou crime passional. Porque eramencontrados os documentos, ecartão de crédito, despistando a hipótese de ser assalto, ou que fossem usuários de drogas. E sendo assimseriam vítimas d
Numa tarde de verão ainda havia sol quente. Eramseis horas da tarde quando entrava na clínica psiquiatra uma lindamulher, elegante loira de olhos verdes. Ela usava umóculos de lentes claras com um vestido da cor cinza,cabelos presos sem batom em seus lábioscarnudos, “era uma mulher de classe”. Os funcionários que trabalhavam na clínica ficaram espantados com a beleza clássica da misteriosa mulher que passavapelo saguão da clínica dirigindo-se até um balcãoda recepção com um olhar de pânico pedindoajuda urgentemente. — Por favor, eu preciso me consultar com psiquiatraCristóvão Cruz! — A secretaria ficou olhando e admirando a beleza e a classe, e elegância. — A senhor
Dominada por esta tal Elisa,começo tirar peça por peças das minhas roupasintimas. Assim como sutiã e calcinha, entre outrasdeixando uma capa preta sobre o meu corpo. Oproblema é, que quando me transformo em Elisanão lembro quem eu sou, esqueço que sou uma advogadarenomada, e esposa de um respeitado delegado de polícia. E quesou uma dama da alta sociedade respeitada. Só não sei como consigo me transformar nessa mulherdiabolicamente sedutora, e sensual. E eu comoVanessa sou conservadora e religiosa que vou àsmissas todos os domingos. Sou respeitada portodos os vizinhos. — E como foi, e quando começou? — Tudo começou quando
Um mistério se acercava em volta de Vanessa. Os segredos que ela guardava a sete chaves poderiam comprometer sua liberdade. Havia uma bagagem que ela carregava e não sabia como livrar-se. Um peso que carregava parecia uma tonelada, e a responsabilidade de erros do passado que cometeu estava resultando em falta de memória. Seria um distúrbio psicológico? Ou desvio de caráter? No decorrer da história vai levantar muitas suspeitas de que ela possa ser a principal suspeita de três assassinatos que o próprio marido dela como delegado estava investigando. Até porque Júlio era um delegado bem conceituado e respeitado que estava sofrendo várias pressões que vinham de todos os lados. Era dos pais das vítimas que estavam revoltados e inconformados com a perda dos entes queridos. Saudáveis de boa reputação na sociedade de Florianópolis. Eram jovens
Eram dez horas da manhã num verão, e um sol escaldante raiando sobre as praias de Florianópolis. E mais um corpo foi encontradosobre as areias das praias Catarinense, sendo a terceira vítima assassinada de forma misteriosadentro do seu próprio carro. A vítima era do sexo masculino degolado por uma navalha no pescoço, assim comoaconteceu com as outras vítimas no mesmo ritual, e comas mesmas características. Para a polícia era um mistério.No local do crime não havia vestígios de que fosse assalto, ou crime passional. Porque eramencontrados os documentos, ecartão de crédito, despistando a hipótese de ser assalto, ou que fossem usuários de drogas. E sendo assimseriam vítimas dos traficantes por dívidas, mas ahipótese foi descartada segundo a polícia não havia substância química nos corp