cap.6
Abriu a porta para que Esmeralda entrasse quando Dalila o avistou vindo em sua direção após fechar a porta de esmeralda, ela rapidamente abriu a porta do carro e entrou evitando sua ajuda, ele apertou os lábios em um sorriso divertido e voltou ao volante, a sua animação era aparente e nem mesmo ele entendia o porque da tal emoção.— Onde a senhorita esmeralda quer ir? — perguntou-a ao se sentar ligando o carro, enquanto buscava a garota pelo retrovisor, mas ela se mantinha encolhida atrás do banco do motorista.— Me leve ao centro, tem muitas lojas de bebês conhecidas — Pediu gentilmente, Dalila a olhou furtivamente e estranhou aquele olhar como se o conhecesse.— Então ao centro!Chegaram ao centro em quase meia hora, Vittorio andava ao lado de esmeralda sempre tão próximo, aquilo deixou Dalila com uma pulga atrás da orelha, porém não deu importância, seja o que fosse, ela agia como se não fosse da sua conta.Dalila diminuiu os passos, a fim de não ouvir nada do que conversavam, após os braços serem entrelaçados, isso a deixou constrangida, enquanto ia ficando para trás, na mesma intensidade ia atraindo olhares.— Está sozinha, senhorita? — Perguntou um homem ao passar ligeiramente seu olhar preocupado, mas Dalila o ignorou.— O centro não é um lugar seguro para uma garota sozinha — Comentou outro ao passar por ela a encarando descaradamente com malícia.Dalila mal percebeu estar começando a se perder entre a multidão, que algumas vezes esbarravam nela a deixando ainda mais ansiosa, normalmente ela nunca ia a essas partes da cidade tão agitadas ainda mais final de ano sua mãe a levou algumas vezes, mas sempre a mantinha a segura sempre segurando firme em sua mão.Ela ainda conseguia ver os dois por entre as pessoas até que sumiram de sua visão, naquele momento a respiração de Dalila pesou, não conseguindo encontrá-los nem se conseguisse correr entre as pessoas tentando acelerar os passos, mas era inútil tentar os encontrar em meio a tantas pessoas.— Olha que garota mais tolinha — Comentou rindo já próxima à sacada da loja, podendo visualizar a menina presa entre a multidão tentando andar sem conseguir raciocinar para onde ir.— Então essa é a filha do seu marido? — perguntou tentando não expor a preocupação de vê-la tão atordoada andando em círculos.— Sim, — confirmou se divertindo com a pobre menina. — se eu deixasse ela aqui, aparentemente ela nunca encontraria o caminho de casa, tão boba — riu alegre, claramente já podia entender que tudo que acontecesse de ruim a garota seria como uma realização para aquela mulher frívola.— Quantos anos? — Perguntou disfarçando o interesse. — Afinal como pode ser tão desorientada em meio a multidão.— Quinze anos ainda, isso vai ser uma tortura para mim, ter que lidar com essa pirralha — Murmurou com a voz arrastada contraindo os lábios chateada.— Ela não parece ser rebelde.— Parece, não é? O pai tem o controle total da sua personalidade, ela não o contraria em nada, aparentemente ela teve um dia agitado ontem.— contou em êxtase batendo palmas discretamente.— O que quer dizer?— Ela não é tão santa assim quanto aparenta, Aurélio me contou que ela aceitou presentes caros de alguém, ele não quis tirá-los de seu quarto na frente da garota, mas quando ela chegar em casa, ele já terá jogado todas aquelas porcarias fora! — contou com olhar maldoso — Vittorio a encarou ferozmente, mas em segundos disfarçou e seguiu entre a multidão e puxou a garota pela mão a tirando do meio das pessoas, Dalila o seguiu com os olhos fixos à suas costas largas tentando aliviar a tontura após tentar passar pela multidão, Vittorio por sua vez seguia Atropelando as pessoas pelo caminho sem se abalar levando a garota, ele sentia novamente a sensação do seu toque franziu o cenho com a sensação delicada e estranha que era.— A garota está entregue! — anuncia a colocou em cima da calçada quase levantando pelo cintura.— Ok — Ela Deu de ombros fazendo bico desgostosa da vida pela diversão ter acabado.