Cap. VINTE E QUATRO

— Ele não é meu amigo. — respondo, mas pela maneira com que o rosto de Gabriel se contorce, sei que fiz besteira.

— Não?! — ele diz, empregando uma nota de surpresa em sua voz. — Então o que é?

— Ela não precisa ficar lhe dando satisfações. — o homem ao meu lado se pronuncia pela primeira vez.

— Ah sim! Parece que ele é seu defensor. — Gabriel retruca e vejo um vinco se firmar em sua testa quando o moreno intrometido se levanta, parecendo disposto a resolver as coisas de uma forma pouco civilizada.

Por uma questão de segurança, levanto-me também e me coloco entre os dois. Encaro Gabriel em um pedido silencioso para que ele não haja de forma impulsiva. Tenho uma explicação para isso, só preciso de uma oportunidade para fazê-la.

Gabriel solta um longo suspiro e percebo aliviad
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