Cap.95Vittorio finalmente havia chegado em sua nova casa com sua família, dessa vez teve coragem de contratar mais três empregadas além de Edna está ali também ansiosa para conhecer os novos membros da família. Dalila percebeu que a casa estava cheia de seguranças, apesar de que sua chegada não foi anunciada para ninguém Vittorio queria cuidar de tudo e dar toda segurança possível para Dalila e seus filhos.— Edna! — Chamou Dalila surpresa ao vê-la.— Dalila, você está muito bem, que bom que está de volta, pensei que Vittorio desistiria de você — comentou ela ao cumprimentar a menina.— Pelo visto, não — Disse Dalila sem fôlego olhando ao redor na sua nova casa.— Bom… vocês terão tempo para conversar, sargentão, depois passe um tempo com meus herdeiros eu quero finalmente passar um tempo com Dalila, quero levá-la para sair, porém está muito frio para levar as crianças. — comenta Vittorio ao mesmo tempo que mantêm o olhar preocupado em seu celular.— Para onde vamos?— Vamos a
Vittorio tirou a camisa e colocou um pedaço de tecido por cima enquanto Dalila passa o creme de fazer barba por todo seu rosto, e lentamente de uma forma hábil foi tirando toda a sua barba enquanto ele mantinha seus olhos fixos nela.— Com quem você aprendeu a fazer isso? — Perguntou sem demonstrar nenhuma emoção— Antes… quando éramos uma família falsa porém feliz, minha mãe me ensinou a como fazer a barba, brincávamos… com…— Tudo bem — A interrompeu — Já está bom, limpe a espuma e olhe seu trabalho — Pediu entregando o pano para que ela tirasse a espuma, então lentamente ela viu pela primeira vez o rosto de Vittorio sem barba, e até ficou sem palavras, deslizou o dedo pela região. — Está tão ruim assim? Eu nunca tirei há mais de 10 anos, sempre cuidando e amparando— Sério… — Suspirou admirada, enquanto ele se mantém sentado na cama a olhando de baixo. — Você é ainda mais lindo sem barba — Disse sorrindo gentilmente, Vittorio a puxou para seu colo.— Ainda assim não gosto de
Cap.96— Eu nunca vim a esse restaurante — comentou Dalila.— Isso porque aqui não é espaço para crianças — Brincou Vittorio enquanto seguem para a recepção, em nenhum momento ele solta o braço de Dalila, até finalmente conseguirem uma mesa, Vittorio ficou surpreso quando avistou ao lado de sua mesma poucos centímetros a mesa em que Colin estava, por um momento ficou o encarando até os olhos de Colin o encontrarem, lhe deu apenas um aceno educado e voltou a bebericar seu vinho.— Você quer falar com ele? — Perguntou Dalila ao se sentarem.— Quer saber!? Sim — confirmou se levantando assim como Dalila também.— Então fale com ele de novo quem sabe um dia vocês não se resolvem, eu tenho que ir ao banheiro, logo estarei de volta — Avisou Dalila lhe dando um beijo da bochecha então Vittorio se sentou de frente para Colin.Dalila por sua vez seguiu para o banheiro, parou em frente ao espelho ajeitando o cabelo, procurou em sua discreta bolsa preta de couro, seu batom nude e começou a
Cap.97 Era manhã ainda, o sol ainda estava nascendo, os raios de sol entravam pelo vitral iluminando a sala, até a cozinha onde a mesa já estava arrumada, jarra de sucos de morango e laranja, bolo de chocolate e outro de laranja, frutas de vários tipos, e o cheiro de flores frescas no centro, Edna já havia prazerosamente arrumado a mesa do café, com tudo que as duas crianças gostavam, seu sorriso resplandecia, já fazia dois anos cuidando daquelas duas crianças, e estavam crescendo lindamente fortes, a menina e o menino tinham os traços do pai e da mãe em conjunto, a fogo do casal é coisa que nunca se apaga Dalila já havia acordado, e agora arrumava o cabelo com ansiedade, hoje era um dia importante para ela, olhou para o relógio e para Vittorio de pijama azul-marinho, com as duas crianças de pijama de veludo como se fosse fantasias de bichinhos o menino Vitor adorava dinossauros e a menina amava borboletas, ela mais uma vez incansavelmente admirava aqueles três adormecidos e abraçado