— Obrigada. — Murmurou sem o encarar, voltando a seguir a madrasta envergonhada.Enquanto a mulher escolhia as roupas, Dalila se sentou em um dos sofás de espera, observando a confusa, porque não era uma loja de roupa de bebê, e sim adultas, isso a deixou empolgada mais uma vez, já que como toda moça vaidosa, ela adorava a moda.Mas se limitava a olhar, se mantinha sentada no sofá, já que sabia que não podia comprar nada e já tinha uma ideia de que sua madrasta não lhe daria nada.Vittorio sentou em outro sofá a observando com semblante desanimado, enquanto a sua madrasta escolhia quase um guarda-roupa inteiro.— Você não escolhe nada? — Perguntou ele, atraindo sua atenção.— Ah! Não! — respondeu tímida ainda evitando o encarar, mas era difícil não perceber algumas moças da loja observando Vittorio dos pés a cabeça, mas ele mal percebia ou não se importava, naquele momento para aquele homem não havia mais ninguém ali, a não ser Dalila, mesmo que tivesse que disfarçar às vezes.— Estuda? — tentou puxar assunto novamente.— Não mais.— Pela sua idade, ainda era para estar na escola.— Sim, mas meu pai decidiu encerrar antes que terminasse o último ano — Ele ficou mais uma vez pensativo, ele sabia haver algo errado.— Por que ele encerraria seus estudos?— Não sei, depois que minha mãe morreu mudou muita coisa.— Mas você é muito jovem, tem problemas na escola?— Óbvio que não, minha mãe sempre me ensinou a ser forte e inteligente, a estudar muito e não deixar nenhum homem me diminuir quando eu… se um dia decidir me casar— Você ainda é muito nova para pensar nessas coisas, peça a seu pai para que volte a estudar.— Ele não... Ele vai recusar... — comentou desanimada, enquanto Vittorio já havia percebido o lado de seu rosto com uma mancha discreta avermelhada.— Ah então era disso que ela estava se referindo — Riu com desgosto, ele mal conseguia entender o que estava sentindo ao ver aquela marca no rosto da garota, Dalila também não o questionou sobre o que estava falando, já que estava com receio da sua madrasta pensar algo errado, apenas escolheu um sofá mais distante e ficou sozinha balançando as pernas, impaciente.— Então? O que acha? — Perguntou a barriguda ao sair do vestiário com seu vestido novo, Vittorio apenas a encarou sem vontade e aprovou o vestido voltando a relaxar sobre o sofá enquanto ela seguia novamente para o vestiário.Dalila observava os sorrisos das lojistas ao observar Vittorio enquanto cochicham, pareciam deslumbradas pelo homem elegante de corpo esportivo esparramado no sofá entediado com a cabeça apoiada no encosto.— Unf... Ele nem é bonito — Resmungou contorcendo a cara cruzando os braços, emburrada, e novamente começou as caretas de tédio, brincava de soprar o fio de cabelo solto sobre o rosto, enquanto a madrasta saia novamente do vestiário com mais um vestido elegante, Dalila evitava olhar a cada saída, no final ela saiu cheia de sacolas, cujo vittorio também a ajudava levar já que esmeralda não carregava nada com a desculpa da gravidezSeguiram finalmente para a loja de bebê, Dalila se manteve indiferente a Vittorio, enquanto Esmeralda se mantinha mais próxima que nunca sem vergonha nenhuma de demonstrar que tinham uma relacionamento extraconjugal.— Parece até que ele é o pai, supostamente devem ser muito amigos — Sussurrou novamente pensativa.Passaram horas exaustivas, até finalmente a lavessem para comer algo, nesse momento, Dalila ficou mais animada, Vittorio por sua vez continuava a observar cada gesto, cada birra silenciosa, cada reação como se fosse a coisa mais interessante de se ver na cidade e em toda a sua vida enquanto tentava manter a discrição, sabendo o gênio ruim que esmeralda tinha.Dalila Voltou para casa dormindo sobre o banco, assim que ele estacionou o carro em frente a casa, fingiu que a chave caiu e se demorou a encontrar, então Esmeralda saiu impaciente quando viu que ele parecia ter perdido o objeto e ainda estava procurando.Ele se ergueu com a chave em mãos e se virou para observar a garota adormecida, sua mão fria tocou em sua bochecha vermelha sentindo o peito apertar, aquele machucado o deixou comovido, a achava tão delicada, mas logo se posturou