Cap.13 provocante— Essa agonia nunca vai ter fim... — Sussurrou se virando para a porta apoiando os braços vendo novamente sua ereção forçar as calças. — Tenho que sair daqui... — Sussurrou abrindo a porta lentamente.— O que faz aqui? — Perguntou o fazendo apertar as pálpebras e os lábios incomodado com a situação.— Só queria saber se estava bem.— Era só bater a porta.— Respondeu tímida dobrando as pernas para esconder o corpo, ele tentava criar coragem para encarar a garota após ter tido uma ereção quase tão espontânea.— Esqueça aquilo que aconteceu, eu te devo desculpas.— Tentou falar sem a encarar, mesmo que a tentação estivesse ali. — Apesar de acreditar que não fiz nada de errado.— Confessou e no mesmo instante sentiu algo bater em sua cabeça, não havia machucado, ainda assim mexeu um pouco com ele então se virou para encarar a garota que agora o encarava imparcial.— Não fez nada de errado? — Perguntou com desdém. — Não, senhorita Dalila... — Ficou mudo quando ela se levan
Cap.14 você na minha mente — Claro que sinto, esse é um dos motivos para eu estar aqui, você! — Sentiu a mão de Esmeralda viajar pela sua barriga definida explorando cada gominho com sua língua fazendo-o arrepiar ao descer até o cinto da suas calças abrindo sem delongas enquanto os olhos de Vittorio se revelavam em chamas com o toque, suas calças foram ao chão deixando apenas a sua peça intima, os olhos de Dalila correram curiosos até encontrar sua madrasta quando voltou a visão a Vittorio quase teve um infarto ao ver Esmeralda descer sua última peça revelando sua ereção e sua boca se aproximando do mesmo o engolindo pela metade, Dalila apenas tapou a boca e se retirou lentamente, não podia vacilar como da última vez.— Não acredito... — Falou horrorizada. — Droga! — Brigou com a porta tentando trancar, mas era impossível, não é como se estivesse fugindo, mas ela queria sumir. "Se eu tiver que ver mais uma vez essas coisas eu vou pular da janela... Droga! Minha janela nem é tão alta
Cap.15 interpretando do jeito que quer— Não sabia que a biblioteca era sua. — Comentou indiferente, ela apenas ajeitou o cabelo atrás da orelha e voltou ao seu livro o ignorando.— Você parece estar bem melhor agora, não está mais com vergonha. — Comentou a deixando confusa.— Do que está falando?— De uma garota curiosa que gosta de espiar o que não é da sua conta. — Os olhos de Dalila se arregalaram, ela já havia esquecido daquele dia.— Eu não vi nada! — Balbuciou atropelando as palavras.— Não? Estou curioso, que pesadelo você teve ontem? — Pesadelo?— Sim, quando eu te levei para cama... — Você me levou para cama? — Escondeu o rosto sem se mexer em cima da mesa.— Não da forma como eu queria, admito.— O que eu fiz?— Nada de mais, apenas sussurrou meu nome no sonho, estava bastante ofegante também, se divertiu senhorita Dalila? — Segurou o riso.— Eu não disse seu nome, eu não fiz isso... — Falou envergonhada escondendo o rosto.— Pode sussurrar agora...— Que infeliz! — Resm
Cap.16— Me desculpe, por favor! — Sussurrou implorando quando ele abaixou próximo a ela apertando seu pescoço com apenas uma mão.— Posso não resolver isso hoje… — Eu vou contar pra...— Sua voz foi abafada pelo forte aperto que quase a fez roxa, ele não estava determinado a soltar, mas sabia que não era o momento.— Que somos amantes?, você vai contar que trai ele debaixo do seu teto? Me diga!— Eu vou contar-lhe que você corrompeu a filha dele .— Uhm... Ela é virgem até onde sei, nunca toquei nela tão intimamente como você pensa, por mais que fosse tão atrativa, além disso, ela não é como você, oferecida sem valor, seria muito difícil ter esse tipo de chance. — Murmurava para ela se esforçando para a soltar, finalmente conseguiu e em seguida saiu batendo a porta agressivamente enquanto esmeralda recupera sua alma, com sua revolta crescendo contra Dalila.Passou-se uma semana até Esmeralda se recuperar do ocorrido mentiu ter caído e óbvio que Aurélio acreditou. Ainda que estivesse