Aquele dia parecia está sendo um pesadelo para Dalila que chorava em frente ao túmulo de sua mãe, ninguém conseguia explicar o que havia acontecido para que ela morresse tão repentinamente. Dalia sempre foi uma mulher cheia de vigor e saúde, mas, de repente, caiu doente. Dalila cuidou de sua mãe, enquanto via ela definhar e os médicos dizerem que ela estava muito mal e que não havia mais jeito para ela, mesmo que ela pensasse que poderia ser mentira, mas o que uma menina de quinze anos pode fazer? A menina mesmo tão jovem, já é tão bela quanto sua mãe era, aparência delicada e cabelos dourados com pares de olhos que mais pareciam dois topázios, ela é alta e magra de forma esbelta, não tinha muitas curvas, sua maior qualidade era a sua inteligência, Dalia a criava com valores e respeitos que uma moça deve ter por ela mesma, apesar da figura delicada, ela tinha boas habilidades com musica e até mesmo sabia lutar e usar bem seu corpo ao seu favor, ainda assim isso não significava muito
Capítulo 2 o jantar com Deméter O acordo foi firmado, a intenção de Aurélio era que Deméter viste a menina apenas quando fosse o momento de levá-la, que seria daqui a dois anos. — Agora que o acordo está firmado, quero que ainda amanha organize um jantar na sua casa. — Por que quer a ver tão rápido? — Pergunta com desconfiança. — Quero apenas dar uma olhada no produto e ter uma conversa breve com ela, afinal tenho direito, não voou levá-la, mas no acordo não diz nada que só devo a vê-la daqui a dois anos. — Está bem. — Concordou desconfiado, Deméter então fez sinal indicando a porta e o mordomo que ficara em pé próximo a ele quase imperceptível o conduziu até a saída. — Bom, amanhã vou finalmente saber quanto parecida ela é com Dália. — Comentou sozinho com um sorriso torto estampado no rosto. Enquanto isso a futura esposa de Aurélio se encontra secretamente com um homem jovem em sua casa, e ele parece está bem alterado enquanto conversa com a mesma. — Você ainda vai querer con
Cap.3 — Volto em alguns minutos. — Falou olhando apreensivo para Deméter. Aurélio queria ficar e ouvir o que ele queria falar com a menina, mas não tinha coragem de retrucar e ficar para ouvir.— Agora que ele saiu, me conte, ele está cuidando de você? — Perguntou com total atenção esperando que ela criasse um pouco de confiança.— Ele é meu pai, senhor, como poderia ele não cuidar de mim? — Falou rapidamente, pois tinha medo de contar a verdade a um desconhecido.— Não sei, só estou pensando demais. Espero que ele cumpra sua palavra até o prazo...— Que prazo? — Perguntou confusa.— Não é nada de mais, não houve nenhuma mudança após sua mãe... Você sabe — Tentou novamente arrancar-lhe algo, mas o que podia fazer Deméter? Ele não parecia uma pessoa em quem se pudesse confiar pelo contrário tudo nele gritava perigo. Dalila sentia medo de contar qualquer coisa a ele, já que ele era amigo de seu pai poderia contar-lhe sobre o que ouviu.— Por que está tão interessado em assuntos relacio
Cap.4 encontro na boutique 3 semanas depois — Deixe a menina sair um pouco, venho observando-a e ela não faz nada de errado. — Pediu por telefone. — Eu vou lhe transferir determinado valor, mande-a comprar algo na butique.— Sim, senhor. — Concordou incomodado já que queria manter Dalila presa. Após a visita de Deméter, seu pai estava de bom humor então não havia maus tratos ou atitudes rigorosas, Dalila por sua vez vivia na biblioteca ou lendo no jardim nos fundos da casa debaixo da sacada do quarto do pai onde ele podia a observar e policiar tudo que ela estaria lendo. O velho seguiu silencioso até o quarto da menina que se penteava de forma delicada, enquanto buscava entre os frascos vazios de perfume desapontada. Dalila era bastante vaidosa e vivia se arrumando, seus grandes e espertos olhos de cor quartzo admiravam sua beleza em frente ao espelho, realmente era uma jovem com aparência alegre e delicada. Sorriu com seus lábios finos e levemente rosados em aprovação ao que via,