novamente quando seu toque a despertou, rapidamente ela cambaleou para fora do carro assustada e vittorio saiu do carro e seguiu para o porta-malas entregando todas as coisas a elas e partiu.Cap.7Após o nascimento dos bebês passaram-se três meses, não foram os melhores meses porém não foram conturbados como pensou que seria, apesar de não se alimentar direito e seus estudos terem sido realmente excluídos da sua vida. Ainda assim havia a biblioteca lugar no qual não era proibido frequentar, pelo menos ali.Aquele lugar era seu ponto de equilíbrio. Com a iluminação limitada, ar seco, uma grande mesa de leitura e uma luminária para dar melhor iluminação ao local onde as páginas iriam ser lidas, Dalila deitava-se sobre a mesa e relaxava em meio aos livros amontoados ao seu redor que eram lidos um por um gradativamente.Já fazia tempo que ninguém entrava na biblioteca, o cheiro de mofo às vezes era trazido pelo ventilador e mesmo que Dalila cuidasse do local ela não conseguia fazer isso com a frequência que precisava, além disso, o seu pai demitiu a maioria dos empregados deixando apenas a pobre Monalisa.Dalila por sua vez também foi obrigada a cuidar da grande casa, então a
Cap.8 Vittorio ganha a confiança de AurélioSua respiração era pesada e os pés descalços congelavam, mas ela continuava a correr incansavelmente, sabia que seu pai lhe maltrataria mesmo que não tivesse feito nada de errado.Conseguiu chegar até um posto de gasolina, mas não havia ninguém, mal parecia estar funcionando, a lojinha antiga estava fechada e o frio já estava sendo torturante até avistar um banheiro ao lado da loja.Porta pichada, a fechadura parecia não funcionar para trancar mas ela mal se importou apenas entrou, sua visão foi tomada pelas varias divisórias dos banheiros com as portas quebradas, as paredes minadas, limo acumulado, da pia não caia água, algumas nem tinham mais torneiras. Dalila andava pausadamente pelo chão úmido e grudento com crosta grossa, tinha certeza que esse lugar estava abandonado, mas não se importava apenas queria encontrar uma divisão que pudesse se esconder por alguns minutos até seu pai desistir.— Estou falando sério, eu vi uma garota entrar a
Cap.9 aceito o trabalhoAmbos os homens saíram do quarto e seguiram em silêncio pelo corredor, rapidamente Monalisa passou levando uma bacia com água e pano entrando no quarto de Dalila ainda enrolada no sobretudo, dormindo.Após molhar o pano começou ao menos limpar o rosto sujo da garota sem segurar o remorso e o asco, ela não sabia bem o que acontecera, mas torcia para que ela não estivesse machucada em meio a todo aquele sangue respingado.— Queria conversar com o senhor...? — Inquiriu seu nome.— Vittorio.— Senhor Vittorio! Fico feliz em te conhecer e me sinto agradecido por salvar a menina.— Qualquer um o faria. — Disse frívolo, enquanto acompanhava Aurélio que demonstrava desconforto com a presença forte que esse homem transmitia de impetuosidade.— Sim, mas foi o senhor que fez, acredito que seja segurança ou algo assim? — Perguntou curioso ao entrar no escritório.— Sim, eu sou segurança às vezes.— Sinto que você é alguém confiável, eu poderia solicitar seus serviços nessa
Cap.10— O que está comendo? — Perguntou Monalisa perplexa ao entrar no quarto trazendo o absorvente, Dalila parou de mordiscar o chocolate e a encarou com os olhos esbugalhados.— Não foi você?— Não! — Fez cara de pânico ainda de pé próxima à porta.— Mas... Você jogou aqui na cama.— Não foi eu, mas você parece está bem melhor.— Sim! Engoli um desses comprimidos, agora estou bem. — Disse mais disposta e animada.— Mas quem comprou essas coisas? — Perguntou pegando as outras duas barras restantes e a caixa do remédio aberta. — Será que foi Auro? — Impossível... — Foi quando lhe veio Vittorio em seu pensamento, então se sentou próxima a ela para cochichar. — Tem um homem na casa.— Um homem?!— Sim, parece ser o segurança, mas não sei quem é, parece que seu pai colocou ele para te vigiar. — Como se já não estivesse ruim. — Murmurou com semblante triste.— Não fique triste, faltam 4 meses para você fazer 18 e então poderá ir embora. — A garota suspirou desapontada.— Para onde, mo
