Implorando

Me recusei a dar um único passo para dentro da mansão de meu dono, então fui de novo levada por ele para dentro, ele pegou em minha cintura de forma grotesca, ele apertou com força para que eu não caísse no chão e saiu andando para dentro da mansão comigo sendo arrastada. Podia ter sido vendida, mas me recusaria até o último minuto de ser dele, fui arremessada no chão da sala, ele me olhou profundamente e jurei que aquele fosse meu último dia viva, pois ele encarava cada parte de mim com um rancor e ódio.

Apenas fiquei pensando o que meu pai havia feito para que ele me vendesse para este homem, qual era a dívida é por que eu fui escolhida como moeda de troca nesta brincadeira. Até onde este homem estava disposto em me manter viva, ele continuava encarando meu rosto e foi no momento que reparei em uma especie de pena vindo de seus olhos que tentei implorar, então olhei para o chão juntei as mãos em uma espécie de súplica e me arrastei para perto de meu agressor, arrastaei olhando para o chão incapaz de encarar seus olhos, agarrei em suas botas escuras com força.

-- Por favor -- implorar jamais havia sido uma alternativa, mas o medo e o desespero falavam mais alto naquele momento eu só queria voltar para casa  -- não tenho culpa da dívida de meu pai, mas não somos ricos me  deixe em paz. Ele pegou em meu cabelo, puxou meu rosto em sua direção é havia uma esperança quando seu olhar se ponderou com minha situação, mas então ele sorriu,  um sorriso atrevido e amedrontador o rosto escureceu e ele apertou com força a minha bochecha com a outra mão livre me deixando incapaz de mover-se para algum  lugar.

-- Eu não vou te devolver -- sussurrou ele mais aflito -- é nem pense em chorar, isto não fará com que eu mude de ideia. Ele se levantou me deixando caída no chão um rápido movimento de cabeça é eu já estava sendo puxada pela governanta da casa, ele virou seu corpo para partir para algum lugar daquele enorme lugar. A governanta me segurava com firmeza, mas eu não podia desistir agora, então lutei com todas as minhas forças para permanecer onde estava até ter alguma esperança de ir embora daquele lugar.

-- Espera -- gritei puxando meu braço para longe da velha que me olhava com um rancor -- é se eu pagar a dívida ? Ele olhou descaradamente para o meu corpo vendo cada curva e cada centímetro demorando em cada parte de mim. Me abracei com força e dei passos para trás com o modo em que ele havia me encarando, seu rosto nublou e seu aspecto ficou ranzinza com o meu movimento.

-- Você não tem nada de valor -- retrucou ele ao meu olhar -- faça apenas o que se pede. Ele virou novamente certo de que eu ainda não tinha entendido a situação que eu me encontrava, ele estava certo, eu não tinha nada de valor, pois nem meu corpo valia a pena, empurrei a governanta para longe de mim me ajolhando novamente no chão.

-- É se eu trabalhar para você -- eu sabia que ele era um empresário um comandante de uma empresa que gerenciava muitas outras em localidades diferentes o que meu pai havia feito com um homem desse ainda era desconhecido para mim, mas eu poderia de alguma forma quitar a sua dívida e ser livre -- posso ser uma de suas secretárias, então quando quitar o que me pai me deve, então poderei ir embora.

-- É uma garota atrevida -- sussurrou ele vindo em minha direção o barulho da bota era insuportável, ele puxou meu cabelo fazendo com que meu rosto sentisse a sua pele da bochecha gelada perto da minha, ele parou perto de meu ouvido fazendo com que meu corpo sentisse uma onde de carga elétrica -- não tenho pretensão de negociar o que já foi acertado é a dívida foi paga menina -- disse ele mordendo a ponta de minha orelha -- ele não te quis lhe fiz um favor. Eu o empurrei com toda força que pude, mas sentia que ele se moveu para trás por conta própria, ainda pude sentir a sua risada ecoando por aquele lugar, então não me contive. Eu pulei para cima dele sem pensar uma única vez no que poderia acontecer comigo. Criei coragem, mas a verdade é que o medo havia dominado a minha reação, pulei para o seu pescoço tentando agarrar com as forças de minhas mãos, mas ele segurava o meu braço me puxando delicadamente para trás minha força era inútil comparada a dele, então com as lágrimas em meus olhos desabei no chão a sua frente. Gritei, esperneia e chutava com toda a minha força suas pernas que não se moviam um centímetro, mas eu continuava em gritos, soluços e chutes e t***s que as vezes dava em mim mesma com os movimentos desgovernados, meu inimigo suspirava olhando para a governanta, que tentou me pegar novamente, mas foi incapaz de me levar para longe.

-- Cala a boca -- gritou ele abaixando em minha direção com os braços cruzados com um certo desconforto em seu rosto -- darei a você o que me pede. Resmungou ele virando o rosto para o outro lado, sequei as lágrimas tentando enxergar seu rosto, mas ele desviava para que não olhasse para mim, eu não tinha certeza de suas palavras e nem se eram verdadeiras, mas esperava que fossem, que ele estava sendo sincero no que dizia, eu tentei chegar mais perto dele, mas ele havia se arrastado para longe ainda mantendo o rosto longe da minha direção.

-- Não vai se arrepender -- disse em seguida  encontrando a minha própria voz presa em soluçõs -- farei um bom trabalho Senhor. Ele se levantou sem olhar diretamente na minha direção mantendo o rosto distante do meu concentrado em olhar para um outro ângulo, parou alguns segundos no meio daquela sala enorme, colocou as mãos em seus jeans, então prosseguiu sem virar seu rosto para mim.

-- Siga a governanta sem fazer barulho.

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