Cap.17 um pouco de proximidadeVittorio havia ficado ali encostado em sua porta tentando conter o remorso e a vontade entrar no quarto para ver se ela estava bem, mas os soluços saindo do banheiro estavam o atormentando, nunca havia se sentido tão angustiado como hoje por isso acabou entrando no quarto e trancando a porta com a chave extra que havia escondido.Seguiu pelo ambiente escuro e frio encontrando, girou a maçaneta do banheiro lentamente, encontrou a garota despida com o rosto colado sobre a parede enquanto a água caiu sobre suas costas, mal percebeu que Vittorio havia entrado e estava próximo a suas costas ouvindo seu choro. Hesitou várias vezes segurando a vontade de a segurar em seus braços, sua vontade era de nunca mais a soltar, estava a tão poucos centímetros da sua pele, desejava apenas a tocar e tentar aliviar a sua dor.Ela sentiu sua presença quando percebeu seus braços se apoiando na parede entre seu corpo, a água do chuveiro já não caia totalmente em seu corpo, se
Cap.18 A falsidade— Você tem certeza que ela envenenou os bolinhos? — Insistiu Aurélio enquanto a mulher mentia descaradamente.— Querido, se envenenou ou não, agora não faz mais diferença...— Como não? Eu talvez tenha pegado pesado. —Comentou sentindo culpa.— Não, Dalila está ficando maior e está ficando cada dia mais rebelde, sei que falta pouco para que ela vá embora mas...— Ela não vai!— Por quê?— Ainda não posso deixá-la ir, mas ainda não conseguir convencer Deméter, estamos resolvendo judicialmente, afinal ainda é minha filha eu tenho direitos!— Mande essa garota embora de uma vez, o que quer ainda?— Futuramente você saberá, mas aquela menina precisa ficar na casa até que faça 19 anos, mesmo que eu tenha que brigar com Deméter para isso.— Você parece tão corajoso agora, mas ele é um homem bastante influente, você vai acabar se prejudicando.— Ela é minha filha, eu tenho retidos todos os direitos sobre ela.Pela manhã Vittorio saiu ainda às 5h da manhã, parecia bastante a
Cap.19 a cena se repeteNo dia seguinte antes de chegar na casa de Dalila passou na padaria preferida dela, assim que chegou Aurélio estava saindo mais cedo.— Bom dia, Vittorio. — Bom dia, senhor. — Hoje se quiser você pode tirar um dia de folga, a tarde quando eu chegar vou jantar com a minha família. — E sua filha?— Ela não vai, ela não gosta de sair e pelas coisas que ela anda fazendo também não a levaria. — Explicou de forma fria.— Bom, então eu vou pra casa assim que chegar, amanhã cedo retorno.— Obrigada. — Respondeu.Esmeralda pensou muito no que poderia fazer com Monalisa, até chegar a tarde e finalmente resolver, assim que Aurélio chegou ela correu até o escritório onde o homem estava aparentemente impaciente.— Querido! — Pode entrar querida. — Disse ternamente lhe dando um beijo na testa.— Estive pensando, ao invés de termos que lidar com duas crianças agitadas sozinhos, porque não levamos Monalisa?— Você acha prudente a levamos?— Sim, para nós ajudar com as cria
Cap.20Após finalmente ela se acalmar a deixou no banheiro terminando o banho e seguiu para os fundos da mansão, encontrando Colin, ele acabará de tirar as luvas após o fim do serviço. Colin o encarou dos pés a cabeça ao vê-lo encharcado, mas não disse nada, apesar de serem amigos não se metiam na vida pessoal um do outro.— O trabalho está feito! — Avisou mantendo uma postura ereta como de um soldado, Colin parecia um mordomo, mas as suas tatuagens escondidas pela roupa não escondiam o que ele era, um psicopata que ama limpar os serviços sujos com maestria. Antes trabalhava na perícia, até ser descoberto por seus crimes por Vittorio que lhe fez uma proposta de imunidade, ele passou a trabalhar na casa dele como seu fiel escudeiro, então tudo que fizesse nada era descoberto, nem pistas haviam.— Obrigada e descubra o que está acontecendo com a camada dois, porque os mais novos estão quebrando as regras.— É simples, são mais novos. Já são 5 novatos da camada dois com esses, farei uma