Cap.11— Estou surpresa! — Comentou Esmeralda sentada sobre a mesa com o pé apoiado na cadeira entre as pernas de Vittorio. — Sei que planejamos isso a uns anos atrás, mas não sabia que você realmente vinha atrás de mim. — Disse arrogante.— Foi uma coincidência, mas não pretendia vir.— Auro me contou que aquela coisinha quase sofreu um estrupo e você matou os dois homens, é uma pena, agora você é um herói! — Bufou como se não tivesse gostado.— Mesmo sendo quem eu sou, nunca permitiria que fizessem algo do tipo no meu território.— Você se interessou por ela? Para salvá-la?— Está equivocada, ela nem sabe que eu a salvei, eu apenas vi uma garota em perigo não tem nada a ver com interesse.— Bom, estou feliz que esteja aqui, eu quero que essa garota vá embora! Auro vem lhe dando uma vida boa e tranquila, eu quero estragar isso.— Por quê?— Ela ficaria na casa até os 18 anos, mas Auro estendeu para mais um ano e eu não sei porque, algo relacionado a herança da mãe, mas não entendo.—
Cap.12 A obsessão de Vittorio A noite Dalila se arrumou com a ajuda de Monalisa que deixou a garota deslumbrante. Os convidados já estavam chegando, o casarão estava ficando cheio, as pessoas davam voltas pelo jardim.Vittorio também estava impecável, não se importou em estar vestido na sua forma natural, atraia olhares encantados das moças que o via enquanto ele apenas bebia com a cabeça ainda em Dalila deitada na grama, pensar nisso mexia com sua cabeça o tempo inteiro mesmo que quisesse evitar, era um caminho sem volta e piorou quando viu Dalila descer as escadas lenta e tímida enquanto dezenas de olhares lhe observava.— Não me diga ser essa a garota? — Perguntou o homem para Esmeralda.— Sim, agora a festa está começando. — Murmurou olhando a menina com inveja e maldade.— Vai ser uma honra dar prazer àquele diamante, ela me deixou excitado só de olhar. — Confessou animado. — Mas parece tão tímida.— Ela é, mas vamos animar um pouco.— Dalila! — Chamou-lhe uma voz que imediatame
Cap.13 provocante— Essa agonia nunca vai ter fim... — Sussurrou se virando para a porta apoiando os braços vendo novamente sua ereção forçar as calças. — Tenho que sair daqui... — Sussurrou abrindo a porta lentamente.— O que faz aqui? — Perguntou o fazendo apertar as pálpebras e os lábios incomodado com a situação.— Só queria saber se estava bem.— Era só bater a porta.— Respondeu tímida dobrando as pernas para esconder o corpo, ele tentava criar coragem para encarar a garota após ter tido uma ereção quase tão espontânea.— Esqueça aquilo que aconteceu, eu te devo desculpas.— Tentou falar sem a encarar, mesmo que a tentação estivesse ali. — Apesar de acreditar que não fiz nada de errado.— Confessou e no mesmo instante sentiu algo bater em sua cabeça, não havia machucado, ainda assim mexeu um pouco com ele então se virou para encarar a garota que agora o encarava imparcial.— Não fez nada de errado? — Perguntou com desdém. — Não, senhorita Dalila... — Ficou mudo quando ela se levan
Cap.14 você na minha mente — Claro que sinto, esse é um dos motivos para eu estar aqui, você! — Sentiu a mão de Esmeralda viajar pela sua barriga definida explorando cada gominho com sua língua fazendo-o arrepiar ao descer até o cinto da suas calças abrindo sem delongas enquanto os olhos de Vittorio se revelavam em chamas com o toque, suas calças foram ao chão deixando apenas a sua peça intima, os olhos de Dalila correram curiosos até encontrar sua madrasta quando voltou a visão a Vittorio quase teve um infarto ao ver Esmeralda descer sua última peça revelando sua ereção e sua boca se aproximando do mesmo o engolindo pela metade, Dalila apenas tapou a boca e se retirou lentamente, não podia vacilar como da última vez.— Não acredito... — Falou horrorizada. — Droga! — Brigou com a porta tentando trancar, mas era impossível, não é como se estivesse fugindo, mas ela queria sumir. "Se eu tiver que ver mais uma vez essas coisas eu vou pular da janela... Droga! Minha janela nem é tão alta