Neste volume, o pirata Ônix viverá muitas aventuras e fica claro que ter assumido um lugar no mundo de fato pode mudá-lo. Aqui você também poderá ver o herdeiro de Ônix, chamado de pirata Escarlate, em ação num mundo numa época na qual o pirata desapareceu. *** As aventuras deste volume são: Flor-de-Lis (em 4 capítulos) Espadas (em 1capítulo) Ela-Ele (em 1 capítulo) Circo (em 1 capítulo) Alto mar( em 2 capítulos)
Ler mais(Uma aventura pirata completa em 1 capítulo!)Quando o pesadelo se torna realidade, fazer de conta se torna mais do que uma brincadeira. Passa a ser vital para sobreviver.O ano era 533 no Novo tempo. O rei Ulysses de Valdrick havia morrido já fazia sete anos. O novo soberano governava com mão de ferro. Mortes e mais mortes eram decretadas a todo o momento. Quem não pertencia à nobreza não passava de um escravo nas mãos da coroa. O novo rei fazia o antigo parecer justo, embora ele nunca tivesse sido. Por isso, o pirata Ônix Pedra-Negra o havia desafiado tantas vezes. Mas Ônix havia desaparecido fazia anos. Era um dia nublado e frio do lado de fora. Do lado de dentro, o pequeno quarto estava iluminado fracamente por uma lamparina. Um sopro de esperança. A janela estava fechada. Havia três mulheres, cobertas por capas longas. Duas tinham os capuzes jogad
- A tripulação em ação -Quase meia hora depois, os navios se tocaram. Ah-Tem-Dente calculou bem onde a placa de metal deveria estar, escondida pela bandeira. Todos os tripulantes da embarcação pirata caminhavam no convés em direção à amurada com as mãos para cima, mostrando que não estavam armados. As espadas, claro, estavam todas próximas à amurada para a qual caminhavam. Em verdade nem todos estavam com as mãos para cima. Ônix estava enrolado numa corda e era carregado por dois truculentos marujos, estes sim com as mãos e o capitão para cima.Todos os piratas pararam no limite do navio de Ônix, mais concentrados no centro do que em linha. Podiam ver os soldados, quase todos no conv&ea
(Uma aventura pirata completa em 2 capítulos. Este e o próximo!) Prelúdio- Vamos continuar? -Hoje eu não tenho certeza inclusive se não tenho certeza ou não e o que quer que ela me pergunte eu vou direcionar para essa encruzilhada.– Vamos continuar? – a psicóloga me pergunta, facilitando meu trabalho de dar trabalho a ela. A pergunta padrão se refere ao assunto que começamos a abordar na última sessão, sobre o que eu considero real e ilusório, mas serve como uma boa deixa para o que trago. – Excelente questão – digo, usando as palavras dela para levá-la para bem longe dos seus
(Uma aventura pirata completa em 1 capítulo!) Prelúdio- Roscharch –Tudo pode ser um espelho quando você está presente. E estou novamente na sala da minha psicóloga. Ela pega uma pasta e me diz:– Vou lhe mostrar imagens e você me diz o que vê.Ela mostra um borrão preto num fundo branco. Uma clássica lâmina de roscharch.– Ahm... eu preciso mesmo ver algo aí?– Pode me dizer se não enxergar nada – ela me responde. – Mas, se olhar bem, deve acabar enxergando algo.Ante a ideia de ser pior não ver nada a ver algo, arrisco:– Vejo um dragão, com asas abertas.
(Uma aventura pirata completa em 1 capítulo!)Prelúdio- Inspiração -Encontrar a solução de um problema pode se tornar um problema quando quem precisa encontrar a resposta é quem gera os problemas e, sejamos francos, a maioria de nós neste mundo se enquadra nisso. Até porque, não fosse assim, provavelmente nem estaríamos mais aqui. Se você, como eu, considera que tudo tem uma razão de ser.Estou nesta sala, diante de minha recém contratada psicóloga, para encarar/considerar mais de uma possibilidade.Custei a encontrar uma boa profissional e, claro, ela tinha de ser tão linda quanto inteligente. Um complicador com o qual preciso lidar. É só eu ignorar esses olhos atrás desses óculos. E essa mexa de cabelo escapando do coque enroscado feito u
(Uma aventura pirata completa em 1 capítulo!)Prelúdio- Quem queremos ser –O divertido de conversar com minha nova psicóloga é que ela não é divertida e a seriedade dela me provoca a provocá-la.– Acha que sua escrita pode afetar positivamente a vida das pessoas – a psicóloga me pergunta.– Se não fosse o caso, eu me tornaria um político, porque se fosse para não fazer diferença positiva alguma ou fazer alguma negativa, eu ia querer fazer direito. – respondo. – E por isso escolhi começar a pela história do pirata Ônix, dentre tantas outras que tenho a contar. A história do pirata é divertida e diversão é sempre bem-vinda. Ajuda a descontrair, enquanto tento passar valores mais profundos, num seg
- Desfecho -– Você, Ônix Pedra-Negra, assassino de meu irmão, foi julgado por mim e aqui estamos para executar sua sentença – disse o capitão, do alto do castelo de popa, acima da cabine principal de seu navio. As três mulheres aprisionadas abaixo dele não conseguiam ver seu rosto, mas escutavam claramente suas palavras.Ônix recuou um passo. A corrente prendendo seu tornozelo ao mastro principal o limitava tanto que era besteira explorar seu alcance total. Era mais sensato, aliás, não fazê-lo, na possibilidade de algum dos marujos ali não perceber que ele poderia ir um tanto além. Um tanto que poderia permiti-lo agarrar o incauto e usar isso como vantagem. O que, sinceramente, Ônix duvidava que fosse acontecer.– Fiz o que precisava ser feito – Pedra-Negra falou. – Não o que eu desejei.
- O capitão marujo -O misterioso capitão daquele exuberante navio era um homem que usava botas e camisa igualmente marrons. Da mesma cor era o colete de couro todo coberto por fivelas. Na cabeça um enorme chapéu de aba larga. Tal vestimenta trouxe suspeitas a Ônix de quem seria o adversário. O pirata Pedra-Negra, no entanto, preferiu não cogitar aquela possibilidade. Mas os braceletes, também cobertos de fivelas, eram bem característicos.O homem, que insistia em ocultar seu rosto sob o chapéu de aba larga, trazia uma lamparina acesa em pleno dia ensolarado.Ao sinal do capitão, um de seus marujos amarrou a lamparina no parapeito. Só depois o homem no comando finalmente retirou o chapéu e olhou para Ônix.O capitão era um homem careca. A barba era rala e não tinha sobrancelhas. Seus olhos negros lembravam o
- A terceira -Ônix detestava admitir, mas, fosse quem fosse o misterioso capitão daquele navio, tinha seu mérito. Tal homem havia lhe aprisionado juntamente com três mulheres de sua tripulação. As únicas três mulheres em sua tripulação no momento. O homem queria ter certeza de que ele realmente se importasse.A julgar pela corrente tão bem medida a prendê-lo no mastro e pela exibição das três prisioneiras diante dele, havia algo planejado, e Ônix mordeu os dentes, ainda mirando a última prisioneira.Ônix conhecia aquela mulher ruiva bem antes de ela ser convidada a fazer parte de sua tripulação e ser apresentada ao seu navio naquela noite, juntamente com Apelada e Mudinha. Fez questão de deixá-la por último. Queria garantir que a história dela fosse entendida pelo