Cap. VINTE E UM

Sou recebida de forma calorosa. Em meio às crianças o tempo torna-se apenas um detalhe insignificante e todos, absolutamente, todos meus problemas parecem desaparecer. Gabriel tem razão em chamá-los de anjos, porque é exatamente isso que eles são.

Depois de participar de algumas brincadeiras, sento-me no chão e aproveito o momento para observar as crianças em minha volta com atenção.

— Posso sentar no seu colo? — um pequeno, cujo nome é Gabriel pergunta, um pouco sem jeito.

— É claro que sim. — sorrio estendendo meus braços em sua direção.

— Você e tio Gabriel não são apenas amigos. — ele afirma convicto, depois de se acomodar em meu colo.

— Somos sim, Gabi. — respondo, sentindo-me um pouco constrangida com a situação.

Agradeço mentalmente por Gabr
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